Membros da equipa em Vila Nova Sintra, capital da ilha Brava
A equipa da UNDAC (United Nations Disaster Assessment and Coordination)/ ERCC (European Response Coordination Centre) da Comissão Europeia (CE) tem feito avaliação dos planos de emergência existentes e suas lacunas ou melhoramentos necessários, bem como reuniões com os principais agentes intervenientes a nível local em caso de catástrofe ou emergência.
Na manhã de 11 de Agosto participámos numa reunião na Câmara Municipal da Brava com os principais organismos estatais e civis que terão um papel relevante em caso de emergência. Para além do presidente da Câmara, estiveram presentes elementos da Protecção Civil Nacional; o comandante do navio patrulha da Guarda Costeira enviado para a Brava após o alerta; o comandante do destacamento da Polícia Nacional na Brava; um deputado da Assembleia Nacional; representantes da companhia das Águas da Brava, da companhia de electricidade e da gestão dos portos; a delegada do Ministério da Agricultura e Ambiente; a responsável pela delegação da Cruz Vermelha e o ex-presidente da Câmara e vereador (neste momento com o mandato suspenso por [estarem] em período eleitoral e serem candidatos a reeleição).
[A 12 de Agosto] reunimos durante a manhã, a bordo da vedeta "Guardião" da Guarda Costeira, com o comandante e o imediato da vedeta, o comandante da Polícia Nacional, o responsável pelo organismo da gestão do porto da Brava e elementos da Protecção Civil. Da parte da tarde nova reunião com o presidente da Câmara para apresentar algumas recomendações, fazer o ponto da situação e apresentar as despedidas.
Nos intervalos das reuniões a equipa tem trabalhado em contrarrelógio no relatório preliminar que será apresentado [esta] semana ao Governo de Cabo Verde, Gabinete das Nações Unidas na Praia e a elementos do corpo diplomático. Outra reunião será efectuada pelos elementos designados pela CE com o encarregado de negócios da CE na Praia.
[A 13 de Agosto] a equipa [partiu] da ilha Brava com destino à ilha do Fogo a bordo da vedeta da Guarda Costeira, uma vez que não [houve] ligação comercial até [anteontem]. No Fogo serão avaliadas as capacidades de alojamento caso seja necessário uma evacuação maciça da população da Brava.