Crónicas em Ciências

A nova corrida espacial a Marte

Perspetiva dos Valles Marineris de Marte

Perspetiva dos Valles Marineris de Marte

NASA/JPL-Caltech
Pedro Mota Machado
Pedro Mota Machado

"Aterrar em Marte é um procedimento de risco muito elevado, por um lado, a ténue atmosfera (menos de 1% da pressão à superfície da terra) não impõe por si só uma travagem eficiente, por outro lado, o planeta, apesar de menor do que a Terra, produz uma aceleração gravitacional muito relevante."

Nos últimos dias chegaram à órbita de Marte três missões espaciais oriundas de outros tantos países. Esta coincidência temporal advém de a cada 26 meses ocorrer uma janela de oportunidade com as órbitas dos dois planetas, Marte e Terra, a aproximarem-se favoravelmente.

As três missões espaciais são muito diversas entre si mas todas trazem algo de novo, senão veja-se: a sonda Amal (esperança em árabe) é de um país neófito nestas "andanças", os Emiratos Árabes Unidos, e conseguiu a proeza de produzir uma inserção orbital perfeita, repare-se que para tal é necessário travar a fundo e de forma controlada para, em menos de meia hora, passar de uma velocidade superior a 120 mil km/h para cerca de 18 mil km/h. Esta missão consiste num orbitador que tem como objetivo estudar a atmosfera marciana e o seu clima.  A missão chinesa (Tianwen-1) e a missão da NASA (Perseverance) já são missões mais estruturadas que comportam um veículo robotizado com a arriscada tarefa de pousar em Marte.

"As três missões espaciais são muito diversas entre si mas todas trazem algo de novo."

Aterrar em Marte é um procedimento de risco muito elevado, por um lado, a ténue atmosfera (menos de 1% da pressão à superfície da terra) não impõe por si só uma travagem eficiente, por outro lado, o planeta, apesar de menor do que a Terra, produz uma aceleração gravitacional muito relevante. A estratégia da aterragem da Perserverance usou paraquedas numa primeira fase e retrofoguetes aquando da aproximação à superfície. As novidades no que concerne a estas duas missões, pautam-se pela pesquisa de resquícios de vida pré-existente ou ainda ativa no subsolo do planeta vermelho; outra novidade é o drone/helicóptero que vai tentar, pela primeira vez, voar de forma autónoma na diáfana atmosfera marciana.

Os objetivos destas missões compreendem: a preparação clara de uma futura colónia humana em Marte, e a tentativa de responder à questão se houve vida em Marte quando as condições à superfície eram mais convidativas, ou se, através de intrincados meandros de seleção natural e num esforço inaudito de resiliência, uma hipotética vida primordial conseguiu manter formas de vida, eu diria microbianas e subterrâneas, até às inóspitas condições de baixa pressão atmosférica e temperatura superficial dos dias de hoje.

Pedro Mota Machado, Departamento de Física Ciências ULisboa e Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt
Teresa Monteiro Fernandes

O artigo Relative regular Riemann-Hilbert correspondence II, publicado em 2023 pelo Compositio Mathematica (volume 159, n.º 7, 1413–1465), da London Mathematical Society, e da autoria de Luisa Fiorot, Teresa Monteiro Fernandes e Claude Sabbah, é um dos vencedores da edição 2025 do Frontiers of Science Award.

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Inês Carvalho, alumna de CIÊNCIAS, foi à Escola Básica de Santo António em Lisboa, no dia 18 de fevereiro, explicar aos mais pequenos a importância da conservação dos cetáceos, espécies de mamíferos marinhos, em Portugal.

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A rede global Rotary International, através do Rotary Club Cascais Estoril, selecionou uma dezena de personalidades portuguesas para distinguir este domingo, no âmbito das comemorações do 120.º aniversário da organização. Filipe Duarte Santos, alumni e professor jubilado de CIÊNCIAS e presidente do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS), foi distinguido com este prémio, pelo trabalho desenvolvido sobre as alterações climáticas.

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Os investigadores do grupo “Invasões Biológicas”, Filipe Ribeiro, Mafalda Moncada, Diogo Ribeiro (ecossistema

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“O professor que mais marcou a lecionação da Matemática”.

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Ricardo Fernandes posa em frente à Comissão Europeia

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CIÊNCIAS deixa hoje a sua conta, com mais de 4.500 seguidores, na rede social X.

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Anfiteatro com pessoas

A Conferência Interativa Lisboa Viva ocorreu no campus da CIÊNCIAS, no passado dia 22 de janeiro, sob o mote: evoluir juntos para cocriar o futuro de Lisboa e inspirar Portugal. O evento surge na sequência da pós-graduação Transcender a sustentabilidade – Uma abordagem de sistemas vivos à evolução empresarial e institucional.

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Banner Dia Aberto de CIÊNCIAS 2025.

O Dia Aberto da Faculdade de Ciências ULisboa é um momento especial, dirigido a alunos e professores do ensino secundário, bem como a todos os que desejem conhecer de perto a nossa instituição. Durante o evento, serão apresentados os nossos cursos de licenciatura, oferecendo uma visão ampla e concreta das áreas científicas que aqui se desenvolvem. Os participantes terão a oportunidade de explorar laboratórios de investigação, assistir a demonstrações científicas e interagir com estudantes, professores e investigadores, compreendendo de forma prática como a ciência pode contribuir para resolver problemas reais e promover o bem-estar social.

Foto da equipa do projeto CoastNet2030.

Com o objetivo de avaliar e promover o bom estado ambiental do meio marinho, monitorizar e proteger os ecossistemas, o projeto CoastNet 2030 teve início este mês.

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Pedro Campos frequenta atualmente o 4.º ano de doutoramento em equações diferenciais parciais que dependem em operadores diferenciais fracionários, orientado por José Francisco Rodrigues, professor catedrático de CIÊNCIAS recentemente eleito Presidente da Academia das Ciências de Lisboa.

Imagem do melhor mapa da Via Láctea produzido pela Gaia.

As observações da missão espacial Gaia da Agência Espacial Europeia (ESA) chegaram ao fim.

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