Jorge Relvas preside Society for Geology Applied to Mineral Deposits

Um dos encontros da SGA. A próxima reunião realiza-se em Portugal a 7 de abril de 2016

SGA

Jorge Relvas

Jorge Relvas, professor do Departamento de Geologia de Ciências, é o novo presidente da Society for Geology Applied to Mineral Deposits. O mandato iniciado em janeiro deste ano termina no final de dezembro de 2017. Em 2014/2015, Jorge Relvas foi eleito vice-presidente da SGA e, por inerência, chairman do SGA Educational Fund Committee. Em 2006 integrou o Council SGA, a convite do presidente da sociedade científica internacional na época, David Leach. Atualmente, o Council SGA é composto por 31 membros de 18 nacionalidades, dos quais dez elementos constituem o seu Executive Committee.

“O congresso da ‘minha presidência’ será em agosto de 2017, em Québec City. Espero nessa altura dormir tranquilo com a consciência de que fiz tudo o que estava ao meu alcance para merecer a honra e a responsabilidade que representa para mim o cargo para que me elegeram colegas de todo o mundo que eu tanto respeito e admiro.”
Jorge Relvas

A próxima reunião do Council SGA realiza-se a 7 de abril de 2016, no campus de Ciências. A iniciativa inclui ainda excursões de campo às minas de Neves Corvo e Aljustrel e uma visita circunstanciada à aldeia mineira do Lousal, onde a Faculdade gere um Centro Ciência Viva e preside ao projeto integrado de reabilitação em curso.

“Nos últimos anos, o lugar da SGA reforçou-se muitíssimo no contexto da comunidade científica e profissional que serve. A SGA tem hoje uma presença e uma projeção verdadeiramente globais”, diz Jorge Relvas.

Objetivos do SGA

  • Promover o conhecimento científico aplicado ao estudo dos recursos minerais e do ambiente
  • Fomentar a profissão de geólogo de recursos minerais na ciência e na indústria
  • Favorecer e cultivar intercâmbios e redes, mutuamente benéficas, de contactos pessoais e institucionais nestes domínios
  • Defender elevados padrões profissionais e éticos entre os seus membros

Nova Zelândia, Escócia e Itália pretendem candidatar-se à organização do SGA Biennial Meetings em 2019. A Índia também manifestou interesse em organizá-lo em 2021. O próximo congresso científico internacional realiza-se em 2017, em Québec City.

Uma das faces mais visíveis da atividade da SGA consiste na publicação da Mineralium Deposita, publicada pela Springer. O fator de impacto - ISI Web of Knowledge - da Mineralium Deposita em 2015 foi igual a 2.561 ultrapassando o da Economic Geology. A Mineralium Deposita publica trabalhos sobre todos os aspetos da geologia de depósitos minerais e aspetos genéticos e ambientais associados aos depósitos minerais.

“Os objetivos e expectativas que tenho para este mandato são sobretudo manter esta trajetória de crescente relevância e visibilidade da SGA, incrementar o seu número de associados em todo o mundo, continuar a projetar a Mineralium Deposita como uma revista de referência neste domínio, apoiar cada vez mais o apoio financeiro a estudantes graduados e profissionais de regiões desfavorecidas através do Educational Fund [apoio a estudantes graduados e profissionais de regiões economicamente desfavorecidas, com vista à sua participação em reuniões científicas nacionais e internacionais organizados ou patrocinados pela SGA] e elevar cada vez mais alto o sucesso dos nossos congressos oficiais”, conclui Jorge Relvas.


Iniciativas da SGA
Fonte SGA

A SGA existe desde 1965. Atualmente, possui mais de 1300 membros de todos os continentes, sobretudo investigadores, académicos, estudantes graduados e profissionais da indústria mineira e prospeção mineral e de instituições governamentais e privadas.


Logotipo SGA

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura de Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O recente falecimento abre mais uma lacuna na geração dos cientistas e professores que muito contribuíram para o desenvolvimento da Química em Portugal.

Maria Inês Correia Gonçalves Macias Marques, professora aposentada da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 79 anos, no dia 1 de janeiro de 2017. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos seus familiares, amigos e colegas.

Inseridos no Programa de Atividades Conjuntas, do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização , o IBEB e o BioISI de Ciências – em conjunto com outros grupos nacionais -, vão explorar o conhecimento acerca do cérebro.

O grupo de investigadores da Masaryk University, na República Checa; da Mykolas Romeris University, na Lituânia; das universidades Politécnica de Madrid e de Oviedo, em Espanha; do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território e do Instituto Dom Luiz analisaram a evolução da temperatura nas dez estações da Península Antártica desde o início da década de 1950 até 2015.

Através de trabalho de campo detalhado na ilha de Santa Maria, nos Açores, investigadores descobriram elementos importantes para a compreensão da origem e evolução de ilhas vulcânicas.

O projeto RESISTIR iniciou-se em abril deste ano e visa criar até abril de 2019 um sistema de informação - inovador, modular, inteligente e adaptável - para apoiar a tomada de decisão clínica no domínio da vigilância epidemiológica, resistência aos antimicrobianos, controlo de infeção e gestão hospitalar.

