Programa Doutoral

Biologia de Sistemas: uma nova abordagem à Biologia

Multidisciplinaridade, Internacionalização e Inovação. Estas são as três palavras-chave que definem o programa doutoral BioSys - Biological systems - Functional and Integrative genomics, diretamente ligado ao centro BioFIG - Centro de Biodiversidade, Genómica Integrativa e Funcional da FCUL.

A oferta surge da necessidade em “preencher uma lacuna na formação avançada em Portugal em Biologia de Sistemas, que consiste numa nova abordagem para responder a perguntas em Biologia e Biomedicina”, explica a diretora do BioSys, Margarida Amaral.

O programa, com candidatura aberta até 13 de dezembro, destina-se a estudantes portugueses ou estrangeiros de qualquer continente com grau de mestrado nas áreas não só da Biologia e Bioquímica, mas também da Física, Informática e Matemática. Os resultados das candidaturas devem ser conhecidos no final de dezembro, já que o programa inicia-se a 13 de janeiro de 2014.

A forte componente internacional do Biosys traduz-se na possibilidade de aprender com professores estrangeiros, oriundos de instituições de renome como sendo o Instituto Karolinsk, da Suécia, o EMBL – European Molecular Biology Laboratory, da Alemanha, a Universidade de Durham, do Reino Unido, entre outras. Os estudantes que vierem a realizar este programa doutoral podem ainda desenvolver projetos nos laboratórios destes organismos estrangeiros. Outra característica desta iniciativa relaciona-se com a existência de seis bolsas mistas cujos trabalhos decorrem em Portugal e no estrangeiro, com o intuito de desenvolver projetos conjuntos entre países.

Cerca de 30 investigadores da FCUL, com ligação também ao BioFIG-FCUL, e aos Departamentos de Química e Bioquímica, Biologia Vegetal, Biologia Animal, Informática, Física e Estatística e Investigação Operacional participam nesta iniciativa.

Margarida Amaral, que traçou o seu percurso enquanto investigadora também no estrangeiro, dá conta da importância que este programa pode ter no percurso do investigador que o desenvolva: “[podem usar a] formação para desenvolver projetos científicos que [irão dar] respostas a questões básicas de Biologia e de Biomedicina. No final, [podem] ter acesso profissional às melhores instituições quer académicas quer empresariais. (…) Devo confessar que para o BioSys me inspirei fortemente no programa doutoral do EMBL que é um famoso caso de sucesso. O objetivo é o de pôr à disposição dos estudantes portugueses um programa de elevada qualidade científica, inovador e de forte componente internacional”.

A formação avançada é financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, através do programa “DCT-PhD programes”,  e conta com o apoio da Fundação Luso- Americana, FLAD, na angariação de professores dos EUA onde, de acordo com os organizadores do programa doutoral, estão os melhores especialistas da área da Biologia de Sistemas.  O financiamento existente permite o desenvolvimento de quatro edições, com cinco bolsas nacionais e seis bolsas mistas por ano, num total de 44 bolsas entre 2014 e 2017.

Informações úteis para candidatos ao BioSys

  • Pré-avaliação das candidaturas enviadas eletronicamente pelos serviços académicos de pós-graduação da FCUL para verificar se cada candidatura está de acordo com a elegibilidade tendo em conta os critérios de admissão;
  • A Comissão de Seleção do BioSys leva a cabo a 2ª fase do processo de seleção e classificação das candidaturas pré-avaliadas positivamente, com base em três critérios: qualificações académicas, experiência científica, potencial científico;
     
  • Entrevista presencial ou à distância com os candidatos mais bem classificados.
Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura da FCUL
info.ciencias@fc.ul.pt

Nos últimos anos, a UNESCO financiou o projeto internacional - "Complex Systems Digital Campus (UniTwin)" - recorrendo a uma plataforma de e-Meeting, e esse exercício mostrou o caminho certo (alternativo aos massive open online courses ou MOOC) para esta nova experiência pedagógica da informática na educação. Quer isto dizer que a tecnologia, quando bem explorada, pode ser mesmo benéfica.

Em junho deste ano Alice Nunes terminou o programa doutoral em Biologia e Ecologia das Alterações Globais. Esta quinta-feira, durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, a decorrer até amanhã no Salão Nobre da Reitoria da ULisboa, apresenta esse trabalho – “Plant functional trait response to climate in Mediterranean drylands: contribution to restoration and combat of desertification”, classificado em segundo lugar nesta primeira edição do Prémio da SPECO.

