Helena Gaspar e Alexandra M. Antunes, pormenor de estrutura molecular N-desetil-isotonitazeno em fundo
Recortes de imprensa
TSF Notícias e online, Antena 1 – Notícias, Renascença online, Observador, SIC Notícias online, TVI online, CNN Portugal online, Público online, Diário de Notícias online, Diário de Notícias da Madeira online, Correio da Manhã online, CM TV online, Jornal de Notícias online, Notícias ao Minuto, Diário de Viseu online, Diário do Minho online, Executive Digest online, Forever Young online, Funchal Notícias online, Voz do Algarve online, HealthNews online, Sul informação online, TV Online Novum Canal, Novo online, Notícias do Sorraia online, Jogo online, Postal do Algarve online, S+ Online, Sapo online, , TV Record Europa online, ZAP AEIOU online, Saúde online, ON CENTRO online, Primeiro de Janeiro online.
O Laboratório de Polícia Científica (LPC) da Polícia Judiciária (PJ) detetou uma nova droga sintética - o N-desetil-isotonitazeno -, numa apreensão de milhares de comprimidos falsos de oxicodona, cujo destino final não seria Portugal, anunciou a PJ em comunicado esta terça-feira, dia 6 de fevereiro. A identificação da droga sintética contou com a colaboração da Ciências ULisboa, no âmbito de um protocolo de cooperação entre o LPC-PJ e a Ciências ULisboa que visa a análise de novas substâncias psicoativas (NSP).
Foram realizadas análises complementares, um trabalho liderado por Helena Gaspar, professora e investigadora do Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas da Ciências ULisboa, que contou com a colaboração de Alexandra M. Antunes, professora auxiliar do Instituto Superior Técnico e investigadora no Centro de Química Estrutural.
No âmbito desta colaboração já foram identificadas mais de 100 NSP entre as quais, se destaca a nova droga sintética 4F-PBP, pertencente à família das catinonas, cuja identificação foi descrita pela equipa de Helena Gaspar, em 2015, no artigo da Forensic Science International.
Esta nova substância psicoativa pertence a uma classe química que surgiu recentemente na Europa, designada de nitazenos. O seu consumo evoca sentimentos de euforia seguidos de sonolência, provocando o bloqueio do sistema respiratório, sendo esta a causa principal da morte por overdose.