Investigadoras de CIÊNCIAS participam em estudo inédito publicado na revista Nature

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Alice Nunes (esq.) e Cristina Branquinho (dir.) são coautoras do artigo.

DCI / CE3C

O artigo ‘Unforeseen plant phenotypic diversity in a dry and grazed world (em português, ‘Inesperada diversidade fenotípica de plantas num mundo seco e pastoreado’), publicado esta quarta-feira na revista científica ‘Nature, coordenado por cientistas do INRAE, do CNRS e da KAUST, aborda os resultados de um estudo internacional em larga escala, que envolveu 120 cientistas de 27 países, para compreender como as plantas de zonas áridas se adaptaram a estes habitats extremos.

 

As investigadoras Cristina Branquinho e Alice Nunes do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (CE3C) de CIÊNCIAS, coautoras do artigo, participaram neste estudo com uma escala inédita. Durante oito anos, as equipas recolheram amostras de várias centenas de parcelas em zonas áridas selecionadas em seis continentes, permitindo a análise de mais de 1300 conjuntos de observações pertencentes a cerca de 300 espécies de plantas.

Este estudo integrou dados recolhidos no semiárido português em áreas de montado, um ecossistema de reconhecida importância social, económica e ambiental, vulnerável às alterações climáticas e onde é comum o pastoreio. Os resultados reforçam a importância de conhecer a diversidade funcional de plantas das zonas áridas e as suas adaptações a ambientes extremos, bem como de conservar e restaurar este património único para prevenir a degradação do solo e lidar com os desafios das alterações globais”, diz a investigadora Alice Nunes do CE3C.

As zonas áridas cobrem atualmente 45% da área terrestre da Terra e albergam um terço da população humana global. Incluem ecossistemas sub-húmidos, semi-áridos, áridos e hiperáridos, como a paisagem mediterrânica, as estepes, as savanas e os desertos.

 

Distribuição global das observações realizadas para o estudo
Distribuição global das observações realizadas para o estudo, detalhando o número de espécies de plantas amostradas e o nível de aridez das parcelas de terra.
Fonte  Nature

 

Os resultados, mostram que as plantas nestas zonas adotam muitas estratégias de adaptação diferentes e que, surpreendentemente, esta diversidade aumenta com níveis extremos de aridez, sobretudo a partir de um limiar de precipitação anual abaixo dos 400 mm, quando se dá um declínio pronunciado da cobertura vegetal e o aumento do solo descoberto. O isolamento destas plantas em zonas mais áridas parece ter reduzido a competição entre espécies, permitindo-lhes expressar uma diversidade de formas e funções que é globalmente única, apresentando o dobro da diversidade encontrada em zonas mais temperadas.

 

Este estudo revela a importância das zonas áridas como reservatório global de diversidade funcional nas plantas. Fornece uma nova perspetiva sobre a arquitetura das plantas e a sua adaptação a habitats extremos, a colonização histórica das plantas em ambientes terrestres e a sua capacidade para responder às atuais alterações globais.

João Silva (DCI CIÊNCIAS) em colaboração com Alice Nunes (CE3C)
jcmsilva@ciencias.ulisboa.pt
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"Robots mediating interactions between animals for interspecies collective behaviors" da autoria de Frank Bonnet, Rob Mills, Martina Szopek, Sarah Schönwetter-Fuchs, José Halloy, Stjepan Bogdan, Luís Correia, Francesco Mondada e Thomas Schmickl é um dos artigos da Science Robotics, publicado a 20 de março de 2019.

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A Direção da Faculdade visitou em fevereiro e março os dez departamentos de Ciências ULisboa. “Acho que foi muito positivo”, comenta Luís Carriço, diretor de Ciências ULisboa mencionando ainda que as reuniões permitiram a apresentação e discussão de ideias muito interessantes.

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Margarida Amaral, diretora do BioISI e professora no Departamento de Química e Bioquímica de Ciências ULisboa, proferiu duas palestras na Johns Hopkins University School of Medicine em Baltimore, nos EUA, sobre terapêutica personalizada da Fibrose Quística, nos passados dias 6 e 7 de março de 2019.

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Uma equipa de Ciências ULisboa e do Laboratório Nacional de Engenharia Civil foi distinguida com o Prémio WEX Global 2019 “Inovação em Tecnologia” pela produção sustentável de novos carvões ativados a partir de cascas de pinhão e sua aplicação na remoção de compostos farmacêuticos em estações de tratamento de águas residuais urbanas.

