AdaptForChange

Modelo permite saber quais as áreas do Alentejo onde se deve promover a regeneração natural ou reflorestação assistida

AdaptForChange

O compromisso de implementação foi assinado pela Câmara Municipal de Mértola, pela ADPM - Associação de Defesa do Património de Mértola (parceira do projeto), pela Cooperativa Agrícola do Guadiana e pelo ICNF - Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, durante o seminário de encerramento do projeto, ocorrido a 13 de dezembro. O AdaptForChange envolveu ainda a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Adaptar para a mudança. Este foi o lema do AdaptForChange, um projeto que teve início em abril de 2015 e que ao longo de quase dois anos contribuiu para um conhecimento profundo do estado das florestas do Alentejo e que culminou com o desenvolvimento do Plano de Adaptação de Mértola às Alterações Climáticas, a implementar nos próximos anos.

Grandes áreas no Alentejo têm vindo a ser reflorestadas nas últimas décadas com as espécies autóctones de azinheira e sobro, mas com uma baixa taxa de sucesso. Com este ponto de partida, o AdaptForChange analisou os resultados das campanhas de reflorestação dos últimos 40 anos para perceber que métodos permitem maiores taxas de sucesso.

Desta análise resultou um modelo que permite saber quais as áreas do Alentejo onde se deve promover a regeneração natural ou reflorestação assistida e quais as técnicas mais adequadas a cada caso.

Para os investigadores envolvidos neste projeto o Plano de Adaptação de Mértola às Alterações Climáticas para o sector das florestas e agricultura é um documento inovador em Portugal pela sua metodologia. "Trata-se de um instrumento de gestão para tornar as florestas e a agricultura sustentáveis no futuro, tendo em conta os cenários de alterações climáticas e avaliando os seus impactos sobre o território", explica Cristina Branquinho, coordenadora do AdaptForChange, tendo sido desenvolvido em diálogo com agricultores, proprietários, gestores e outras partes interessadas sobre como gerir as florestas e a agricultura no futuro.

O envolvimento da comunidade não termina aqui: foram criados livros eletrónicos sobre boas práticas para zonas semiáridas de Conservação do solo e da água, de Reflorestação e de Alternativas à reflorestação, disponíveis para download gratuito na página do projeto. Estes documentos serão atualizados à medida que surjam novos dados de base científica.

Cristina Branquinho, professora do Departamento de Biologia Vegetal de Ciências e investigadora do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais, frisa ainda que no âmbito do projeto foi apresentada uma candidatura ao PDR2020 (Programa de Desenvolvimento Rural) envolvendo, além de entidades de Mértola, também outras do município vizinho de Alcoutim.

"Os planos de pormenor são muito importantes, especialmente em zonas com topografia complexa (…) não existe uma receita única para o país, para terem uma boa relação custo-benefício, as reflorestações têm de se adaptar ao clima.”
Cristina Branquinho

Marta Daniela Santos, cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Liceu Camões

Helder Coelho, Luís Correia, João Pedro Neto e Hugo Miranda apresentam palestras num dos liceus mais antigos da capital, criado em 1902.

Pormenor de uma obra de arte

O primeiro número será divulgado na próxima segunda-feira, dia 3 de fevereiro. Inclui notícias, eventos, concursos, destaques e vídeos publicados no Portal da FCUL.

Kamil Feridun Turkman

O Conselho de Escola recomendou a todos os seus membros a organização de sessões de esclarecimento e auscultação pública dos seus pares, dentro dos departamentos, associações de estudantes e não docentes. Esse processo irá decorrer desde a publicação do edital até ao fim da audição pública prévia à eleição do diretor.

Lisete Sousa

Um pouco por todo o mundo há cada vez mais estatísticos a trabalharem exclusivamente em Bioinformática. Um dos pioneiros foi Terry Speed, que viu o seu vasto trabalho na área da Bioinformática reconhecido este ano com a atribuição do prémio australiano “Prime Minister's Prizes for Science”.

