Telescópio espacial Euclid lançado a 1 de julho

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Conceção artística do telescópio espacial Euclid no espaço

Conceção artística do telescópio espacial Euclid no espaço

ESA

Quem é quem no Euclid?

Ismael Tereno é investigador na área das lentes gravitacionais. É membro do Grupo de Coordenação do Consórcio Euclid e lidera a equipa de apoio às operações dos rastreios, que continuará a produzir o planeamento completo de todas as cerca de 50 000 observações que serão efetuadas pelo telescópio nos seis anos de duração da missão.
António da Silva é o representante nacional da Direção do Consórcio Euclid e membro de vários grupos de trabalho do consórcio nos domínios científicos dos aglomerados de galáxias e cosmologia observacional. É também o ponto de contacto nacional da missão junto da agência nacional Portugal Space.
Jarle Brinchmann é membro do Grupo de Coordenação do Consórcio Euclid, cocoordenador do Legado Científico da missão Euclid. Escreveu a maior parte dos casos científicos da missão Euclid relativos a outras áreas da astrofísica fora do âmbito da cosmologia. Coordena desde 2012 esta parte científica da missão e os seus requisitos. Colidera também o grupo de evolução de galáxias desta missão e o grupo que gere o plano de publicação dos resultados científicos.
João Dinis é o autor do software ECTile de planeamento da missão utilizado pelo Survey Operations Support Team, que resolve problemas complexos de otimização e orientação espacial, permitindo a implementação do plano completo de seis anos de observações com o detalhe de um segundo. Este trabalho foi reconhecido com o prémio STAR do Consórcio Euclid em 2023.

A missão espacial Euclid da Agência Espacial Europeia (ESA) irá penetrar nos últimos 10 mil milhões de anos de história do Universo para tentar compreender pela primeira vez o que está a acelerar a expansão do Universo. O lançamento do telescópio espacial Euclid está previsto para 1 de julho, pelas 16h12m, hora de Portugal continental, a partir da estação espacial no Cabo Canaveral, Florida (EUA). O telescópio vai observar durante seis anos mais de um terço do céu – uma área quase 100 vezes superior à área observada pelo telescópio espacial Hubble em quase três décadas.

Portugal participa no consórcio Euclid desde 2012, no âmbito do primeiro acordo multilateral assinado entre Portugal e a ESA. A participação portuguesa na missão Euclid é coordenada pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e conta atualmente com 30 cientistas, de diferentes instituições, sendo financiada pela Portugal Space e por projetos da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), contratos de Investigador FCT e contratos de professor universitário com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

A primeira divulgação de imagens deverá ocorrer em novembro de 2023, embora algumas imagens pontuais possam ser divulgadas antes. Os primeiros dados científicos são esperados em dezembro de 2024, e as publicações científicas em novembro de 2025.

O plano de observações da missão espacial Euclid é liderado pelo IA. Este grupo é responsável por produzir o calendário de mapeamento do céu com as cerca de 50 000 observações do telescópio, definindo qual a região do céu que este irá observar em cada momento no calendário dos mais de seis anos de duração da missão.

Os investigadores do IA participaram também na escolha e validação de três regiões escuras do céu para as observações profundas do Euclid. Um décimo do tempo de observação total será utilizado para analisar a fundo estas três regiões especiais, esperando-se encontrar objetos extremamente ténues escondidos nessas janelas escuras do passado cósmico. O IA coordena os grupos científicos que irão utilizar os dados obtidos com este telescópio para outros objetivos para além do foco da missão. O IA participa ainda na coordenação de projetos no domínio das lentes gravitacionais, física teórica, e aglomerados de galáxias.

O telescópio espacial Euclid irá estudar o lado escuro do Universo através de dois métodos: o desvio da trajetória da luz provocado pela matéria no Universo, e a aglomeração de galáxias. Em conjunto, estes dois métodos irão permitir medir a geometria do Universo e ajudar a esclarecer de que é que este é feito.

A missão espacial Euclid permitirá construir o mais vasto e exato rastreio tridimensional do Universo alguma vez realizado. Este rastreio irá incluir imagens de milhares de milhões de galáxias, o que ajudará a conhecer, por exemplo, a que velocidade o espaço se expandia em diferentes épocas da história do Universo, ou como é que as galáxias aglomeraram.

Os dados obtidos com o telescópio espacial Euclid irão permitir testar ou validar modelos que descrevem o passado e a evolução do Universo como um todo, e reforçar ou redefinir pesquisas correntes sobre uma das forças fundamentais do Universo – a força de gravidade. Permitirão também novos conhecimentos noutros domínios, como a evolução das estrelas em galáxias próximas ou a população de asteroides no Sistema Solar.

As observações serão feitas com dois instrumentos, obtendo-se não só imagens, mas também espectros. Um dos instrumentos, de nome VIS, observará na luz visível. O VIS irá obter imagens de galáxias distantes com um detalhe sem precedentes graças à sua resolução de 600 megapixéis, possibilitada por um mosaico de 36 sensores CCD. O outro instrumento, o NISP, irá observar no infravermelho e ajudar a medir com precisão a distância a que estão dezenas de milhões de galáxias.

