Opinião

Ciências ULisboa junta-se à Biodata.pt para valorizar os dados biológicos obtidos da sua investigação

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A Biodata.pt está a recolher manifestações de interesse. Os afiliados da Faculdade podem participar

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A BioData.pt é uma associação privada sem fins lucrativos constituída por 12 organizações portuguesas, que opera a infraestrutura distribuída portuguesa de dados biológicos e o nó português ELIXIR. A BioData.pt tem como missão apoiar o sistema científico nacional através da promoção, formação técnica e apoio às melhores práticas de gestão e análise de dados, identificando necessidades e apresentando soluções nas áreas da Computação Avançada (HPC), Gestão de Dados, Bioinformática e Software.

Vivemos a era dos dados na investigação científica e muito em particular nas Ciências da Vida. Nas últimas duas décadas o volume de dados biológicos produzido disparou, graças ao desenvolvimento de técnicas laboratoriais de elevado rendimento e à explosão da Bioinformática. Perante esta elevada quantidade de dados produzida, aumentaram também as necessidades de gestão, armazenamento, partilha e análise computacional integrada, que muitas vezes ficam sem resposta adequada. Para responder a esta necessidade, a Faculdade  aderiu, como associado fundador, à Biodata.pt.

A participação da Faculdade nesta associação é de elevada importância e valor estratégico. Para além de possibilitar a participação ativa na criação de novas ferramentas para impulsionar a investigação em comunidades específicas, permite o acesso a serviços de gestão, recolha, análise e partilha de dados biológicos, promovendo o alinhamento com as políticas de dados abertos e a valorização da investigação científica. Estes benefícios serão ainda mais relevantes tendo em conta a implementação de políticas de open science da Comissão Europeia (CE), incluindo a obrigação de tornar Fair - Findable, Accessible, Interoperable and Re-usable data -  todos os dados gerados a partir da investigação financiada direta ou indiretamente pela CE. Os membros dos associados da BioData.pt podem participar nestas atividades através de três instrumentos operacionais: comunidades, plataformas e grupos de foco.

A Biodata.pt está a recolher junto dos associados manifestações de interesse . Qualquer afiliado da Ciências ULisboa pode participar nos grupos de trabalho da BioData.pt, bastando para tal expressar a sua intenção no formulário.

As comunidades reúnem especialistas de todo o país para colaborarem no desenvolvimento de normas, serviços e formação técnica em domínios específicos das Ciências da Vida, interagindo com as plataformas para garantir que os serviços computacionais desenvolvidos por estas são úteis e estão acessíveis.

As plataformas reúnem especialistas nas áreas da Computação Avançada, Gestão de Dados e Bioinformática/Biologia Computacional dedicados à definição de estratégias e desenvolvimento de serviços e formação técnica. As plataformas dão resposta às necessidades identificadas pelas comunidades.

Os grupos de foco são estruturas ágeis e multidisciplinares que reúnem as partes interessadas em torno de um determinado tema. Normalmente, são utilizados para abordar áreas de interesse emergentes e identificar linhas estratégicas nessas áreas.

Num estudo recente efetuado pela BioData.pt a nível nacional, mais de metade dos investigadores da área das Ciências da Vida e da Saúde inquiridos reportou não ter acesso a serviços ou formação em Gestão de Dados, apesar de identificar estas áreas como prioritárias. A BioData.pt disponibiliza mais de 20 ferramentas e serviços na área da análise e gestão de dados biológicos e promove o acesso a recursos do ELIXIR nesta área, podendo desempenhar um papel na facilitação da integração de dados em repositórios públicos ou na criação de repositórios próprios através de formação técnica, consultoria e apoio no uso desses serviços.

Convidamos a comunidade da Ciências ULisboa a participar ativamente nas atividades da BioData.pt, beneficiar dos seus serviços e valorizar os seus dados impulsionando a sua investigação.

Cátia Pesquita, Sofia Henriques, Vítor Sousa, Célia Miguel e Miguel Machuqueiro, cientistas Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

Falta pouco para a Faculdade voltar a ser homenageada com a atribuição de mais duas insígnias de professores eméritos a dois dos seus docentes aposentados.

Zbigniew Kotowicz, investigador e membro integrado do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 67 anos, no dia 21 de setembro de 2017.

Ciências integra um consórcio europeu que vai receber do programa Horizon 2020 cinco milhões de euros para desenvolver, entre 2018 e 2021, a mais avançada tecnologia de espectrometria de massa.

Agora que terminaste o ensino secundário e estás prestes a iniciar esta nova etapa, vários vão ser os desafios pessoais e académicos que vais enfrentar.

O "MOONS Science Consortium Meeting" termina esta quarta-feira, dia 13 de setembro, após dois dias de reuniões. O encontro "à porta fechada" decorre no campus de Ciências e visa consolidar os casos científicos e discutir as estratégias de observação do espectrógrafo, cuja fase de construção arranca agora.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de setembro é com Sandra Crespo, assistente técnico do Departamento de Informática de Ciências.

Ciências preencheu 99,9% das suas vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior, a taxa mais elevada desde que há registo.

No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

Maria de Deus Carvalho, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB) e investigadora do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, faleceu aos 53 anos, no dia 5 de setembro de 2017.

As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

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