O prémio Nobel da Química foi atribuído em 2017, em partes iguais, a três investigadores, Jacques Dubochet (Universidade de Lausana, Suiça), Joachim Frank (Universidade de Columbia, Nova Iorque, EUA) e Richard Henderson (Laboratório MRC de Biologia Molecular, Cambridge, UK) pelo desenvolvimento da microscopia crioelectrónica que permite a resolução da estrutura de biomoléculas em solução com alta resolução.

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

Em 2017 o Centro Interuniversitário de História das Ciências e da Tecnologia celebra dez anos. Para comemorar a efeméride, a unidade de I&D realiza no próximo dia 8 de novembro, a partir das 18h00, no anfiteatro da FCiências.ID, sito no edifício C1, piso 3, a primeira distinguished lecture com Jürgen Renn, prestigiado historiador das ciências e diretor do Max Planck Institute for the History of Science.

A representação do campus da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 3D utilizando tecnologias inovadoras fornece dados de apoio à gestão e utilização de recursos.

“Nos meus projetos lido diariamente com a Biologia, a que aprendi na faculdade e ao longo da minha vida, e com o desenho que me acompanha como forma de olhar, entender e comunicar”, declara o ilustrador científico Pedro Salgado, antigo aluno de Ciências.

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Cerca de 39 alunos do BioSys participaram no segundo encontro de estudantes deste programa doutoral. O evento ocorreu em Beja este mês. Também em outubro terminam as candidaturas a 11 bolsas de doutoramento da próxima edição do BioSys.

Uma vez mais Ciências participou na Maratona Interuniversitária de Programação (MIUP), este ano organizada pela Universidade do Minho. A equipa de Ciências - Caracóis Hipocondríacos -, composta pelos alunos Nuno Burnay, Robin Vassantlal e Guilherme Espada, ficou em 3.º lugar, ao resolver quatro dos nove problemas da competição.

Imagina que tens um jarro vazio e um conjunto de pedras grandes, seixos, gravilha e areia. Agora, imagina que para encher o jarro, vais colocando primeiro a areia e a gravilha e só no fim, as pedras maiores... O que achas que acontece? Será que vai caber tudo e de que forma?... E se colocássemos as pedras grandes primeiro?

As alterações climáticas podem mudar a natureza do impacto do lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii) nos ecossistemas.

Recentemente, dois estudos sobre como pensamos, um do Instituto Max Planck (para a História da Ciência, Alemanha) e outro da Escola de Medicina de Harvard (EUA), de maio de 2017 (revista NeuroImage, de Elinor Amit e Evelina Fedorenko), clarificaram as diferenças que nós temos quando refletimos sobre alguma matéria, fazemos coisas, ou emulamos a realidade.

Ciências participa na KIC EIT Health que visa promover o empreendedorismo para o desenvolvimento de uma vida saudável e de um envelhecimento ativo. Os alunos podem inscrever-se na unidade curricular que lhes permite participar no projeto, sendo que uma parte é feita na Dinamarca.

A experiência ATLAS acontece há 25 anos e a data será celebrada com palestras, bem como com uma homenagem à responsável pela participação portuguesa na experiência, a cientista Amélia Maio.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de outubro é com Francisco Oliveira, assistente técnico do Núcleo de Manutenção do Gabinete de Obras, Manutenção e Espaços da Área de Serviços Técnicos de Ciências.

O Prémio Nobel da Física de 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Barry Barish e Kip Thorne. Francisco Lobo, investigador do Departamento de Física de Ciências e do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, comenta o tema.

Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

O minhocário será usado para investigar o processo de vermicompostagem, numa experiência piloto em parceria com o Gabinete de Segurança, Saúde e Sustentabilidade da Área de Serviços Técnicos de Ciências e com o Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais (cE3c).

Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

Ciências participa com mais de 30 de atividades de divulgação de ciência, espalhadas por Lisboa, Lousal e até na ilha Terceira.

O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

Desde 1971 que a guerra está aberta, mas o combate tem sido difícil. Por um lado, não temos só uma doença, e o que já conhecemos não tem chegado para estarmos contentes.

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