 

 

Grupo de Comunicação de Ciência do IA com GJ Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Kamil Feridun Turkman

O Conselho de Escola recomendou a todos os seus membros a organização de sessões de esclarecimento e auscultação pública dos seus pares, dentro dos departamentos, associações de estudantes e não docentes. Esse processo irá decorrer desde a publicação do edital até ao fim da audição pública prévia à eleição do diretor.

Lisete Sousa

Um pouco por todo o mundo há cada vez mais estatísticos a trabalharem exclusivamente em Bioinformática. Um dos pioneiros foi Terry Speed, que viu o seu vasto trabalho na área da Bioinformática reconhecido este ano com a atribuição do prémio australiano “Prime Minister's Prizes for Science”.

“Todas as oportunidades devem estar acessíveis a todas as crianças. Enquanto investigadores, apenas podemos mostrar-lhes o fascínio da ciência e provar-lhes que esta não é uma atividade 'para outros', que eles próprios podem sonhar com uma carreira na investigação ou noutras carreiras indispensáveis ao desenvolvimento do país”, declararam os cientistas da FCUL.

Na FCUL, só nas áreas da Biologia, Física e Química, existem mais de duzentos espaços laboratoriais, realizando-se, em cada um, dezenas de atividades diferentes e a cada novo projeto estão associadas outras tarefas diferentes das anteriores.

The doctoral programs in Mathematics of the Faculdade de Ciências (FCUL) and of Instituto Superior Técnico (IST) of the University of Lisbon are now partners under the LisMath Program, funded by the Portuguese Foundation for Science and Technology. The competition for scholarships under the LisMath will be officially announced on 18/1 and will be open 3/2 to 31/3.

Para melhor preparar a sua participação nas calls do Horizon 2020, deverá acompanhar e participar nos Info & Brokerage Events.

Os Work Programmes são a via para pré-selecionar calls do seu interesse.

Agora é Web of Science

“Tomar consciência da existência [de] necessidades e poder contribuir para satisfazer algumas delas é um privilégio que temos quando participamos neste tipo de projetos”, declarou o professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia, Jorge Maia Alves.

Campus da FCUL

Os programas doutorais em Matemática da Faculdade de Ciências e do Instituto Superior Técnico da nova Universidade de Lisboa são parceiros no âmbito do Programa LisMath, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Joana Almaça, Marisa Sousa, Inna Ulyiakina e Diana Faria não têm dúvidas em afirmar que foram “contaminadas pelo ‘bichinho da ciência’”, por isso, os planos futuros passam por “contribuir para o conhecimento dos mecanismos responsáveis por algumas patologias dos humanos”.

De 4 de janeiro a 1 de fevereiro de 2014,  a Biblioteca do C4 também está aberta aos sábados, das 9h00

A FCUL abriu as portas do Departamento de Física aos alunos da Escola Secundária Vergílio Ferreira, de Lisboa. Durante uma manhã, 26 alunos do 12.º ano exploraram os mistérios da Física.

O percurso académico e profissional da cientista é marcado pela experiência profissional além-fronteiras.

Prémio ANACOM URSI Portugal 2013

O estudo “Técnica multimodal inovadora baseada em PEM-UWB para deteção de cancro da mama e respetiva classificação” é da autoria da cientista Raquel Conceição.

O trabalho da jovem cientista também passa pela criação de uma rede de investigadores europeia, que colabore no desenvolvimento de aplicações médicas na frequência de micro-ondas e agilize processos de ensaios clínicos e de comercialização de novos equipamentos médicos.

“Os ocupantes cumpriram as instruções, saíram do edifício de forma muito ordeira e a evacuação foi feita com rapidez”, declarou Júlia Alves, assessora para a Segurança do Trabalho na FCUL.

Marília Antunes

“[Tê-la na nossa equipa] é absolutamente enriquecedor e imprescindível para a boa continuação do nosso trabalho”, comenta Sandra Garcês, coordenadora do projeto "An Evidence-Based Approach to Optimize Therapeutic Decisions Involving Biological Drugs”, distinguido com o Prémio Pfizer de Investigação Clínica 2013, que contou com a participação da cientista da FCUL.

The European Commission has presented on December 11th  the first calls for projects under Horizon 2020, the European Union's €80 billion research and innovation programme.

Consulte as apresentações disponíveis.

 

Para além de Paulo Urbano o estudo contará com a participação de um bolseiro e a consultoria do investigador Joel Lehman, da University of Texas at Austin. O financiamento total excede os 22.000 euros.

Autores do artigo publicado no Journal of Catalysis

Carla D. Nunes, Cristina I. Fernandes, Marta S. Saraiva, Teresa G. Nunes e Pedro D. Vaz trabalham há dois anos num estudo que visa o desenvolvimento de catalisadores mais eficientes e facilmente separáveis para reciclagem.

A equipa do CAUUL, responsável por este projeto, tem como objetivo “construir um modelo do sistema climático de Vénus e colocar os resultados de vários anos de investigação à disposição da comunidade científica mundial”.

Cartaz

A investigação premiada tem como foco principal os doentes com Artrite Reumatoide.

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