“Todas as oportunidades devem estar acessíveis a todas as crianças. Enquanto investigadores, apenas podemos mostrar-lhes o fascínio da ciência e provar-lhes que esta não é uma atividade 'para outros', que eles próprios podem sonhar com uma carreira na investigação ou noutras carreiras indispensáveis ao desenvolvimento do país”, declararam os cientistas da FCUL.

Na FCUL, só nas áreas da Biologia, Física e Química, existem mais de duzentos espaços laboratoriais, realizando-se, em cada um, dezenas de atividades diferentes e a cada novo projeto estão associadas outras tarefas diferentes das anteriores.

The doctoral programs in Mathematics of the Faculdade de Ciências (FCUL) and of Instituto Superior Técnico (IST) of the University of Lisbon are now partners under the LisMath Program, funded by the Portuguese Foundation for Science and Technology. The competition for scholarships under the LisMath will be officially announced on 18/1 and will be open 3/2 to 31/3.

Para melhor preparar a sua participação nas calls do Horizon 2020, deverá acompanhar e participar nos Info & Brokerage Events.

Os Work Programmes são a via para pré-selecionar calls do seu interesse.

Agora é Web of Science

“Tomar consciência da existência [de] necessidades e poder contribuir para satisfazer algumas delas é um privilégio que temos quando participamos neste tipo de projetos”, declarou o professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia, Jorge Maia Alves.

Campus da FCUL

Os programas doutorais em Matemática da Faculdade de Ciências e do Instituto Superior Técnico da nova Universidade de Lisboa são parceiros no âmbito do Programa LisMath, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Joana Almaça, Marisa Sousa, Inna Ulyiakina e Diana Faria não têm dúvidas em afirmar que foram “contaminadas pelo ‘bichinho da ciência’”, por isso, os planos futuros passam por “contribuir para o conhecimento dos mecanismos responsáveis por algumas patologias dos humanos”.

De 4 de janeiro a 1 de fevereiro de 2014,  a Biblioteca do C4 também está aberta aos sábados, das 9h00

A FCUL abriu as portas do Departamento de Física aos alunos da Escola Secundária Vergílio Ferreira, de Lisboa. Durante uma manhã, 26 alunos do 12.º ano exploraram os mistérios da Física.

O percurso académico e profissional da cientista é marcado pela experiência profissional além-fronteiras.

Prémio ANACOM URSI Portugal 2013

O estudo “Técnica multimodal inovadora baseada em PEM-UWB para deteção de cancro da mama e respetiva classificação” é da autoria da cientista Raquel Conceição.

O trabalho da jovem cientista também passa pela criação de uma rede de investigadores europeia, que colabore no desenvolvimento de aplicações médicas na frequência de micro-ondas e agilize processos de ensaios clínicos e de comercialização de novos equipamentos médicos.

“Os ocupantes cumpriram as instruções, saíram do edifício de forma muito ordeira e a evacuação foi feita com rapidez”, declarou Júlia Alves, assessora para a Segurança do Trabalho na FCUL.

Marília Antunes

“[Tê-la na nossa equipa] é absolutamente enriquecedor e imprescindível para a boa continuação do nosso trabalho”, comenta Sandra Garcês, coordenadora do projeto "An Evidence-Based Approach to Optimize Therapeutic Decisions Involving Biological Drugs”, distinguido com o Prémio Pfizer de Investigação Clínica 2013, que contou com a participação da cientista da FCUL.

The European Commission has presented on December 11th  the first calls for projects under Horizon 2020, the European Union's €80 billion research and innovation programme.

Consulte as apresentações disponíveis.

 

Para além de Paulo Urbano o estudo contará com a participação de um bolseiro e a consultoria do investigador Joel Lehman, da University of Texas at Austin. O financiamento total excede os 22.000 euros.

Autores do artigo publicado no Journal of Catalysis

Carla D. Nunes, Cristina I. Fernandes, Marta S. Saraiva, Teresa G. Nunes e Pedro D. Vaz trabalham há dois anos num estudo que visa o desenvolvimento de catalisadores mais eficientes e facilmente separáveis para reciclagem.

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