Missão PLATO

ESA encomenda tecnologia ótica do IA

Unidade de colimação

Unidade de colimação, no laboratório da Faculdade

Manuel Abreu/IA

Sistema ótico de referência*

Manuel Abreu
Manuel Abreu
Fonte IA

O conceito de colimador não é algo completamente inovador. O problema são sempre os requisitos que temos de cumprir e que ultrapassam qualquer desenho comum. Temos que inventar soluções, utilizar técnicas especiais e criar algo que ainda não existe. Isto reflete a apreciação e a confiança da ESA na qualidade do equipamento que o IA produz.
Produzimos um sistema ótico de referência que gera um feixe de luz branca de grande diâmetro, cerca de 20 centímetros, muito uniforme em toda a sua secção, e com um grau de colimação e estabilidade elevadas. Este feixe de luz servirá de padrão na integração do telescópio de cada câmara do PLATO, juntamente com o respetivo sensor CCD.
Para desenvolvermos equipamentos com especificações complexas, temos que ter sempre os melhores instrumentos de medida, que sejam capazes de validar corretamente aquilo que se entrega ao cliente. A nossa capacidade em metrologia baseia-se em equipamentos em que fomos investindo ao longo do tempo, e noutros que desenvolvemos à medida para cada caso.
*Por  Manuel Abreu, professor do Departamento de Física Ciências ULisboa e investigador do IA

O grupo de Instrumentação do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA) produziu nos laboratórios da Ciências ULisboa uma peça essencial para o sucesso da missão espacial PLATO, designada unidade de colimação. Segundo notícia publicada no site do IA, duas delas já estavam previstas no âmbito do consórcio, a terceira acontece por encomenda direta da Agência Espacial Europeia (ESA).

As unidades de colimação serão usadas nos modelos de desenvolvimento intermédio e testadas em condições próximas do funcionamento no espaço; e nas 26 câmaras óticas da missão espacial PLATO, que será lançada em 2026.

Cada câmara precisa de quatro meses para ser rigorosamente alinhada e testada para responder aos requisitos da missão, num ambiente de vácuo e a 80 graus Celsius negativos.

As 26 câmaras óticas irão monitorizar a variação do brilho na luz visível de milhares de estrelas numa ampla região do céu. Nas zonas onde as câmaras se sobrepõem obter-se-ão medições independentes e redundância estatística.

A indústria portuguesa tem produzido toda a estrutura mecânica das unidades de colimação. As primeiras duas unidades de colimação foram produzidas com fundos nacionais através do programa PRODEX e da ESA, geridos pela Agência Espacial Portuguesa (Portugal Space). A primeira unidade foi entregue em agosto de 2020 ao Centro Espacial de Liege, na Bélgica, responsável pela montagem e integração das câmaras. A segunda é entregue este mês. A terceira, resultado de uma encomenda direta da ESA, no valor de 90 mil euros, será utilizada no próprio centro de testagem das câmaras, em Noordwijk, nos Países Baixos, e deverá ser entregue no próximo mês de julho. O financiamento obtido com esta terceira encomenda será utilizado na aquisição de novos materiais e equipamentos de metrologia de precisão. 

O grupo de Instrumentação do IA tem-se especializado no desenvolvimento e teste de equipamentos de medição de alta precisão, ou metrologia, preparando pessoas e laboratórios para níveis de complexidade e rigor como os das especificações requeridas nas missões da ESA.

Nesta missão, o IA lidera ainda grupos de trabalho ao nível do Centro de Dados, com responsabilidade no desenho, implementação e validação dos algoritmos que irão caracterizar as estrelas e classificar candidatos a planetas.

Unidade de colimação
O financiamento obtido com esta terceira encomenda será utilizado na aquisição de novos materiais e equipamentos de metrologia de precisão
Fonte Manuel Abreu/IA

A missão PLATO tem por objetivo detetar planetas semelhantes ao nosso, em tamanho, densidade e distância à estrela, em órbita de milhares de estrelas parecidas com o Sol e relativamente próximas do Sistema Solar. Alguns desses planetas poderão oferecer condições para a vida como a conhecemos. Este observatório espacial será o primeiro exemplo no espaço de um instrumento constituído por vários telescópios.

GJ Ciências ULisboa
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Falta pouco para a Faculdade voltar a ser homenageada com a atribuição de mais duas insígnias de professores eméritos a dois dos seus docentes aposentados.

Zbigniew Kotowicz, investigador e membro integrado do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa, faleceu aos 67 anos, no dia 21 de setembro de 2017.

Ciências integra um consórcio europeu que vai receber do programa Horizon 2020 cinco milhões de euros para desenvolver, entre 2018 e 2021, a mais avançada tecnologia de espectrometria de massa.

Agora que terminaste o ensino secundário e estás prestes a iniciar esta nova etapa, vários vão ser os desafios pessoais e académicos que vais enfrentar.

O "MOONS Science Consortium Meeting" termina esta quarta-feira, dia 13 de setembro, após dois dias de reuniões. O encontro "à porta fechada" decorre no campus de Ciências e visa consolidar os casos científicos e discutir as estratégias de observação do espectrógrafo, cuja fase de construção arranca agora.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de setembro é com Sandra Crespo, assistente técnico do Departamento de Informática de Ciências.

Ciências preencheu 99,9% das suas vagas na 1.ª fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior, a taxa mais elevada desde que há registo.

No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

Maria de Deus Carvalho, professora do Departamento de Química e Bioquímica (DQB) e investigadora do Centro de Química e Bioquímica de Ciências, faleceu aos 53 anos, no dia 5 de setembro de 2017.

As Olimpíadas Internacionais de Ciências da Terra ocorreram nos dias 29 e 30 de agosto, em Nice, na Côte d'Azur, em França. Pelo terceiro ano consecutivo, os estudantes do ensino secundário português voltaram a conquistar medalhas.

Depois de ter passado pela Austrália, África do Sul, EUA e Reino Unido, entre outros países, a EMAPI chega a Portugal.

Valiant acredita que a ciência da aprendizagem permanece apenas explorada parcialmente, e que o uso das previsões (via a Aprendizagem) no mundo atual, tão sujeito às mudanças e às surpresas, é particularmente interessante. Por exemplo, os sistemas biológicos são altamente adaptativos, e compreender o que eles fazem, passo a passo, e porquê tem êxito, levaram-no a considerá-los como tópicos ideais para uma teoria da aprendizagem e da ciência da computação.

O “5th International Tsunami Field Symposium” realiza-se de 3 a 7 de setembro de 2017, em Lisboa e no Algarve e reúne a elite mundial no estudo de depósitos de tsunami, destaque para os dois oradores convidados - Alastair Dawson e Raphael Paris.

O projeto “Caixa Sismológica”, do Agrupamento D. Maria II, com sede na Escola Básica e Secundária Gama Barros, no Cacém, venceu o concurso internacional “Ciência na Escola”, 1.º escalão – Educação Pré-escolar, promovido pela Fundação Ilídio Pinho. Neste escalão do concurso, participaram 48 projetos, dos quais só 12 chegaram à fase final, em Coimbra.

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

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