Fonte GCIC
Carlos Paulino é professor de Física há oito anos. Quando ingressou no ensino superior, em Ciências, ficou acima de tudo “muito satisfeito”, não pensava em perspetivas profissionais, mas naquilo que ia aprender, nos professores que ia ter. Admirava-os pelos trabalhos que haviam feito em Portugal.
Em 1996 ingressou em Engenharia Física. Durante esse percurso achou que a sua vocação era a dar aulas, por isso mudou de curso, concluindo em 2004 a licenciatura em Ensino da Física Química, variante de Física.
O professor do ensino secundário recorda o ambiente de Ciências. “ No meu grupo as pessoas eram unidas”, além disso, “explicavam-nos muito bem o porquê das coisas”. Este ano letivo voltou a visitar Ciências, desta vez com os discípulos do Colégio S. Tomás, em Lisboa. Ficou com a mesma impressão. “Vê-se que os alunos têm muito gosto em estar cá, como eu também tinha, consigo ver que isso se mantém. Acho que é uma coisa boa”, conta.
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O regresso à Faculdade este ano aconteceu por ocasião do Dia Aberto, pela terceira vez e parece que não será a última visita. “Continuaremos a voltar”, comenta Carlos Paulino à medida que explica as motivações. Os alunos conhecem a Faculdade mas ficam surpreendidos com o trabalho de investigação que está a ser feito, por exemplo ao nível da energia solar. Os discentes devem conhecer as potencialidades destas áreas, mesmo em Portugal. “ Os alunos acabam a Física e a Química com um conjunto de ideias teóricas, mas não têm uma perceção das suas aplicações. Quando se fala em investigação têm a ideia de que é só no estrangeiro e cá também se faz, este laboratório é uma dessas provas”, conclui a propósito dos projetos que decorrem no Laboratório de Aplicações Fotovoltaicas em Silício.
E como “o bom filho à casa torna”, Carlos Paulino revela que gostaria de voltar à Faculdade. “Tenho pensado em fazer um curso, uma formação extra virada para a área da Energia, não só para ajudar os meus alunos mas também por mim, por satisfação, para aprender”, conclui.
A primeira fase de candidaturas às pós-graduações em Ciências decorre até 16 de julho. Quem esteja interessado em prosseguir os estudos ao nível dos mestrados em ensino tem até dia 27 de junho para submeter a candidatura. Paralelamente às formações que conferem grau académico existem outras opções, como a formação contínua.
![Complexo não covalente de composição [KrSF5]+ (Fig. 1), que provem duma molécula estável, [KrSF6]+ (Fig. 2), em resultado da reação direta de hexafluoreto de enxofre com crípton ionizado](https://ciencias.ulisboa.pt/sites/default/files/styles/25_/public/1319.png?itok=ll0t-rrY "Um novo composto de crípton")
