Imagem cedida por MJF
Se há umas décadas atrás a obtenção de um diploma significava um “passaporte direto” para o mercado de trabalho na área de formação, atualmente esta relação já não é tão linear, pois vivemos numa sociedade global marcada por constantes mutações, onde uma qualificação de nível superior é vista apenas como um requisito básico para enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais qualificado, competitivo e volátil e onde a oferta de empregos é progressivamente mais escassa.
A temática da inserção profissional dos diplomados está cada vez mais presente na sociedade, sendo crescente a sua visibilidade. Um exemplo disso é a iniciativa que ocorre na Exponor este mês – Dias Europeus do Emprego 2013 – onde são disponibilizadas oportunidades de emprego no mercado europeu. Estas iniciativas são importantes pois os diplomados devem pensar no mercado europeu como uma oportunidade e não se cingirem apenas à informação nacional.
Durante o compasso de espera até à entrada no mercado de trabalho, os jovens devem procurar valorizar e incrementar a sua formação e desenvolver as suas competências, de modo a diversificar as possibilidades de acesso a uma atividade remunerada, através de atividades que apelam ao desenvolvimento das chamadas soft skills - competências transversais que englobam um conjunto de aptidões facilitadoras do processo de entrada no mundo laboral. Estas competências são cada vez mais valorizadas pelos empregadores, que vêem nelas, não raras vezes, os elementos diferenciadores entre candidatos.
Perante este cenário, a FCUL não fica indiferente à temática e assume a sua responsabilidade perante os seus alunos. Cabe-lhe um papel ativo e participativo nesta transição, fornecendo as bases necessárias e garantindo que estes se encontram preparados para competirem e ultrapassarem os desafios do mercado de trabalho. A Faculdade tem procurado encontrar soluções para a inserção profissional dos seus alunos, por exemplo pela disponibilização de um serviço de inserção profissional com vista a promover um acompanhamento e apoio à integração na vida ativa e cuja face mais visível é a existência de um Portal de Emprego.
Paralelamente, a FCUL promove outras iniciativas que visam desenvolver as competências de empregabilidade, apostando, por exemplo, na organização de unidades curriculares que os alunos podem escolher frequentar durante o seu percurso académico.
Todo este investimento institucional espelha a relevância que a FCUL imprime à empregabilidade, todavia sem esquecer que é fundamental que cada jovem se assuma como gestor da própria carreira, devendo ser dinâmico e proativo no que toca à sua inserção profissional.