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“Recomendamos que as autoridades reconheçam este impacto alargado da produção de energia eólica e estabeleçam novas medidas reguladoras a aplicar em áreas importantes para a migração de aves planadoras que permitam conciliar a produção de energia eólica com a conservação da vida selvagem”, diz Ana Teresa Marques, estudante de doutoramento em Biodiversidade, Genética e Evolução e primeira autora do artigo “Wind turbines cause functional habitat loss for migratory soaring birds”, publicado no Journal of Animal Ecology.

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A Glintt - Global Intelligent Technologies conta já com mais de 1050 colaboradores, entre eles alguns ex-alunos de Ciências ULisboa, como é o caso de Nélson Pinto, licenciado em Engenharia Informática e mestre em Engenharia Informática, especialização em Sistemas de Informação. Leia o seu testemunho, fique a par das vantagens do curso e de como é que é trabalhar nesta empresa, que opera a partir de dez escritórios, sediados em seis países - Portugal, Espanha, Reino Unido, Irlanda, Angola e Brasil.

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​Nuno Neves, professor do Departamento de Informática de Ciências ULisboa, foi eleito vice-presidente do IEEE Technical Committee on Dependable Computing and Fault Tolerance (TCFT). A tomada de posse ocorreu este mês e o mandato tem a duração de dois anos. Na sequência desta eleição, Nuno Neves tomará posse como presidente do IEEE TCFT em 2021, por um período de dois anos.

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Pela primeira vez em Portugal continental realiza-se um plano de inventariação sistemática de insetos. Um grupo de entomólogos iniciou a 9 de março, o primeiro trabalho de campo, na costa sudoeste e barlavento algarvio. A primeira sessão pública ocorre no dia 24 de março, na Estação de Biodiversidade de Mértola.

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Vinte e duas escolas do ensino secundário da zona da grande Lisboa participam na semifinal das Olimpíadas de Química Mais (OQ+) em Ciências ULisboa.. Os participantes das OQ+ têm a chance de se qualificar para a 53ª Olimpíada Internacional de Química e para as Olimpíadas Ibero-americanas de Química.

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Cerca de 70 alunos do 9.º ano da Saint Dominics' International School participaram numa mesa-redonda e ficaram a saber um pouco mais sobre as áreas de Matemática, Matemática Aplicada, Estatística Aplicada, Informática, Engenharia Geoespacial e Bioquímica.

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Após o evento de 12 de fevereiro, que antecedeu o Flash Mob Tabela Periódica Humana de Ciências ULisboa estão programadas duas tertúlias sobre a tabela periódica com os cientistas Raquel Gonçalves Maia e Miguel Castanho, respetivamente nos dia 10 de abril e 9 de maio.

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Fernando Roldão Dias Agudo, jubilado de Ciências ULisboa desde o ano de 1996, faleceu no passado dia 23 de fevereiro. A Faculdade lamenta o triste acontecimento, apresentando as condolências aos familiares, amigos e colegas de Fernando Roldão Dias Agudo.

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Ciências ULisboa e a Milestone Consulting assinaram recentemente um protocolo de cooperação para a atribuição de um Prémio para o Melhor Aluno do 1.º ano do Mestrado em Matemática.

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O primeiro Curso de Campo do Projeto IFiT integrado no Programa Erasmus+ realiza-se entre 20 de maio e 2 de junho de 2019, em Aljezur, na Costa Vicentina. As candidaturas ao Student Project Week terminam a 4 de março.

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Cerca de 45 alunos do 11.º ano conheceram o Microscópio Eletrónico de Varrimento e participaram na palestra "Imagem Médica: Como a Física permite ver o interior do corpo humano".

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"Umas das primeiras etapas para o estabelecimento de limites é tomar consciência e reconhecer as suas próprias necessidades e sentimentos para que, de forma saudável possa cuidar delas nas relações", aconselha a psicóloga Andreia Santos.

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"Tanto os probióticos como os prebióticos têm demonstrado melhorar os biomarcadores associados ao cancro colon retal e, relativamente à Síndrome do Intestino Irritável, a evidência refere que os probióticos têm um papel importante no alivio dos sintomas e qualidade de vida dos doentes", escreve a nutricionista Maria Inês Antunes.

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