Há mais de 3800 anos que a Matemática fornece ferramentas que eventualmente permitiram descobrir a forma do mundo em que vivemos, que ajudaram a explorar outros mundos do nosso sistema solar e, mais recentemente, mundos noutros sistemas planetários. São ferramentas que permitem não só explorar o macrocosmos, como também o microcosmos. Porque é que a Matemática é tão eficaz nestas, e noutras, aplicações? Como pode ela ajudar-nos a descobrir o invisível (como já aconteceu), a explicar coisas que desafiam não só o senso comum, como também a própria imaginação? Por exemplo, será que conseguimos determinar a forma global do Universo? Será finito ou infinito? Se for finito terá uma orla? Nesta palestra serão abordadas todas estas questões e veremos que é possível cogitar universos finitos sem quaisquer extremidades. Universos que desafiam a imaginação mais arrojada, e um deles poderá muito bem ser aquele que habitamos...
Comissão Científica: Fábio Chalub (SPM), Lurdes Figueiral (APM), Isabel Ferreirim (DM)