Opinião

A Cobertura Ecológica da Faculdade de Ciências da ULisboa


Cristina Branquinho

Foi a energia jovem dos alunos de mestrado em Biologia da Conservação que catalisou a possibilidade de construção de uma cobertura ecológica no telhado do edifício C5. Esta cobertura consiste na aplicação de vegetação sobre uma camada de substrato, disposta numa superfície impermeável em coberturas de edifícios.

A componente ecológica advém do facto das plantas que aí se plantaram serem da flora local e estarem adaptadas a situações de baixa disponibilidade hídrica e nutricional e simultaneamente elevada exposição solar, de forma a garantir a sustentabilidade do sistema (baixa rega e ausência de fertilização).

Com a ideia dos alunos e o apoio de uma série de entidades foi possível construir uma cobertura ecológica. De salientar que a manutenção desta cobertura tem sido feita por um grupo de investigadores voluntários do cE3c. Este exemplo mostra que a Faculdade de Ciências da ULisboa pode tornar-se mais sustentável e que os alunos de Biologia podem ainda alargar as suas competências a áreas onde até agora não tinham tradição de atuação.


Fonte cE3c

A Cobertura Ecológica da Faculdade de Ciências da ULisboa, instalada em fevereiro de 2013, está localizada na zona entre os edifícios C4 e C5 e pode ser observada a partir do 3.º piso do C4 e 3.º, 4.º e 5.º pisos do C1 e C2.
Mais informação sobre a cobertura ecológica da Faculdade de Ciências da ULisboa e do grupo que a dinamiza pode ser encontrada aqui.


Fonte cE3c

Vantagens das coberturas ecológicas

  • Isolamento térmico e regulação da temperatura dos edifícios, diminuindo os gastos energéticos associados;
  • Proteção estrutural dos edifícios reduzindo a sua exposição a diferentes elementos climatéricos e assim aumentando a durabilidade das estruturas protegidas;
  • Retenção de precipitação, mais de 50%, contribuindo para a diminuição de risco de inundação e para uma drenagem urbana mais sustentável;
  • Sequestro de carbono atmosférico através da vegetação e seu armazenamento no substrato;
  • Promoção da biodiversidade nas cidades, podendo funcionar como habitat ou refúgio para alguns seres vivos;
  • Melhoria da qualidade do ar por interceção de poluentes atmosféricos através da vegetação; Redução do efeito de ilha de calor urbano por amenização térmica;
  • Aumento dos espaços de lazer privilegiando o contacto com a natureza em ambiente urbano.
Cristina Branquinho em nome do grupo do cE3c que dinamiza a cobertura ecológica, investigadora do cE3c (Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais), Faculdade de Ciências da ULisboa

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Há cinco anos o biólogo marinho Pedro M. Lourenço encontrou microfibras em dejetos de aves. Foi nessa ocasião que surgiu a ideia de avaliar a abundância de microplásticos nos estuários, iniciando assim um estudo sobre a poluição por plásticos.

“Para além da importância no contexto científico, este trabalho também tem uma forte importância no contexto industrial, pois permite otimizar os gastos de energia domésticos e industriais”, explica o investigador do Centro de Química Estrutural de Ciências, Francisco Bioucas.

Mais de 100 cientistas reúnem-se em Lisboa, na Faculdade de Ciências, para abordar a temática dos nanofluidos.

A origem dos raios cósmicos de elevada energia foi desvendada. O LIP, do qual Ciências faz parte, colaborou na obtenção dos resultados.

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Há um mineral peculiar que pode ajudar a desvendar o contributo do vulcanismo de Decão sobre a extinção em massa e a morte dos dinossauros: a akaganéite. Os resultados do estudo foram publicados na Nature Scientific Reports.

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O primeiro Dia Internacional do Microrganismo foi celebrado a 17 de setembro, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, numa iniciativa conjunta da Sociedade Portuguesa de Microbiologia, Ordem dos Biólogos, Ciência Viva e Comissão Nacional da UNESCO.

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Um novo estudo liderado por Ciências encontrou grandes quantidades de fibras artificiais no estuário do Tejo e em zonas costeiras da África Ocidental, segundo comunicado de imprensa emitido pela Faculdade esta segunda-feira.

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No dia 14 de setembro, pelas 17h30, a arqueóloga Lídia Fernandes vai falar sobre o chão, no MUHNAC-ULisboa, em mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência.

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