Opinião

A importância dos projetos de outreach de Ciências ULisboa

Projeto de Sismologia nas Escolas do Instituto Dom Luiz

Participação do IDL no NEI 2018 com os projetos de outreach de Sismologia nas Escolas e Oficina das Energias

IDL Ciências ULisboa
Guilherme Weishar
Guilherme Weishar
Imagem cedida por GW

Nesta época de desinformação, quando se organizam conferências de negacionistas das alterações climáticas, congressos para pessoas que acreditam que a terra é plana e as palavras fake news fazem parte do nosso léxico do dia-a-dia, é fundamental comunicar ciência ao público geral. Já não basta o valor da ciência produzido no seio dos institutos, os resultados da investigação científica devem ser disseminados extensivamente.

A divulgação científica representa um grande desafio pois as descobertas na ciência são o resultado de profundo investimento profissional e pessoal de muitos investigadores e pessoal técnico. Podemos traçar uma linha histórica que percorre vários séculos até à conclusão de um destes projetos científicos. É um desafio devido à complexidade inerente a vários níveis: a análise crítica necessária para entender a fundo o trabalho de pesquisa, o enquadramento teórico e histórico bem como a metodologia e resultados usando linguagem técnica especializada.

Os projetos de outreach de Ciências ULisboa representam excelentes ferramentas para comunicar ciência a todo o público, das crianças aos idosos, dos curiosos aos cientistas amadores, dos sonhadores aos céticos. Estes projetos criam estratégias inovadoras para construir a ponte entre a ciência e o público geral.

Por exemplo, corridas solares organizadas pela Oficina das Energias nas escolas, mesas sísmicas que permitem sentir um grande terramoto, atividades de citizen science como o BioBlitz onde as pessoas são convidadas a participar num exercício de mapeamento da biodiversidade de um determinado local. Nestas atividades são ensinados conceitos científicos complexos usando uma abordagem hands-on que facilita muito a sua compreensão.

IDL Ciências ULisboa
Procurem os projetos de outreach dos vossos departamentos. A comunicação da ciência constitui um grande desafio
Fonte IDL Ciências ULIsboa

São inúmeros os exemplos existentes, mas aqui será focado o projeto de Sismologia nas Escolas do Instituto Dom Luiz, no qual participo. Este projeto de outreach tem uma componente de citizen science. Foi instalada uma rede de sismómetros em várias escolas secundárias do país. Esta rede pode ser consultada no link http://idl.campus.ciencias.ulisboa.pt/sismologianaescola/. Os alunos e professores que pertencem a esta rede de observação sísmica sentem que estão a contribuir para a ciência. De facto, como já registaram vários sismos nos últimos anos, estes registos poderão eventualmente ser compilados sob forma de um artigo científico.

Uma componente mais recente deste projeto foi a criação de uma equipa de estudantes voluntários para organizar atividades nas feiras de ciência e noutras escolas. Este grupo recebe formação na área da sismologia. Um total de 15 estudantes de Ciências ULisboa participa atualmente neste projeto, estão maioritariamente inscritos no 1.º ano da Faculdade. A primeira atividade realizada neste ano letivo foi a Noite Europeia dos Investigadores, a qual se revelou um grande sucesso. Foram realizadas duas atividades, uma sobre tsunamis e outra sobre vulcões. O desafio residiu na adequação do discurso às várias faixas etárias. Para as crianças, focámos as medidas de segurança. Para o público sénior, discutimos em pormenor alguns eventos históricos icónicos. A arte deste discurso reside na adequação ao público alvo, o que requer alguma experiência e flexibilidade.

Em suma, a comunicação da ciência constitui um grande desafio, mas proporciona muita alegria e diversão para quem a pratica. Assim, convido-vos a procurarem os projetos de outreach dos vossos departamentos e saírem da vossa área de conforto para embarcar numa destas aventuras que decorre durante o ano letivo na Faculdade.

 

 

 

Guilherme Weishar, IDL com ACI Ciências ULisboa
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

Após perto de dez anos de planeamento e construção, o espectrógrafo ESPRESSO vai ser instalado no Very Large Telescope, do ESO, no Chile. O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço é um dos membros do consórcio, pelo que terá acesso a 273 noites de observação com o VLT.

Cerca de 360 pessoas estiveram presentes na sessão Ignite IAstro e que integrou o programa do XXVII Encontro Nacional de Astronomia e Astrofísica. Em outubro a digressão ruma até à Ribeira Grande, nos Açores.

Os autores do artigo apresentam a história evolutiva de duas espécies de lagartos endémicos da Austrália - Carlia triacanth e Carlia johnstonei - revelando como se adaptaram a alterações climáticas do passado.

