Estudante de doutoramento da Ciências ULisboa distinguida com Prémio Frederico Machado

Distinção destaca investigação no arquipélago dos Açores

vista de uma ilha para outra (Açores)

Esta é a primeira edição do prémio, que pretende ajudar a promover a investigação científica nos Açores

Karim Sakhibgareev [Unsplash]

O Prémio Frederico Machado 2022-2023, o primeiro de índole científica a ser atribuído nos Açores, foi ganho pelas equipas lideradas por Mariana Andrade, aluna da Ciências ULisboa e investigadora do Instituto Dom Luiz (IDL), na área das Geociências, e por Pedro Afonso, investigador do Instituto de Investigação em Ciências do Mar da Universidade dos Açores (OKEANOS), na área das Ciências do Mar.

O prémio, que surgiu no âmbito nas comemorações do centenário do nascimento do cientista e humanista açoriano Frederico Machado, tem como objetivo promover a investigação científica que contribua para aprofundar o conhecimento e o desenvolvimento sustentável dos Açores, bem como a implementação dos objetivos da Agenda 2030 das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável.

A iniciativa partiu do desafio lançado pela Associação dos Antigos Alunos do Liceu da Horta ao OKEANOS, para liderar a componente científica do prémio, e contou com o apoio da Presidência do Governo dos Açores e da Câmara Municipal da Horta.

Mariana Andrade
Mariana Andrade liderou uma das equipas premiadas
Imagem cedida por MA

Mariana Andrade, aluna de doutoramento em Geologia, liderou a equipa responsável pelo artigo “Unraveling the Holocene Eruptive History of Flores Island (Azores) Through the Analysis of Lacustrine Sedimentary Records”, que se debruçou sobre a história eruptiva da ilha das Flores durante o Holocénico, com o objetivo de avaliar os principais fatores que controlam a interação magma/água, e consequentemente a explosividade de erupções vulcânicas em ilhas oceânicas com elevada disponibilidade hídrica.

“Os resultados obtidos mostram que o vulcanismo Holocénico na Ilha das Flores foi mais longo e mais recorrente do que se pensava. O risco vulcânico desta ilha tem sido muitas vezes subvalorizado, dada a sua localização num ambiente tectónico relativamente estável, e tendo em conta a ausência de erupções no registo histórico. Estes novos dados, no entanto, mostram que a Ilha das Flores sofreu diversas erupções num período relativamente recente e, portanto, ao contrário do que é tipicamente assumido, a possibilidade de futuras erupções deve ser devidamente considerada.” – explica a investigadora.

Da equipa de nove investigadores fazem parte Ricardo Ramalho e Armand Hernández, também investigadores do IDL.

Pedro Afonso, investigador do OKEANOS, liderou uma equipa de seis investigadores na elaboração do artigo “The Multi-Annual Residency of Juvenile Smooth Hammerhead Shark in an Oceanic Island Nursery” sobre tubarões-martelo juvenis ao largo das ilhas do Faial e Pico.

O assunto teve destaque numa reportagem da RTP Açores.

A distinção tem um valor pecuniário de 2 500€ para cada uma das equipas.

Nesta primeira edição, foram submetidas a concurso 18 publicações científicas: 8 em Geociências e 10 em Ciências do Mar. No total, estas contribuições foram publicadas em 15 revistas científicas internacionais de elevado impacto, e tiveram como autores 204 investigadores, pertencentes a dezenas de instituições de investigação regionais, nacionais e internacionais.

Marta Tavares, GJ Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

Ciências fez parte do roteiro da viagem de finalistas de uma turma de 9.º da Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond.

A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

Novo estudo com recurso a análises genéticas revela que o sapo-asiático que está a invadir a ilha de Madagáscar terá origem numa população do Camboja e Vietname.

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