A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS) e o parque aquático Zoomarine assinaram um protocolo de cooperação que prevê a partilha de recursos humanos e técnicos no estudo científico de peixes e outras espécies fluviais quando se encontram em cenário de cativeiro.

Com o protocolo assinado por Luís Carriço, diretor de CIÊNCIAS, e Tiago Pierotti, responsável pela Mundo Aquático S.A. (que gere a marca Zoomarine), o parque aquático algarvio compromete-se a manter em cativeiro “todas as espécies dulçaquícolas endémicas” que forem “alvo de conservação ex-situ” e ainda “realizar os ensaios de reprodução em cativeiro de espécies endémicas de peixes”.

O Zoomarine deverá ainda providenciar os meios necessários para a biossegurança dos animais fluviais e para o transporte e libertação dos espécimes para efeitos de repovoamento de habitats naturais, bem como contribuir para o esforço de sensibilização pública através da iniciativa “Projeto Peixes Nativos”.

Por sua vez, CIÊNCIAS fica responsável pela captura e caracterização dos “stocks de reprodutores” que vão para cativeiro no âmbito do protocolo e também deverá ficar a cargo das ações de repovoamento, além do acompanhamento técnico e da participação em ações de divulgação junto do público.

O protocolo define ainda os coordenadores das duas entidades para esta parceria. Do lado de CIÊNCIAS, a coordenação será assumida por Vítor C. Sousa. No Zoomarine, a coordenação foi atribuída a Tiago Pierotti.