Que vida poderá existir noutros planetas? Será que a “nossa” Terra, tão acolhedora, poderá albergar organismos capazes de sobreviver nas condições de outros lugares do Sistema Solar?
À medida que vamos conhecendo mais em detalhe o ambiente nos outros planetas do Sistema Solar e mesmo em sistemas planetários de outras estrelas, coloca-se a questão de saber se poderão albergar vida. E se sim, que tipo de vida?
O bioquímico Ricardo Louro irá explicar como organismos terrestres poderiam viver em condições aparentemente adversas encontradas fora da Terra, e explorar os limites do que podemos considerar vivo.
Depois da palestra, haverá um pequeno espetáculo de música e efeitos na cúpula do Planetário, e decorrerão observações astronómicas em contínuo ao longo da noite, até às 24h00, se as condições meteorológicas o permitirem.
Entrada livre, mediante inscrição prévia.
Ao longo de 2019, a União Astronómica Internacional comemora os seus 100 anos de existência. As Noites no Observatório participam nesta celebração, juntando-se durante este ano aos múltiplos eventos e projetos a decorrer no mundo inteiro.
Nota Biográfica
Ricardo Louro é bioquímico e dedica-se ao estudo dos processos moleculares essenciais às trocas de energia efetuadas pelos seres vivos com o ambiente que os rodeia. Está a trabalhar para que se possa tirar partido da capacidade de bactérias para produzir eletricidade a partir de resíduos, e desse modo fornecer energia em ambientes isolados ou longínquos onde a eletricidade tradicional não chega.
É Investigador no Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier da Universidade Nova de Lisboa (ITQB-NOVA), onde lidera o Laboratório de Bioquímica Inorgânica e RMN.