Opinião

Focar a atenção

Jovem a ler um livro perto de uma janela

A atenção é um recurso psicológico que nos permite privilegiar certos estímulos em detrimento de outros, seleção que pode ser voluntária ou involuntária

Unsplash - Kelly Sikkema
Estagiário GAPSI
João Oliveira
Imagem cedida por GAPsi

Está aí a época de exames, mas em casa parece sempre mais fácil contar os pingos da chuva, ou ver gatinhos trapalhões a fazer disparates, do que ficar focado a estudar.

Veremos algumas dicas simples, para melhorar a nossa capacidade de manter a atenção no estudo, em tempos de pandemia.

A atenção é um recurso psicológico que nos permite privilegiar certos estímulos em detrimento de outros, seleção que pode ser voluntária ou involuntária.

Uma aula aborrecida testa ao limite a nossa capacidade de mantermos a atenção, enquanto que os gatinhos trapalhões ou uma conversa acesa, nos absorvem por completo.

A atenção que utilizamos para planear, iniciar e monitorizar o nosso estudo é a atenção voluntária. Este tipo de atenção requer preparação e treino, uma vez que não nos sai automaticamente e sem esforço.

Técnica do Pomodoro

Por fim e porque muitas vezes o mais difícil é mesmo começar, fica uma técnica criada para garantir a ação. A técnica do pomodoro, consiste na utilização de um temporizador (na sua origem em forma de tomate), para dedicar durante uma determinada duração, toda a nossa atenção a uma simples tarefa. Esta pode ser ler um livro, fazer exercícios, escrever para um trabalho ou para a tese, ouvir uma aula, etc.. A ideia original é fazer quatro ciclos de 25 minutos, separados entre si por pausas de cinco minutos e com uma pausa maior, de até 35 minutos, no final. Esta prática pode ajudar a dar este difícil passo, que é tomar a iniciativa e monitorizar o estudo, garantindo períodos de alta produtividade e concentração. Há um bónus de atenção para quem não usa como temporizador o telemóvel. Porque a força de vontade de que tanto se fala, não chega e se nos ajudarmos um bocadinho chegaremos mais longe. Nem que sejam 25 minutos de cada vez.

Gerir as distrações

  • Em cada ecrã há um potencial ilimitado para a distração, pelo que o ambiente de estudo deve ter o mínimo indispensável, de dispositivos tecnológicos e de outros possíveis distratores.
  • As famílias fazem barulho, é uma característica normal e salutar. Portanto se um quarto bem isolado não é uma opção, talvez uns fones e música (clássica é o clássico), de preferência sem letra, ajudem a manter o barulho lá fora.
  • O telemóvel merece uma menção especial, porque todas as distrações do mundo estão condensadas num paralelepípedo tecnológico. Quanto mais obstáculos entre nós e o telemóvel, menos influência terá sobre nós, quer isto signifique desligá-lo apenas ou até pedir a alguém para guardar a bateria durante o estudo.
  • A maior parte das distrações vêm de dentro. A fadiga, as preocupações ou a falta de motivação são os suspeitos do costume, que nos fazem procurar a diversão fácil. Nunca é escusado perder algum tempo a pôr as prioridades em dia, organizar as ideias ou simplesmente descansar. (Extra: O exercício físico dissipa alguma da energia que alimenta a ansiedade.)

Manter a organização

  • É fundamental mantermos um ambiente de estudo limpo, organizado e marcar as horas de estudo no horário, para aproveitar ao máximo a atenção durante o tempo de estudo em si.
  • A utilização de checklists é muito útil para verificar os tópicos da matéria já abordados e os que faltam estudar.
  • Esquematizar de antemão a estrutura das unidades curriculares e da respetiva matéria ajuda a dar forma e conceptualizar os vários objetivos para mais facilmente os abater um a um.
  • É penoso trabalhar sem um objetivo, por isso é sempre pertinente perder algum tempo para nos lembrarmos o que é que estamos a fazer nesta fase da vida, porque é que o estamos a fazer, e o que é que significa, este curso ou projeto, para nós.

 

João Oliveira, estagiário no Gabinete de Apoio Psicopedagógico da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Carla Nunes, Maria M. M. Santos e Carlos Baleizão

Os desafios que os novos mecanismos de financiamento suscitam apelam à criação de equipas multidisciplinares e complementares que incrementem o impacto da investigação desenvolvida.

Com o objetivo de mostrar as funções, tarefas e responsabilidades do cientista, o Departamento de Química e Bioquímica, o Departamento de Biologia Vegetal  e o IBEB receberam nos seus laboratórios 12 alunos do 12.º ano do Colégio São João de Brito.

Imagem editada pelo DI

O project Lusica e a contribuição para a exposição Retro Computing no 

Pormenor do cartaz do Programa de Estímulo à Investigação 2013

Entre 1994 e 2013, a Fundação Calouste Gulbenkian atribuiu bolsas a 32 alunos da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa ao abrigo do Programa de Estímulo à Investigação. Na última edição Alexandra Symeonides e Sara Realista foram as felizes contempladas.

