Por Francisco Lobo (IA - Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço).
O Prémio Nobel da Física 2017 foi atribuído a Rainer Weiss, Kip Thorne e Barry Barish pelas suas "contribuições decisivas para o detetor LIGO (Laser Interferometer Gravitational Wave Observatory) e a observação das ondas gravitacionais".
A descoberta das ondas gravitacionais é uma das últimas peças para a confirmação da teoria da gravitação de Einstein. Esta teoria prevê que acontecimentos cataclísmicos, tais como a colisão de dois buracos negros, podem emitir ondulações gravitacionais, que se propagam através do Universo.
Vamos efetuar uma breve revisão histórica desta extraordinária descoberta e discutir a sua importância e utilidade futura.
Depois da palestra, haverá um pequeno espetáculo de música e efeitos na cúpula do Planetário, e decorrerão observações astronómicas em contínuo ao longo da noite, até às 24:00, se as condições meteorológicas o permitirem.
Entrada livre, mediante inscrição prévia.
Nota Biográfica: Francisco Lobo é doutorado em Física pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e continuou a sua investigação em Inglaterra.
Hoje em dia, de regresso à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, continua fascinado pelos estudos dos mecanismos internos da Natureza e do Cosmos e trabalha com as equações que Einstein nos legou, há cerca de um século.
Para além da investigação científica, onde lidera o grupo da Cosmologia do Instituto de Astrofísico e Ciências do Espaço, está envolvido em atividades de formação e de divulgação.