Por Pedro Almeida (Departamento de Física e IBEB - Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica / Ciências ULisboa).
Sumário: Na última metade do século 20, o advento da Tomografia por Emissão de Positrões (PET) e da Ressonância Magnética Nuclear (RMN) revolucionaram a imagem médica in vivo.
A PET tornou-se uma valiosa ferramenta de investigação tendo migrado rapidamente para a clínica, sendo sido seguida pela RMN alguns anos depois.
Apesar do seu percurso semelhante, as razões da sua utilidade diferem. Enquanto que a PET fornece informação metabólica in vivo, a RMN permite observar a estrutura do corpo humano com um detalhe assinalável.
Neste seminário abordaremos sumariamente as diferentes bases físicas de cada uma destas técnicas. Falaremos em seguida das vantagens e dificuldades da utilização simultânea destas ferramentas sob a forma de sistemas PET/RMN e daremos alguns exemplos das suas aplicações.
Por fim, partilharemos a nossa perspetiva sobre o papel da utilização da PET/RMN para uma melhor compreensão do funcionamento do corpo humano e sobre o seu lugar na imagem médica do futuro.