Alexandra Symeonides

“A Fundação Calouste Gulbenkian, com este incentivo, está a permitir-me começar uma atividade de investigação na área da análise estocástica mas, sobretudo, está a permitir-me ganhar bagagem para vir a explorar esta área em projetos a outros níveis”, reforça a investigadora do Grupo de Física Matemática da Universidade de Lisboa.

“Toda a minha formação académica - licenciatura e mestrado -, ocorreu na Faculdade e foi sem dúvida esta instituição que contribuiu para a obtenção deste prémio. Proporcionou-me os melhores ensinamentos tanto a nível pessoal como a nível científico, tendo em conta os excelentes profissionais que nela estão inseridos”, declara a cientista Sara Realista.

NASA, ESA, Hubble Heritage (STScI/AURA)-ESA/Hubble Collaboration, e A. Evans (University of Virginia, Charlottesville/NRAO/Stony Brook University)

O projeto internacional de “ciência cidadã” consiste numa plataforma online pioneira, que procura o envolvimento do público na classificação visual de milhões de galáxias.

Estudante de Ciências na biblioteca do C4

Entre os dias 14 a 21 de abril de 2014, inclusive, a biblioteca do C4 está aberta entre as 9h00 e as 17h00.

No total, contabilizaram-se 64.082 visitantes, entre estudantes, recém-licenciados e profissionais, uma subida de 19% face à edição anterior que registou 54.337 visitantes.

Pormenor gráfico do projeto NAADIR

A exposição está em exibição até 29 de junho de 2014.

O Departamento de Química e Bioquímica de Ciências acolheu, mais uma vez, a realização de provas semifinais das Olimpíadas de Química Júnior 2014, no sábado, 5 de abril de 2014.

Imagens editadas pelo DI

De acordo com Luís Correia, professor do Departamento de Informática de Ciências, a inovação poderá levar à criação de robôs ou dispositivos, que interajam com animais que funcionam em coletivos, como rebanhos.

O seminario "Técnicas Geomáticas para o Património Cultural e Natural" realiza-se a 10 de abril de 2014, entre as 12h00 e as 13h00, no edifício C8, sala 8.2.47, no campus de Ciências.

O Departamento de Estatística e Investigação Operacional, divulga mais uma oferta de Emprego.

Vivemos um momento histórico no mundo da energia: da depleção dos recursos fósseis às alterações do clima, do impacte das renováveis ao re-desenhar dos sistemas de energia e das políticas públicas, tudo se discute num ambiente

Anfiteatro em Ciências

"Vem descobrir o mundo dos Quarks e Leptões com acontecimentos reais". Este é o mote da 10.ª edição das Masterclasses Internacionais em Física de Partículas.

Otília Correia

As sociedades actuais atribuem aos bosques uma série de funções para além da sua função produtora, incluindo as clássicas como o controlo hidrológico e protecção contra a erosão, valorizam-se actualmente e cada vez mais pelo seu uso recreativo, e de conservação da biodiversidade e da paisagem, e armazenamento de carbono.

Pormenor do cartaz do concurso “Belas-Artes Liga Mouraria”

Caue Sarabia, aluno da licenciatura em Tecnologias de Informação e Comunicação do Departamento de Informática de Ciências, a fazer um minor na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, participou no concurso “Belas-Artes Liga Mouraria”, com o projeto Mudéjar, conjuntamente com mais três alunos daquela faculdade.

HisParc: Bringing physics to your neighbourhood

O projeto tem como objetivo envolver a sociedade no processo de investigação da área da Física, através da integração de detetores de raios cósmicos em universidades, escolas secundárias e museus.

Logotipos

A app teve origem no projeto QREN World Search, no qual participam Carlos Teixeira e Ana Luísa Respício, professores do Departamento de Informática da FCUL, bem como Ivo Madruga, ex. aluno do DI e Bernardo Santos, que é aluno do DI.

Imagem editada pelo DI

O projeto "Lusica - Artistas musicais lusófonos", desenvolvido pelos alunos de mestrado do Departamento de Informática de Ciências -  Carlos Barata, Farah Mussa, Gabriel Marques, Mónica Abreu e Rafael Oliveira - , no âmbito das di

Campus Solar de Ciências já tem uma página online! Quantos são os que passam todos os dias por ele e não sabem o que é?…

Energias renováveis

O Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia organiza a 27 de março, entre as 12h00 e as 13h00, na sala 8.2.47, no campus de Ciências, o seminário "Energias fósseis, o que temos e para onde vamos", proferido por Nuno Pimentel, docente do Departamento de Geologia de Ciências e investigador do Centro de Geologia da Universidade de Lisboa, desde 1989.

Ensino da Paleontologia: Novas abordagens

Candidaturas online abertas até 31 de Março!

No Dia do Patrono da Escola Secundária Stuart Carvalhais, Ciências participou nas atividades científicas da instituição com a presença de elementos dos Departamentos de Física e de Química e Bioquímica.

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