Palestra

Do granito ao granito: o ciclo petrogenético

Transmissão através de Videoconferência
Imagem ilustrativa do evento

Uma conversa com A. M. Galopim de Carvalho (Ciências ULisboa), no âmbito das comemorações do Dia da Terra 2021.

Será abordado um dos processos fundamentais do nosso planeta: a permanente reciclagem das rochas, com foco nos granitos.

Quando, no campo, olhamos para o granito num afloramento ou, na cidade, o pisamos, coeso e duro como pedra da calçada, podemos pensar que esta rocha sempre foi assim, mas não é essa a realidade. São muitas as rochas que resultaram de outras. Por exemplo, quem diria que o granito, que se vê e explora em Trás-os-Montes, no Minho ou nas Beiras já foi xisto, o mesmo que, com ele, forma o substrato destas províncias.

A explicação é simples se nos fixarmos nos aspetos mais gerais, deixando de parte pormenores que aos especialistas dizem respeito e o abordarmos por palavras que toda a gente entenda.

Como é sabido, os agentes atmosféricos “apodrecem” (alteram) as rochas e é essa alteração que gera a capa superficial sobre a qual se instala o solo.

Nesta rocha é o feldspato e a mica preta (biotite) que sofrem o essencial dessa alteração. O primeiro, parcialmente, em minerais das argilas (barro), a segunda libertando os óxidos de ferro que dão à rocha, por vezes, o aspeto enferrujado. O quartzo, praticamente, não sofre qualquer alteração, o mesmo sucedendo à mica branca (moscovite) que apenas se divide em palhetas cada vez mais pequenas e delgadas.

Em tempo de chuva estes materiais acabam canalizados nos rios que conduzem muitos deles (areias finas com quartzo, algum feldspato, micas, limo e argilas) até ao oceano profundo onde, ao longo de milhões de anos, se acumulam em depósitos sedimentares com milhares de metros de espessura.

Sempre que um oceano se fecha, nasce uma montanha, envolvendo uma série de processos que, de um modo muito simplificado, se resume, dizendo que grande parte desses depósitos se afunda na crosta, ficando submetidos a temperaturas e pressões que aumentam com a profundidade. Começam aqui as transformações próprias do metamorfismo. De entre os que se afundaram menos e que, portanto, sofreram um metamorfismo mais fraco, surge o xisto argiloso. Dizemos que é uma rocha metassedimentar porque está na fronteira entre as sedimentares e as metamórficas. Com o aumento da pressão e da temperatura, em profundidade, formar-se-ão outros xistos de um grau de metamorfismo mais elevado, os micaxistos e os gnaisses. Sem entrar em pormenores, podemos simplificar, rematando que, mais abaixo, a profundidades na ordem dos 30 quilómetros, a temperatura pode atingir os 800ºC e a pressão ultrapassar as 4000 atmosferas. Inicia-se a fusão dando nascimento ao magma que, uma vez, arrefecido refaz o granito.


Transmissão em direto via Zoom.

15h00
MUHNAC - Museu Nacional de História Natural e da Ciência

Esta formação é oferecida como oportunidade de aprender sobre sustentabilidade do corpo à comunidade e ao ecossistema, perante uma situação global desesperante, sonhando utopicamente com futuros mais justos e equitativos. 

Conversa com Cristina Luís (investigadora no CIUHCT - Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia / Ciências ULisboa).

Fotografia de Chapim-azul

The goal of this course is to provide the participants with the most recent and practical knowledge on the use of Functional Diversity.

O evento reunirá alunos de Ciências ULisboa e do ISCAL, proporcionando-lhes uma oportunidade única para apresentarem e defenderem os seus projetos empreendedores num formato de pitch.

Seminário do Centro de Física Teórica e Computacional, por Susana Barbosa (INESC TEC, Porto, Portugal).

Palestra de divulgação das atividades e oportunidades do IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers).

Logótipo CQE Days 2025

O encontro tem como objetivo divulgar e promover os resultados da investigação produzidos nos dois pólos do Centro de Química Estrutural (CIÊNCIAS e IST), estimulando a criatividade, o trabalho interdisciplinar e o espírito científico.

Mão a segurar em globo de vidro

Curso acreditado pelo CCPFC para efeitos de progressão na carreira dos professores na dimensão cientifico-pedagógica dos grupos 230, 420, 510, 520 e 560, com candidaturas até 30 de abril.

Seminário de Lógica Matemática, por Eduardo Magalhães (Universidade do Porto).

The aim of this event is to illustrate the importance of interdisciplinarity. To do so the meeting will bring together researchers from different areas who work in interdisciplinary fields within Ciências ULisboa

Seminário de Geometria e Física, por Tomás Inácio (FCUL, Universidade de Lisboa).

Seminário do Departamento de Física de Ciências ULisboa, por José Manuel Rebordão (FCUL - DF).

Cardume

Seminário Doutoral I (Doutoramento em Biologia), por Eduardo Miguel Onofre Feijão.

Seminário de Análise e Equações Diferenciais, por João Pedro Ramos (Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada).

“Coroa de Flores” cósmica

Seminário do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, por Federica Loiacono (INAF OAS Bologna, Italy).

Logótipo do LIP Summer Internship Program

Um programa destinado a estudantes de Física e Engenharia com interesse em investigação científica e tecnológica, com candidaturas até 15 de maio (nova data).

Seminário do Centro de Física Teórica e Computacional, por João Amaral (Department of Physics and CICECO, University of Aveiro, Portugal).

Seminário de Análise e Equações Diferenciais, por Wladimir Neves (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Título/data/local do evento, logótipos das entidades organizadoras e fotografia de peixe

The event aims to facilitate the exchange of information and knowledge among professionals to advance the understanding, collaboration and capabilities of aquaculture to respond to the impact of climate change in a rapidly changing global environment.

Composição do logótipo da ULisboa e de representação do rosto humano à base de relógios

22 de maio - dois dos doze finalistas da competição são alunos de CIÊNCIAS.

Seminário de Análise e Equações Diferenciais, por Leonid Berlyand (Penn State University).

Seminário do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, por Pier-Stefano Corasaniti (Observatoire de Paris-Meudon, France).

Uma oportunidade única para interagir com a comunidade global de computação científica.

Logótipo Moodle

Ação de formação para docentes e investigadores de CIÊNCIAS.

Título/data/local do evento e iconografia representativa de energias renováveis

Inscrições até 16 de maio! Junta-te a esta revolução energética e faz a diferença!

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