60 Minutos de Ciência

O silício na crosta e no manto terrestre

MUHNAC, Lisboa
60 Minutos de Ciência "O silício na crosta e no manto terrestre"

A próxima sessão do 60 Minutos de Ciência cruza duas celebrações globais, ambas com um objetivo comum: a sustentabilidade do nosso planeta. 2019 é o Ano Internacional da Tabela Periódica e dos Elementos Químicos. Por sua vez, o mês de abril é um mês voltado para o planeta Terra e a sua preservação.

Dinamizada pelo reconhecido e tão acarinhado Prof. Galopim de Carvalho, a temática a discutir será centrada no elemento químico número 14 da tabela periódica: o silício. Do latim “silex”, com o significado de pedra dura, descoberto em 1824, pelo sueco Jöns Jacob Berzelius, é um dos elementos químicos mais abundantes na crosta e no manto terrestres. Está presente na imensa maioria das rochas destas duas geosferas sob a forma de quartzo de muitos silicatos, com destaque para os feldspatos, micas, piroxenas, anfíbolas e olivinas. A sua aplicação passa pela produção do vidro e de equipamentos eletrónicos, entre outros.


Nota biográfica do orador

A. M. Galopim de Carvalho nasceu em Évora, em 1931. É doutorado em Sedimentologia, pela Universidade de Paris (1964), e em Geologia, pela Universidade de Lisboa (1968), tendo lecionado na Faculdade de Ciências desta Universidade de 1961 a 2001, ano em que se jubilou como professor catedrático. Lecionou, igualmente, em Geografia, na Faculdade de Letras da mesma Universidade, de 1965 a 1981.

Dirigiu o Museu Mineralógico e Geológico da Faculdade de Ciências de Lisboa, de 1983 a 1992, e o Museu Nacional de História Natural (MUHNAC-ULisboa), de 1992 a 2003, onde foi o mentor e responsável científico de sucessivos projetos de investigação nas áreas da Geologia Marinha e da Paleontologia dos Dinossáurios. Atualmente continua a trabalhar na divulgação, salvaguarda e valorização do património geológico nacional.

É autor de vasta bibliografia científica, de divulgação e de ficção, com mais de 20 livros publicados e centenas de artigos em revistas científicas e jornais.

Foi o responsável científico por mais de uma dezena de exposições sobre Dinossáurios e outras temáticas em Lisboa, Porto, Cantanhede, Sintra e Macau.

Iniciou em Portugal, em 1989, no MUHNAC-ULisboa, a “Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis”, com 31 edições concluídas e hoje alargada, regularmente, ao Porto e a Coimbra e, ocasionalmente, a outras cidades do país.

É patrono do Agrupamento de Jardins-de-Infância e Escolas Professor Galopim de Carvalho, em Queluz, e da Escola Básica do Bacelo, em Évora.

Concebeu e participou na concretização do Museu do Quartzo, em Viseu, oficialmente designado por Centro de Interpretação Galopim de Carvalho.

17h30
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