Tom Henfrey, Giuseppe Feola, Gil Penha-Lopes, Filka Sekulova e Ana Margarida Esteves publicam na Sustainable Development

Comunidades assumem papel fundamental no cumprimento dos ODS

Artigo publicado no âmbito de relatório da rede ECOLISE, da qual Ciências ULisboa faz parte

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As iniciativas lideradas por comunidades atuam diretamente nas questões relacionadas com os ODS

Cristiano Bottone [Municipalities in Transition]

Este ano foi publicado na Sustainable Development o artigo "Rethinking the sustainable development goals: Learning with and from community-led initiatives", no âmbito do relatório “Reshaping the Future: How local communities are catalysing social, economic and ecological transformation in Europe”, publicado pela ECOLISE, uma rede europeia de iniciativas comunitárias com enfoque na ação climática e sustentabilidade e da qual Ciências ULisboa faz parte.

Ciências ULisboa está comprometida com os ODS, nomeadamente através da realização de cursos de formação avançada, não conferentes de grau, realizados em parceria com várias entidades, nas áreas da Sustentabilidade Ambiental, Saúde, Segurança Alimentar, Competências Digitais, Acessibilidade e Segurança em Laboratório, destaque para os cursos com candidaturas abertas.

O relatório - apresentado em 2019 e que serviu de base ao artigo publicado em agosto passado -, foi o primeiro a ser escrito sobre ações climáticas lideradas por comunidades europeias. O relatório foi liderado por Gil Penha-Lopes, investigador da Faculdade e do Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c) e por Tom Henfrey, investigador do cE3c. Ambos assinam o artigo, juntamente com Giuseppe FeolaFilka Sekulova e  Ana Margarida Esteves.

Gil Penha-Lopes explica que a ideia para a produção do artigo surgiu com o objetivo de traduzir o trabalho para artigos científicos, trazendo para o mundo científico alguns dos resultados apresentados no relatório, cujos dados indicam que as iniciativas de base comunitária promovem o alcance de todos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos em 2015 pela ONU. O cientista  diz ainda que em vários casos, as iniciativas comunitárias vão além dos ODS, face a sérias limitações estruturais que apresentam, enquanto guias de monitorização para atingir uma sociedade mais sustentável.

O artigo promove ainda uma reflexão sobre as crenças e princípios que estão na base do desenho dos ODS. Na perspetiva dos autores, os ODS foram estruturados com base em princípios antiquados, resultando em metas e indicadores pouco adequados. Com a publicação deste artigo, os autores pretendem contribuir para apoiar de uma forma mais significativa o trabalho político realizado pela ECOLISE junto da Comissão Europeia e Comité para as Regiões Europeu, entre outros.

Duncan Crowley, investigador do cE3c, faz atualmente parte do conselho da ECOLISE, tendo sido copresidente da mesma entidade em 2021. Gil Penha-Lopes também integrou este conselho em 2019.

Há vários anos que as comunidades europeias iniciaram uma reflexão profunda sobre as reais causas da crise sistémica atualmente sentida. As ecovilas, por exemplo, iniciaram uma reflexão sobre como é viver em comunidade, abordando principalmente o desenvolvimento humano e as relações sociais e organizacionais; o movimento de permacultura refletiu sobre como regenerar os sistemas ecológicos e produzir alimentos de uma forma que nutra os próprios sistemas ecológicos; e o movimento de transição debruçou-se sobre como viver após a abundância da energia fóssil, trazendo propostas de médio prazo para a transição energética ao nível local.

Dia Europeu das Comunidades Sustentáveis

Em setembro celebrou-se o Dia Europeu das Comunidades Sustentáveis, para o qual as comunidades locais foram convidadas a participar, com organização de ações ambientais tais como dias abertos, conferências, passeios, espetáculos, exibições de filmes, refeições partilhadas, apanha de fruta, entre outros. O dia foi comemorado por hortas comunitárias, cooperativas de energia, cafés, igrejas, ecovilas, associações de moradores, grupos de permacultura, festivais de artes, escolas, universidades, grupos de cidades em transição. Este ano o foco foi dado a iniciativas lideradas por jovens, uma vez que a celebração coincide com o Ano Europeu da Juventude. Pesquisas demonstram que iniciativas como estas são altamente eficazes na redução da pegada ecológica, na construção de capital social, potenciando as economias locais.

Marta Tavares, Gabinete de Jornalismo Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O concurso de programação do Departamento de Informática recebeu 45 participantes, alunos do ensino secundário, na edição de 2017.

Hoje em dia quando se fala de imaginação (criatividade, inovação) queremos dizer, na maior parte dos casos, antecipação e surpresa. Um empresário, um investigador, um professor querem captar a atenção do outro, inventando e brincando com o possível ou o provável. Por isso, falamos frequentemente de criar imagens, ideias, ou mesmo histórias (veja-se o tópico criatividade computacional, e o grupo de Amílcar Cardoso da Universidade de Coimbra).

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

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