O ClimAdaPT.Local coordenado pelo grupo CCIAM do cE3c chegou ao fim.

Ciências é oficialmente membro associado do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas. Para além disso, em 2017 a sede vai ficar mais próxima dos cientistas desta instituição.

No ensino universitário normal o aproveitamento/rendimento escolar é também motivo de preocupação em muitos países europeus, embora existam países onde esse rendimento se aproxima dos 100%. Em termos económicos, facilmente se percebe que quanto maior for a taxa de aprovação dos alunos, menor a desistência e a reprovação, mais justificadas estão as verbas públicas  (provenientes dos impostos) que o Estado investiu no sector da educação.

“Os valores associados ao desporto são complementares aos que são necessários para o sucesso académico”, diz Matilde Fidalgo, aluna de Ciências e jogadora de futebol da seleção feminina portuguesa.

Antes de se aposentar em 2014 a Ana Monteiro trabalhou na Biblioteca da FCUL durante alguns anos. Ontem, dia 15 de dezembro, faleceu.

Teve lugar a 27 de outubro no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa (ULisboa) o lançamento oficial do Colégio de Química, o primeiro colégio da ULisboa aprovado na área das Ciências Exatas.

O aumento da temperatura da água leva anfíbios omnívoros a adotar uma dieta mais herbívora. De acordo com o comunicado de imprensa emitido pelo cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Climáticas, “esta é a primeira vez que é estudada em vertebrados a assimilação de dietas mais ou menos ricas em proteínas em função da temperatura”.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O último Dictum et factum de 2016 é com Paulo Silva, técnico superior do Departamento de Física de Ciências.

O QTLeap—Quality Translation by Deep Language Engineering Approaches chega ao fim, mas a investigação em tradução automática continua. Leia a curta entrevista com António Branco, professor do Departamento de Informática de Ciências e coordenador deste projeto, iniciado em novembro de 2013.

“A Onda da Nazaré: um estímulo para a aprendizagem” é financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants) e explica de forma simples e recorrendo a curtas animações os processos associados à existência da maior onda surfada em todo o mundo. 

O curso de Química Tecnológica celebra em 2017 os 35 anos da saída dos seus primeiros licenciados pelo que as próximas “Jornadas QT” realçarão esta efeméride.

Nos últimos anos da troika (2011-2015), a importância da Filosofia foi bastante apreciada, em particular a nível internacional. Este período não foi bom para Portugal, sobretudo porque os jovens licenciados foram colocados de lado e sem trabalho, os sem emprego (ou bolsa), os precários (com vencimento à hora de ocupação, os temporários, sem férias, direitos de saúde...), e os que estavam a mais (e, forçados a emigrar) juntaram a sua indignação e protestaram. Nem sempre com resultados bem visíveis e de pressão real sobre o poder.

A União Europeia das Geociências atribui anualmente um prémio que reconhece atividade científica de exceção a nível mundial, realizada por cientistas desta área na fase inicial da carreira. Este galardão foi atribuído pela primeira vez a um investigador a trabalhar em Portugal. João Duarte é investigador do Instituto Dom Luiz e do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e recebeu este prémio pelo seu trabalho na área da Geologia Marinha e Tectónica, bem como pela sua atividade na área da divulgação científica. 

Nos próximos cinco anos, Sara Magalhães vai explorar um sistema biológico composto por duas espécies de ácaro-aranha, Tetranychus urticae Tetranychus ludeni, que competem por um alimento - a planta do tomate, no âmbito do projeto “COMPCON - Competição sob construção do nicho”, com início previsto para maio de 2017 e desenvolvido em colaboração com investigadores da Universidade de Montpellier, em França.

Aplicações médicas e industriais a partir de organismos que produzem bioadesivos... Sim, é possível. No âmbito de uma Ação COST, a Rede Europeia de Especialistas em Bioadesão, trabalha para criar novos produtos.

O tempo tem demonstrado ser possível avançar na criação de mais e melhores condições de equidade para os alunos com Necessidades Educativas Especiais. Mas este é um desafio permanente para as instituições de ensino, como também o é para cada um de nós e a cada momento, num permanente processo de implicação pessoal em prol de algo que tanto prezamos: a igualdade de oportunidades.

Num desporto o treino é comum e faz parte de um plano para conseguir os melhores resultados, estimulando as capacidades físicas a superarem os desempenhos. Mas, também se podem treinar as mentes para fazer ciência.

O dia-a-dia de Luis Filipe Lages Martins divide-se entre a atividade de investigação em Metrologia com aplicação na Engenharia Civil e a gestão laboratorial da Unidade de Metrologia Aplicada do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil. O primeiro estudante a obter o grau de doutor em Engenharia Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa nasceu em Lisboa e aos 34 anos acaba de ser distinguido com o Prémio Inovação em Metrologia.

Luís Filipe Lages Martins, bolseiro de pós-doutoramento do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil, é o vencedor da 1.ª edição do Prémio Inovação em Metrologia da Sociedade Portuguesa de Metrologia (SPMet).

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