Novo estudo sobre diversidade de dinossáurios saurópodes do Cretácico Superior da Roménia

mapa, com desenho de um dinossauro e vertebras caudais

Exemplares de vértebras caudais provenientes do Maastrichtiano da Roménia e a sua posição relativa no animal

Titanossáurio ilustrado por Eloy Manzanero e Francesc Gascó; reconstrução paleogeográfica de DeepTimeMaps™

Foi publicado recentemente na revista internacional Historical Biology um novo estudo sobre a diversidade dos dinossáurios saurópodes do Maastrichtiano (72-69 milhões de anos) da antiga ilha de Hațeg, que corresponde atualmente ao atual território da Roménia, no leste europeu. O estudo foi liderado pelo paleontólogo Pedro Mocho, investigador no Departamento de Geologia da Ciências ULisboa, no Instituto Dom Luiz (IDL), e no Dinosaur Institute do Natural History Museum of Los Angeles County, na Califórnia; em colaboração com Adán Pérez-García, investigador no Grupo de Biología Evolutiva da UNED, em Espanha; e Vlad A. Codrea investigador no Departamento de Geologia da Facultade de Biologia-Geologia, no Mures County Museum e no ‘Emil Racovita’ Institute of Speleology, na Roménia.

O trabalho foi baseado na descrição de numerosos exemplares inéditos provenientes dos depósitos sedimentares do Cretácico Superior, que pertenceram a alguns dos últimos grupos de dinossáurios não-avianos que habitaram a Europa, antes da sua extinção há cerca de 65 milhões de anos. A descrição detalhada de dezenas de exemplares, em particular, de vértebras caudais, e a sua comparação com as espécies já conhecidas na região, como a Magyarosaurus dacus e a Paludititan nalatzensis, permitiu identificar distintas morfologias ao longo da série caudal.

Este estudo sugere a presença de pelo menos quatro espécies de saurópodes pertencentes ao grupo Titanosauria, duas das quais são ainda desconhecidas para a ciência. Estas faunas seriam compostas por formas de pequeno e médio tamanho. Em particular, um dos exemplares estudados é caracterizado pelo corpo vertebral opistocélico, isto é, por uma superfície articular anterior convexa, condição que é exclusiva de algumas espécies cretácicas de saurópodes titanossáurios do continente asiático. Isto poderia sugerir a presença de afinidades entre as faunas de saurópodes do leste europeu e as do território asiático. São ainda abordadas algumas características morfológicas presentes nas vértebras caudais, que poderão ser relevantes para futuros estudos sobre a história evolutiva dos saurópodes titanossáurios do Cretácico europeu.

Os exemplares estudados encontram-se depositados nas coleções paleontológicas da Universidade de Babes-Bolyai, localizada em Cluj-Napoca, na Roménia.

vertebras caudais e mapa
Conjunto de duas vertebras caudais anteriores; localização geográfica das jazidas fossilíferas do Cretácico Superior onde se encontraram os exemplares estudados.
Fonte IDL Ciências ULisboa

IDL com GJ Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Manuel Martinho, vice-campeão europeu universitário de Taekwondo

Atleta de Taekwondo já aponta ao campeonato do mundo... e ao mestrado de Tecnologias da Informação!

Fachada de CIÊNCIAS

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS) vai arrancar o novo ano letivo de 2025/2026 com uma reformulação nos departamentos.

Divulgação de temas científicos

Museu de História Natural e Jardim Botânico agregam maioria das atividades

Céu

CIÊNCIAS ULisboa lamenta o triste acontecimento e apresenta as condolências aos seus familiares, amigos, colegas e antigos estudantes.

Vista do cabo de São Vicente

Estudo internacional com participação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS) traz nova explicação para os grandes sismos que afetaram Lisboa em 1755 e 1969.  

Reitoria da ULisboa

A Universidade de Lisboa está entre as 300 melhores universidades do mundo, segundo o mais antigo, influente e conceituado ranking mundial

Sete cientistas dão sugestões de verão

Dos passadiços aos meteoros, passando por livros e geocaching, ninguém fica de fora

Afonso Ferreira, investigador de CIÊNCIAS e MARE

Jovem investigador de CIÊNCIAS distinguido por estudo sobre fitoplâncton da Antártida

Ismael Tereno, professor de CIÊNCIAS

Missão da ESA pode ajudar a revelar alguns dos mistérios do Universo

Atuns-rabilho do Atlântico são capturados numa pescaria

Estudo prevê mudanças significativas na distribuição das principais espécies de atum no Oceano Atlântico

Telescópio de 3,6 metros do Observatório de La Silla

Investigadores de CIÊNCIAS criaram dispositivo de correção de dispersão cromática

O Ser Cientista recebeu 75 jovens do Secundário

Programa Ser Cientista juntou 75 jovens à volta de 17 projetos laboratoriais

Colisão de Theia com a Terra

Artigo científico promete início de novo paradigma para o estudo do planeta 

Cláudio Fernandes e Duarte Almeida

Depois de três meses de trabalhos informais, a nova Comissão recebeu luz verde para a constituição formal, através de um despacho da direção de CIÊNCIAS, que foi lançado no início de julho. A primeira reunião oficial já teve lugar e o novo elenco já começou a preparar os desafios para os próximos dois anos de atividade.

Foto de uma onda no mar

O oceano já faz muito por nós. Absorve cerca de 30% do dióxido de carbono (CO₂) que emitimos e retém mais de 90% do calor em excesso provocado pelas alterações climáticas. Mas será que pode fazer ainda mais?

Foto de Carlos M. Farinha

Carlos M. Farinha, co-responsável do Laboratório de Investigação em Fibrose Quística de CIÊNCIAS e um dos vice-diretores do BioISI – Biosystems and Integrative Sciences Institute, foi reeleito membro da Direção da European Cystic Fibrosis Society (ECFS).

ilustração de CIÊNCIAS

Primeira fase de candidaturas decorre entre 28 de julho e 4 de agosto

alunos no campus de Ciências

Os jovens vão participar em 17 projetos científicos durante uma semana

Margarida Amaral

A Investigadora do BioISI vai assumir novo cargo internacional

Meredith Ringel Morris, investigadora da Google DeepMind

Especialista da Google Deepmind deu palestra no Auditório de CIÊNCIAS 

O Simpósio Internacional sobre Interações e Agregação de Proteínas realizou-se no Caleidoscópio

Mais de 60 investigadores vieram participar no evento organizado por CIÊNCIAS e FCiências.ID

Foto de grupo dos participantes no encerramento da segunda semana do Verão na ULisboa.

Foi com a entrega dos insubstituíveis diplomas que terminou a 11 de julho mais uma edição do programa didático Verão na ULisboa no Campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS). Durante duas semanas, 170 alunos do ensino básico e do ensino secundário lançaram mãos a experiências, desafios e explicações de princípios científicos com o propósito de conhecer o mundo que os rodeia e eventualmente novas vocações profissionais. 

Logotipo do 24º Encontro dos Caminhos para a Complexidade

A Inteligência Artificial foi o tema do 24º Encontro dos Caminhos da Complexidade

Ana Simões, professora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa

Professora de CIÊNCIAS diz que vai aproveitar o novo mandato para promover a inclusão e novas metodologias de estudo

Um astronauta olha em frente num jardim ensolarado

Estão abertas, até dia 30 de julho, as candidaturas para a 2.ª edição da Unite! Research School. Esta edição terá como temas a AI e Cibersegurança, Espaço e Tecnologia e Engenharia Biológica.

Páginas