"Arte celeste" por Koraljka Muzic

Investigadora do Departamento de Física e do polo de Ciências do Centra estuda anãs castanhas

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Enxame estelar RCW 38

Enxame estelar RCW 38

ESO/K. Muzic
Koraljka Muzic
Koraljka Muzic
Imagem cedida por KM

Koraljka Muzic, de 38 anos, natural da Croácia, chegou a Ciências em janeiro de 2017 para estudar as anãs castanhas, um dos grandes mistérios da Astronomia. Sempre gostou de Matemática e de Biologia, por isso estudou Física na Universidade de Zagreb, na Croácia, concluindo mais tarde o doutoramento em Astronomia, na Universidade de Colónia, na Alemanha. Os próximos passos passam por analisar estas novas observações. Koraljka Muzic quer compreender o processo de formação destes objetos celestes e que fazem a ponte entre os planetas e as estrelas.

O Observatório Europeu do Sul (ESO) define-a como "arte celeste". Koraljka Muzic, cientista do Departamento de Física e do polo de Ciências ULisboa do Centro de Astrofísica e Gravitação (Centra), é a investigadora principal da proposta de observação, que levou à captura do enxame estelar RCW 38.

Segundo o ESO, as novas observações obtidas com o Very Large Telescope (VLT) do ESO, no Chile, durante os testes da câmara HAWK-I, a trabalhar com o sistema de ótica adaptativa GRAAL, mostram o enxame e as nuvens circundantes de gás resplandecente, assim como os tentáculos negros de poeira a passar através do núcleo brilhante deste jovem conjunto de estrelas.

O HAWK-I - instalado no Telescópio Principal 4 do VLT - consegue examinar enxames estelares envoltos em poeira, tais como o RCW 38, proporcionando uma vista sem paralelo das estrelas que se estão a formar no seu interior. Este enxame contém centenas de estrelas massivas, quentes e jovens, e situa-se a cerca de 5500 anos-luz de distância na direção da constelação da Vela. Um dos seus objetivos é obter imagens de galáxias e grandes nebulosas próximas, assim como de estrelas individuais e exoplanetas.

O GRAAL é um módulo de ótica adaptativa, que ajuda o HAWK-I a produzir estas imagens. O GRAAL utiliza quatro raios laser, projetados no céu, criando estrelas artificiais de referência que são utilizadas para corrigir os efeitos da turbulência atmosférica, o que torna as imagens muito mais nítidas.

Neste trabalho, Koraljka Muzic contou com a colaboração de outros investigadores, nomeadamente Joana Ascenso, Amelia Bayo, Arjan Bik, Hervé Bouy, Lucas Cieza, Vincent Geers, Ray Jayawardhana, Karla Peña Ramírez, Rainer Schoedel e Aleks Scholz.

ESO com Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem de Ciências
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logotipo simpósio

O simpósio internacional sobre “Os impactos humanos na conetividade funcional dos ecossistemas marinhos” realiza-se entre 22 e 25 de maio, no Cineteatro Municipal João Mota, em Sesimbra. Mais de 100 investigadores, gestores marinhos e políticos de 30 países de todo mundo partilham as últimas descobertas na temática e discutem as políticas de gestão e preservação destes ecossistemas.

Sala de reuniões com várias pessoas sentadas

Volker Mehrmann esteve na Ciências ULisboa, em outubro de 2022, para participar na reunião do Comité Executivo da EMS, que pela primeira vez ocorreu em Portugal. “A comunidade matemática portuguesa orgulha-se de, ao longo das últimas décadas, ter colocado com cada vez maior intensidade e reconhecimento Portugal no mapa da Matemática europeia e mundial”, diz Jorge Buescu, professor do Departamento de Matemática da Ciências ULisboa, vice-presidente da EMS, presente nestas reuniões desde 2018.

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