O conceito Desenvolvimento Sustentável nasceu há 30 anos com o lançamento do Relatório de Bruntland intitulado “O Nosso Futuro Comum”. Atualmente, é considerado um desígnio global, de acordo com os objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas, sendo encarado, a nível nacional, como uma meta da Agenda 2030.
A transversalidade do conceito é um imperativo que representa uma enorme vantagem para a sua abordagem e disseminação. Hoje, desenvolvimento sustentável e/ou sustentabilidade faz parte do léxico comum de toda a sociedade, ávida de consumo desregrado. Apesar deste conceito ter subjacente a consciencialização dos limites ecológicos da exploração humana, não significa por isso que se diminua a pressão exercida sobre os recursos naturais. A Ecologia, como ciência transversal e holística, pode dar respostas que permitem apoiar políticas públicas de sustentabilidade. De que modo? Perante as alterações globais, quais são as preocupações sociais que poderão ser respondidas através duma abordagem ecológica? Como é que a Ecologia pode recrutar jovens capazes de fomentar uma cidadania ativa? Como é que do ponto de vista económico e científico se chega a um desenvolvimento sustentável?
Estas e outras questões serão abordadas por um painel de convidados nomeadamente:
Paulo Ferrão, Presidente da Fundação para a Ciência e a Tecnologia
Susana Fonseca, ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável
Tiago Martins de Oliveira, Chefe da Estrutura de Missão para o Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais
Helena Freitas, Professora Catedrática da Universidade de Coimbra
Luisa Schmidt, Investigadora Principal do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
Apresentado por Maria Amélia Martins-Loução, Presidente da SPECO
Moderado por José Vitor Malheiros
Inscrição
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