Por Rui Agostinho (IA/Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) e Pedro Fevereiro (DBV/Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e ITQB-NOVA).
Deixar a Terra e viajar até Marte irá comportar inúmeros desafios tecnológicos e fisiológicos, entre outros. O que é indispensável para a viagem? E como poderemos regressar a casa, ao planeta Terra?
Moderação a cargo da jornalista Teresa Firmino (Público).
As razões para enviar missões tripuladas a Marte e os desafios que elas colocam serão tema para um ciclo de conversas com investigadores, coproduzido pelo Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, o Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier e o Centro Cultural de Belém.
Após décadas de sucessos, fracassos e muita determinação, o sonho de ter os pés bem assentes em Marte é uma ficção cada vez mais real. MARTE 2030 é um ciclo de quatro conversas em interação com o público em que investigadores vão falar sobre a possibilidade de vivermos no planeta vermelho. É uma coprodução do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), do Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier da Universidade Nova de Lisboa (ITQB-NOVA) e do Centro Cultural de Belém (CCB).
As sessões terão lugar no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, entre outubro de 2018 e janeiro de 2019. As conversas serão temáticas, cobrindo o leque de questões que se levantam quando consideramos deixar o nosso planeta de origem e testar a resistência humana numa viagem tão longa, tão longe como nunca antes, e a um ambiente tão inóspito como Marte.
Cada sessão junta dois investigadores convidados que irão responder a perguntas colocadas pelo público e moderadas por conhecidos jornalistas de ciência. Às conversas seguem-se observações astronómicas com telescópios, caso as condições meteorológicas o permitam.
O ciclo Marte 2030 decorre sempre a um sábado, entre as 21h00 e as 23h00, na Sala Luís de Freitas Branco, no CCB. Serão cobradas entradas de valor simbólico (€ 2,5) para cobrir os custos de utilização do espaço, com uma opção ainda mais económica por sessão no caso da aquisição do bilhete para o ciclo completo (€ 8).