Por Angélica Ferroni (PPGHIS - Universidade Federal do Rio de Janeiro, ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa).
No início da modernidade, a astrologia associava-se ao pensar e ao fazer médico. O uso instrumental de técnicas astrológicas pode ser observado em diferentes etapas da prática médica: diagnóstico, prognóstico e terapêutica. Esta apresentação abordará o uso prognóstico dos Dias Críticos e sua relação com o conhecimento astrológico, baseando-se em documentos médicos portugueses do século XVI.
Sobre a oradora: Angélica Ferroni é doutoranda em História Social na Universidade Federal do Rio de Janeiro, em estágio de pesquisa no Departamento de História do ISCTE - IUL, com a investigação sobre a relação entre astrologia e medicina em Portugal nos séculos XVI e XVII, a partir de obras médicas e manuais de práticas e ofícios. Membro da Academia Celeste, grupo de pesquisa vinculado ao Departamento de Filosofia da Universidade Federal Fluminense, que estuda a história da astrologia e suas repercussões no campo das ciências humanas, e do The Astra Project, que investiga a história das doutrinas, técnicas e práticas da astrologia ocidental, vinculado ao CIUHCT da Universidade de Lisboa.