Descoberta a origem do sapo-asiático que está a invadir Madagáscar

Sapo-comum-asiático

Franco Andreone

A biodiversidade de Madagáscar, única no mundo, está mais uma vez em risco com a chegada de uma espécie invasora: o sapo-comum-asiático Duttaphrynus melanostictus, detetado pela primeira vez na ilha em 2014.

Esta espécie (que na verdade corresponde a um complexo de várias espécies) tem um potencial muito devastador para a biodiversidade da ilha: não só é predadora das mais diversas espécies, como produz toxinas que podem levar à morte dos animais que dela se tentem alimentar, como serpentes, aves ou mamíferos.

Análises genéticas vêm agora determinar que a população de sapos asiáticos que está a invadir Madagáscar tem maior afinidade com a população do Camboja e Vietname. A cidade vietnamita de Ho Chi Minh tem um grande porto marítimo, de onde saem frequentemente cargueiros com mercadoria de e para Madagáscar: terá sido como passageiro de um destes cargueiros que o sapo-asiático chegou à ilha.

“Saber exatamente de que população são originários estes sapos asiáticos introduzidos em Madagáscar permite-nos compreender melhor se existirão algumas limitações bioclimáticas que tornarão a sua dispersão mais difícil”, explica Gonçalo M. Rosa, coautor do estudo, investigador do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Climáticas e ZSL, no Reino Unido.

Embora uma erradicação de sucesso pareça ser extremamente complicada, um controle e redução da população deste sapo invasor terá igualmente efeitos positivos para as comunidades humanas. Os investigadores alertam para um desastre ambiental iminente, caso a propagação desta espécie invasora não seja travada a tempo.

“Existe o receio de que a história australiana se repita. Neste caso foi a introdução do sapo-da-cana Rhinella marina, uma espécie próxima deste sapo asiático, usada para controlo de pestes agrícolas, tornando-se uma ameaça séria à fauna nativa. As fêmeas, tal como as do sapo-comum-asiático, podem por mais de 20 ou 30 mil ovos, acabando por encontrar poucas barreiras à sua dispersão pelo país.”
Gonçalo M. Rosa

Marta Daniela Santos, cE3c com ACI Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

O que são líquidos iónicos? Num dos primeiros programas do ano, o Com Ciência entrevistou o professor e investigador da FCUL, Carlos Nieto de Castro sobre esta classe de solventes.

Desenho de uma figura masculina

A data de lançamento do livro ainda não é pública, mas o evento deverá ocorrer brevemente, na Faculdade de Belas-Artes da UL.

Ontem evocou-se o Dia das Doenças Raras. A fibrose quística é um desses males incomuns. A investigação científica é importante em todos os setores, mas ganha especial sentido em áreas como esta.

Cerca de 20 professores de Ciências da Natureza e Ciências Naturais de nove concelhos portugueses participam na atividade promovida pelo MNHNC-UL a decorrer até abril.

Imagem de um folheto promocional

A FCUL volta a marcar presença no evento, juntamente com outras unidades orgânicas da UL.

Fotografia com pontos de interrogação

Alunos finalistas aconselham Engenharia da Energia e do Ambiente. Testemunhos de Guilherme Gaspar e Ricardo Leandro.

Fotografia de mesa com cinco pessoas sentadas, na Reitoria da UL

A rede pretende formalizar colégios doutorais em áreas transversais. Opinião de Maria Amélia Martins-Loução.

Fotografia de pessoas sentadas num dos anfiteatros da FCUL

A iniciativa acontece a 17 de março e é organizada pelos Departamentos de Física e de Informática.

Fotografia de Dois voluntários, sentados junto a uma banca no átrio do C5

Em fevereiro estão abertas inscrições para a admissão de novos voluntários.

A FCUL participa em "Programa de Estudos Avançados" com mais quatro instituições universitárias portuguesas e brasileiras.

Vale a pena recordar a iniciativa do Gabinete de Mobilidade, Estágios e Inserção Profissional da FCUL.

Fotografia de alunos a andarem, junto ao C8

A primeira edição do curso realiza-se já em 2012.

Outra forma de fazer turismo.

Artigo de investigadores do CeGUL e docentes do GeoFCUL no Top 25.Artigo de investigadores do CeGUL e docentes do GeoFCUL no Top 25

O Encontro decorreu em Junho no GeoFCUL.

Páginas