FCUL Rally Pro

DI-FCUL promove a prática e o gosto pela Programação

FCUL Raly Pro
GCIC-FCUL

Ensinar de forma simples e aliciante os jovens a programar, bem como envolver os alunos do secundário no mundo académico são os principais objetivos do FCUL Rally Pro.

O concurso de programação, organizado pelo Departamento de Informática (DI-FCUL) pela primeira vez, desafiou os alunos do secundário a resolver problemas através de programas desenvolvidos em linguagem visual blockly, uma linguagem de programação que “permite a criação de programas manipulando pedaços de programas graficamente em contraste com a sua programação textual”.

Para Hugo Vieira, professor do DI-FCUL e membro da organização do concurso, “um evento como o FCUL Rally Pro possibilita a alunos do secundário terem uma pequena amostra do que é a informática de forma divertida e terem um primeiro contacto com uma instituição de ensino superior, informação que pode ser útil quando estiverem a decidir a continuação dos estudos”.

Na sessão de abertura, a organização apresentou um vídeo inspirador e de incentivo aos alunos protagonizado pelos fundadores de grandes empresas como a Apple (Steve Jobs), Microsoft (Bill Gates), Facebook (Mark Zuckerberg), Dropbox (Drew Houston), entre outros. No vídeo, foram diversas as mensagens transmitidas, entre elas,  “Everybody in this country should learn how to program a computer… because it teaches you how to think”, o mesmo que “Todos deveriam aprender como programar um computador… Pois iria ensiná-los a pensar”,  de Steve Jobs.

Fonte: GCIC-FCUL
Legenda: O concurso de programação desafiou os alunos do secundário a resolver problemas através de programas desenvolvidos em linguagem visual blockly

Às equipas, formadas cada uma no máximo por três alunos, foi requerida a resolução de sete problemas no espaço de 1h30. No fim, as três equipas com a melhor classificação receberam certificados de participação e ainda bolsas de valor equivalente a um ano ou um semestre de propinas, caso se inscrevam num dos cursos do DI-FCUL.

Carla Macedo, professora do curso profissional de programação na Escola Profissional de Tecnologia Digital, justificou a participação dos seus alunos: “Achamos que é bastante importante terem uma atividade prática, fora da sala de aula. Através destas atividades, os alunos começam a ter uma noção da realidade do ensino superior o que é muito importante pois ajuda-os a optar por um ou outro curso”.

A marcar pontos frente ao computador estiveram 30 alunos com idades compreendidas entre os 15 e os 18 anos, provenientes de sete escolas - Escola Secundária D. Pedro V, Escola Profissional de Tecnologia Digital, Escola Secundária Alves Redol, Escola Secundária da Amadora, Escola Secundária Eça e Queirós, Escola Secundária Vergílio Ferreira e Externato de Penafirme.

Fonte: GCIC-FCUL
Legenda: Às equipas, formadas cada uma no máximo por três alunos, foi requerida a resolução de sete problemas no espaço de 1h30

Margarida Matias, de 17 anos, a frequentar o 12.º ano no Externato de Penafirme, deu conta da importância do evento para a sua formação: “A área de Informática é a que quero seguir e o prémio é bastante bom. Esta atividade, ajuda-nos a pôr em prática os conhecimentos básicos que aprendemos, permite-nos comparar qual o nível de aprendizagem em relação a outros participantes da nossa idade e há ainda uma dinâmica diferente daquilo a que estamos habituados na escola”.

De acordo com o relatório referente ao inquérito anónimo, realizado pela organização aos presentes, às questões “Antes do FCUL Rally Pro,  pensavas concorrer a um dos cursos do DI-FCUL?” e “E depois do FCUL Rally Pro?”, os resultados mostraram que “inicialmente,  apenas dois alunos consideravam candidatar-se a um dos nossos cursos [DI-FCUL]. Esse número subiu para sete, no final do evento. Além disso, no fim, apenas quatro alunos diziam não pensar candidatar-se à FCUL,  sendo 14 inicialmente”, lê-se no relatório do evento.

Aos que permanecem com dúvidas, Hugo Vieira lança o convite: “A taxa de desemprego dos licenciados em Informática ronda os 0%, um cenário bem distinto em relação a muitas outras áreas, por isso se têm gosto e curiosidade pela área, venham daí!”.

Depois da primeira edição do FCUL Rally Pro, a organização pretende realizar novas edições, bem como desenvolver outras iniciativas que permitam fomentar o envolvimento dos alunos do secundário no mundo académico e na área da Informática.
 

Vencedores FCUL Rally Pro

Primeiros classificados
Nuno Vicente
Miguel Rebola
Rosenan Melo
Escola Secundária da Amadora
10.º ano

Segundos classificados
Afonso Bordado
João Cristóvão
Vicente Sousa
Escola Profissional de Tecnologia Digital
10.º ano

Terceiros classificados
Diogo Pacheco
Margarida Matias
Externato de Penafirme
12.º ano

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

Novo estudo com recurso a análises genéticas revela que o sapo-asiático que está a invadir a ilha de Madagáscar terá origem numa população do Camboja e Vietname.

“Ao transformarmos o problema dos resíduos orgânicos, numa oportunidade para  melhorarmos o solo do campus de Ciências, ou seja, a matriz que suporta a vida, estamos a melhorar as plantas que aqui crescem com externalidades positivas para o ambiente”, declara David Avelar, guardião da HortaFCUL.

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Miguel Morgado-Santos, doutorando de Ciências, descobriu um peixe apenas com genes de pai, da espécie bordalo (Squalius alburnoides). Este é o primeiro caso de androgénese natural em vertebrados, sem qualquer manipulação durante o processo de reprodução.

Mafalda Carapuço continua a falar sobre a onda da Nazaré. Em maio passado esteve na Biblioteca São Francisco Xavier, com uma turma do 2.º ano da Escola Moinhos do Restelo. Este mês participou no colóquio "Nazaré e o Mar", ocorrido na Biblioteca Municipal da Nazaré.

Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? Este é o tema aborado por Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.

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Ao longo do ano são muitos os alunos dos ensinos básico e secundário que visitam a Faculdade. Este ano letivo cerca de 63 estudantes, entre os 9 e 10 anos, da Escola Básica Maria Lamas, em Odivelas, conheceram os Departamentos de Biologia Animal, Biologia Vegetal e Química e Bioquímica.

A empresa Surftotal associou-se ao Instituto Dom Luiz e à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, num projeto que visa testar a utilização de surfcams instaladas na costa portuguesa para melhor monitorização costeira.

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

O concurso de programação do Departamento de Informática recebeu 45 participantes, alunos do ensino secundário, na edição de 2017.

Hoje em dia quando se fala de imaginação (criatividade, inovação) queremos dizer, na maior parte dos casos, antecipação e surpresa. Um empresário, um investigador, um professor querem captar a atenção do outro, inventando e brincando com o possível ou o provável. Por isso, falamos frequentemente de criar imagens, ideias, ou mesmo histórias (veja-se o tópico criatividade computacional, e o grupo de Amílcar Cardoso da Universidade de Coimbra).

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

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Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

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