Por Filipa Gouveia Cardoso [orientadores: Helena Mouriño (DEIO-FCUL) e Arnaldo Guimarães Batista (Faculdade de Ciências e Tecnologia, UNL)].
Abstract: A atividade contrátil uterina gera um sinal eletromiográfico, também denominado eletrohisterograma (EHG). O EHG é obtido de forma não invasiva na superfície abdominal a partir da 18ª semana gestacional. Por esse motivo, relatórios recentes consideram o EHG uma técnica promissora para a monitorização precoce da gravidez e avaliação de risco pré-termo. Cerca de 10% de todos os partos são partos prematuros, fazendo desta uma das condições obstétricas mais relevantes. Apesar dos avanços tecnológicos e científicos na medicina perinatal, a prematuridade é responsável pela maioria das mortes neonatais. É também uma das principais causas de deficiência neurológica de longo prazo em crianças. Portanto, são necessárias intervenções para a predição e prevenção dos partos prematuros.
Os principais objetivos deste projeto são: explorar os diferentes métodos de clustering das contrações uterinas, com especial incidência para o clustering hierárquico; explorar as diferentes hipóteses de grupos de clusters baseados nas contrações uterinas que permitam avaliar o risco do parto prematuro.