Rede Europeia de Especialistas em Bioadesão

Organismos que produzem adesivos

Ouriço-do-mar agarrado à rocha através de centenas de órgãos adesivos que produzem uma cola à prova de água e resistente à força das ondas

cedida por Romana Santos

O MARE – Centro de Ciências e do Mar e o Centro de Química e Bioquímica estão a investigar “a forma como os ouriços-do-mar se agarram às rochas com o intuito de criar novos adesivos biomédicos”. De acordo com o comunicado de imprensa emitido por Ciências, em 2017 ocorre o primeiro grande evento da Rede Europeia de Especialistas em Bioadesão, no Museu de História Natural de Viena, na Áustria. Cientistas, engenheiros e empresários de 25 países europeus devem marcar presença.

Sabia que existem pequenos vermes que conseguem disparar fios super adesivos a mais de 30 cm de distância para capturar as suas presas? A natureza está recheada de exemplos de organismos que produzem colas para se fixarem, para se alimentarem ou para se camuflarem e defenderem, como por exemplo insetos que conseguem fixar-se em tetos, paredes ou mexilhões que se agarram às rochas com adesivos à prova de água e resistentes à força das ondas.

Para ir mais além, para decifrar os segredos destes super adesivos e usar as suas importantes características para os converter em novos produtos, com aplicações médicas e industriais, foi criada em outubro de 2016, no âmbito de uma Ação COST, a Rede Europeia de Especialistas em Bioadesão. O projeto é financiado até outubro de 2020.

 “Durante muitos anos pensou-se que estes animais [ouriços-do-mar] utilizavam os seus órgãos adesivos como ventosas para se moverem e agarrarem às rochas. No entanto, agora sabemos que produzem secreções adesivas e ‘desadesivas’, que lhes permitem colar-se e descolar-se repetidamente do substrato, através de um adesivo forte mas reversível (…) ao contrário das colas sintéticas, este bioadesivo é resistente e eficaz na presença de água, aderindo a diversas superfícies naturais e sintéticas, podendo vir a ter aplicações biomédicas como adesivo cirúrgico ou para fixar tecidos e células em cultura.” Romana Santos, vice-presidente da Rede Europeia de Especialistas em Bioadesão, investigadora do MARE – Centro de Ciências e do Mar e do Centro de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Raquel Salgueira Póvoas, Área de Comunicação e Imagem
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Encontram-se abertos vários concursos para atribuição de bolsas de gestão de ciência e tecnologia para o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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Pedro Lencastre é do Porto e agora estuda em Lisboa. A mudança proporcionou-lhe novos conhecimentos. “As pessoas com as quais trabalho neste momento são para mim um importante modelo como cientistas e pessoas”, conta.

Encontram-se abertas as candidaturas para o Programa Trainee Volkswagen Autoeuropa.

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Pedro Lencastre estuda método matemático que possa aferir objetivamente a fiabilidade das avaliações de rating.

O Évoa - Espaço de Visitação e Observação de Aves encontra-se a recrutar guias para o seu projeto de turismo da natureza e de educação ambiental.

Entrevista de Paulo Veríssimo em destaque na edição de dia 8 do jornal diário Público.

A Randstad Professionals procura Fixed Income Quantitative Analyst. Para mais informações contactar 

A LPN encontra-se a recrutar técnicos para vários cargos.

Para consultar os editais, aceda a www.lpn.pt

Data limite de candidatura: 10 de setembro de 2014

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Na primeira semana em Ciências os novos alunos enquanto aguardam pela inscrição podem assistir a palestras.

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