Ar no Mar - As aves do oceano profundo
As aves do oceano profundo encontram-se globalmente ameaçadas de extinção e apesar de serem voadoras exímias são praticamente desconhecidas do grande público. Passam a maior parte do tempo no alto-mar e só vêm a terra para se reproduzir, geralmente em ilhas pouco acessíveis, que visitam na penumbra da noite. Portugal é particularmente importante para este grupo de aves pois aqui existem 3 espécies que não ocorrem em mais nenhum lugar do mundo, além de populações muito importantes de várias outras espécies. As aves oceânicas desempenham um papel fundamental no equilíbrio do ecossistema, mas raramente são lembradas quando se evoca a biodiversidade marinha.
A exposição “Ar no Mar” propõe dar a conhecer este grupo de aves, mostrando a diversidade e distribuição das várias espécies, as suas curiosas adaptações ao estilo de vida em terra e no alto-mar, as espécies em risco de extinção e os fatores que as ameaçam.
Coordenação: Mónica Carneiro da Silva (cE3c), Maria Peixe Dias (cE3c), Cristina Luís (CIUHCT), Patrícia Garcia Pereira (cE3c).
E3 - Einstein, Eddington e o Eclipse
A exposição centrou-se em aspetos históricos de duas expedições astronómicas britânicas, uma liderada pelo astrónomo Eddington, que se dirigiu à ilha do Príncipe e a outra que rumou ao Sobral, Brasil. Pretendiam observar o eclipse solar total de 29 de maio de 1919 e testar uma das previsões da teoria da relatividade geral de Einstein. Destaca o “encontro improvável” entre Einstein e Eddington, os preparativos das expedições em tempos de guerra, as peripécias das viagens, os sobressaltos das observações e o seu enorme impacto nas comunidades nacional e internacional de astrónomos e no público em geral.
De Lisboa para os Trópicos
A iniciativa assinala o 2.º aniversário do Colégio Tropical da Universidade de Lisboa e retrata as experiências de investigadores em vários países das regiões tropicais.
A exposição esteve patente ao público entre 21 de abril e 21 de junho de 2022.
"O Mundo a partir de casa"
I Concurso de Fotografia da AEFCL - Associação dos Estudantes da Faculdade de Ciências de Lisboa.
Como os nossos estudantes viram o mundo durante o confinamento. O desafio foi lançado pela durante a quarentena: captar uma fotografia sobre aquele que consideram ser "O Mundo a partir de casa". Alunos, professores, investigadores e funcionários responderam ao desafio...
O resultado foi uma exposição criativa, patente ao público a partir de novembro de 2020.
O Cálculo de Ontem e de Hoje
Esta exposição pretende proporcionar uma viagem no tempo mostrando diferentes ferramentas de cálculo que o homem foi concebendo para fazer as contas do quotidiano e se libertar dos cálculos morosos. Tem como objetivo fazer repensar a importância da quantificação e o papel da aritmética no dia-a-dia, destacando a sua presença nos objetos tecnológicos que usamos.
Trata-se de uma iniciativa do Departamento de Matemática no âmbito das comemorações dos 100 anos de Ciências ULisboa que conta com a colaboração do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa.
Formas & Fórmulas
Formas & Fórmulas mostra como imagens e conceitos da Geometria e da Álgebra interatuam e se completam, ligando fórmulas matemáticas com modelos geométricos, com objetos de uso comum e com formas de arquitetura.
O evidenciar de linhas e superfícies matemáticas e as suas múltiplas visualizações permite criar novos elementos e novas formas, potenciando outras relações e outras visões, concretamente com a Arte.
Esta exposição dá assim uma nova dimensão à célebre observação de Lagrange, com mais de duzentos anos: “Enquanto a Álgebra e a Geometria estiveram separadas, o seu progresso foi lento e o seu uso limitado; mas uma vez que estas ciências se uniram, elas deram uma à outra um apoio mútuo e rapidamente avançaram juntas para a perfeição”.
Mais informações sobre a exposição e o respetivo catálogo em http://www.formas-formulas.org.
Plasticus maritimus, uma espécie invasora
Plasticus maritimus é o "nome científico" de uma "espécie exótica marinha" que tem proliferado em todos os oceanos e praias do mundo. É uma "espécie invasora", bem adaptada a todos os ambientes, que representa uma grande ameaça para as comunidades biológicas nativas e, por consequência, para o Homem. Nesta exposição, da autoria de Ana Pêgo, podem observar-se exemplares desta "espécie" que tem dado à costa em praias do nosso país. Ana Pêgo é bióloga marinha, trabalhou no Laboratório Marítimo da Guia e nos últimos anos tem-se dedicado a projetos no âmbito da educação ambiental, nomeadamente com a Fundação Calouste Gulbenkian. É ainda autora do livro "Plasticus maritimus", que já vai na 3.ª edição.
Esteve patente ao público de 17 de outubro a 16 de dezembro de 2019.
Vista para o Mar
Uma exposição de fotografia subaquática de espécies surpreendentes e comuns, habitats nacionais e exóticos propondo assim um encontro com o mar. As fotografias são de Emanuel Gonçalves, biólogo marinho, professor universitário e investigador do MARE - Centro de Ciências do Mar e do Ambiente.
Esteve patente ao público de 09 de outubro a 29 de novembro de 2019.
Biologia Matemática sem fronteiras
Dividir a vida em níveis, ou escalas, é fundamental para compreendê-la. Esta divisão é a base da biologia, uma ciência complexa e interdisciplinar que recorre a outras ciências, como a matemática, para ser estudada.
Cada um destes níveis, hierárquicos, de organização biológica é caraterizado por propriedades e funções vitais, que não estão presentes nos níveis inferiores. Contudo, esta divisão não é estanque, pois os níveis relacionam-se e interagem entre si. Esta é, no entanto, a forma mais simples de explicar e estudar algo tão complexo como a vida.
O progresso nas ciências da vida dependerá, cada vez mais, da integração profunda e ampla da análise matemática no estudo de todos os níveis da organização biológica.
Esta mostra surge como um breve olhar sobre algumas das aplicações da matemática na biologia, exemplos de como eliminando fronteiras se consegue ir mais longe. Não pretendendo ser exaustiva, tenta mostrar de que forma estas duas áreas se têm cruzado ao longo do tempo, abrindo o caminho para explorar conquistas mais recentes, nas quais a biologia e a matemática se combinam para criar um mundo novo de oportunidades resultante daquela que é chamada Biologia Matemática.
Respondendo ao desafio de celebração do ano da Biologia Matemática, esta mostra foi promovida pelo CMAFcIO - Centro de Matemática, Aplicações Fundamentais e Investigação Operacional e inclui resultados originais de diversos investigadores. O financiamento foi assegurado pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (projeto UID/MAT/04561/2013).
Esteve patente ao público de 12 de dezembro de 2018 a 31 de março de 2019.