Com o fortalecimento da Aprendizagem (Machine Learning), a escola clássica da Inteligência Artificial ou IA (Good Old Fashion AI, GOFAI), apoiada em sistemas simbólicos, ficou entrincheirada. O livro mais recente do professor Hector Levesque, “Common Sense, the Turing Test, and the Quest for Real AI”, da MIT Press (2017), vem ajudar a não esquecermos o que a IA nos tem ensinado, ano após ano, acerca da mente, e, em particular, que o pensamento é um processo computacional. Como pode, então, a computação iluminar o pensamento?

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de agosto é com Cristina Manessiez, técnica superior da Biblioteca de Ciências.

Investigadores de Ciências e do Instituto Universitário de Lisboa desenvolvem hardware capaz de resolver tarefas robóticas, em contexto real, em menos tempo do que o alcançado até então. Os resultados foram publicados na revista científica Royal Society.

Em 2017 os Prémios Científicos ULisboa/Caixa Geral de Depósitos foram atribuídos a Vladimir Konotop e Ricardo Trigo. O ano passado foi a vez de Henrique Cabral e Eric Font. Ainda não é conhecida a data da cerimónia pública de entrega das referidas distinções.

Na lista de artigos e livros notáveis da ACM Computing Reviews, a Best of Computing, encontram-se publicações de professores e investigadores do Departamento de Informática de Ciências.

grupo de participantes

Alunos do ensino secundário participaram em projetos de investigação na Faculdade de Ciências da ULisboa. O culminar da atividade deu-se com um Congresso Científico, onde os "novos cientistas" apresentaram os resultados do trabalho realizado.

A palestra "Por que não anda o tempo para trás?” acontece dia 29 de julho, pelas 21h30, no Planetário Calouste Gulbenkian, Centro Ciência Viva de Belém.

Durante duas semanas, estudantes do ensino básico e secundário conheceram o ambiente da Faculdade e os métodos de trabalho dos cursos aqui lecionados.

“Tina dos Tsunamis” ocorreu no passado dia 29 de junho, durante o campo de férias Exploradores, com um grupo de 25 crianças, entre os 7 e os 14 anos do bairro do 2.º Torrão, em Almada.

Para compreendermos as capacidades de cada um de nós é preciso entender como as células nervosas se comportam e como interatuam entre si, isto é, pode sempre existir uma outra hipótese que consiga explicar um pouco mais. E, existem sempre os factos e as interpretações.

A Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa organiza de 24 a 28 de julho de 2017 a 4.ª edição do “Ser Cientista”.

No próximo ano letivo Ciências apresenta três novos cursos: Biologia dos Recursos Vegetais, Cultura Científica e Divulgação das Ciências e Data Science.

Preparado para mineração nos fundos marinhos profundos? E para viver sem telemóvel? Venha visitar a exposição Mar Mineral e compreender a relação.

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de julho é com Andreia Santos, técnica superior do Gabinete de Apoio Psicopedagógico (GAPsi) da Área de Mobilidade e Apoio ao Aluno de Ciências.

O primeiro mestrado em Gestão e Governança Ambiental da Universidade Agostinho Neto foi frequentado por 24 alunos. Os primeiros dez estudantes apresentaram as teses em maio, numa cerimónia que contou com a presença de Maria de Fátima Jardim, ministra de Ambiente de Angola. As próximas defesas deverão ocorrer em outubro.

Em 2017, o Prémio Bronstein foi atribuído a Mercedes Martín-Benito, investigadora do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em reconhecimento pelo seu importante contributo para a Cosmologia Quântica em Loop.

Em 2017 a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa acolhe o IV Encontro Internacional da Casa das Ciências, que ocorre entre 10 e 12 de julho.

“Foi um tempo para ficar apaixonada pelo estudo, investigação, conhecimento e sua aplicação na nossa vida diária”, conta a antiga aluna de Ciências, professora de Biologia e Geologia na Escola na Escola Secundária de Raul Proença, em Caldas da Rainha, Maria de Matos.

Ciências fez parte do roteiro da viagem de finalistas de uma turma de 9.º da Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond.

A unidade curricular Projeto Empresarial contou, em 2017, com a participação de nove alunos de mestrado de Ciências e 38 alunos da licenciatura de Finanças do ISCTE-IUL. Na sessão final de apresentação dos trabalhos desenvolvidos, o projeto Ecovital distinguiu-se.

Se olharmos bem para os seres humanos, capazes de sentir, pensar e sonhar, de criar, interpretar e compreender ideias, teorias e conceitos, perguntamos como a matéria de que são feitos foi então capaz de dar origem a estados mentais, incluindo mesmo a faculdade de consciência? A resposta a esta questão está cada vez mais ao alcance da consiliência (síntese), entre as neurociências, a psicologia, a robótica, e a inteligência artificial (aprendizagem).

Novo estudo com recurso a análises genéticas revela que o sapo-asiático que está a invadir a ilha de Madagáscar terá origem numa população do Camboja e Vietname.

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