Debate com Monique Palma e Isabel Amaral.
A cidade do Porto conta com dezanove hospitais nos dias do tempo presente. Uma cidade de vários séculos de existência, que possuiu diversos pontos de assistência aos enfermos, ainda antes da criação dos hospitais e do conceito de hospital, tal como, conhecemos hoje.
A historiografia indica que desde o tempo medieval até ao início da contemporaneidade, esses pontos de assistência - espaços médicos - podiam ser casas, e ou albergarias, e ou boticas e ou hospitais (dentro dos parâmetros do período), que prestaram cuidados aos que padeciam das mais diversas mazelas, essas que, também, pouco eram conhecidas dentro do panorama do pensamento científico da época.
O que podemos aprender com esses espaços médicos? Por que deixaram de existir? O que as albergarias, hospitais, e boticas, que deixaram de existir, podem nos ensinar sobre saúde, ambiente e doenças? Há uma exploração desses espaços como um recurso pedagógico e educativo na cidade do Porto? Como as instituições de ensino básico e superior entendem a importância desses espaços?
As perguntas acima são o pano de fundo deste debate. As ruas da cidade do Porto são repletas de espaços que compunham a história dessa cidade e que podem servir didaticamente ao debate sobre saúde, ambiente e controle de doenças. Assuntos relacionados à medicina ganharam maior destaque nos últimos anos, em grande medida, por conta da pandemia de SARS-COV-2, popularizada por covid-19. A História da Medicina não deve ficar de fora dessa busca por conhecimento e entendimento da complexidade que envolve a temática da saúde.
Participação mediante inscrição prévia.