Noite Europeia dos Investigadores 2016

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O tema deste ano foi a “Ciência no dia-a-dia”

Tec Labs

O Centro de Matemática, Aplicações Fundamentais e Investigação Operacional de Ciências associou-se à Noite Europeia dos Investigadores através do debate "O matemático e poeta José Anastácio da Cunha", ocorrido na Pousada do Castelo, em Óbidos, no âmbito do FOLIO-MAIS: UTOPIA, Matemática e Literatura. Durante este acontecimento ocorreu ainda o workshop internacional “Mathematics and Literature”.

O “coração da cidade” foi invadido por uma “onda de ciência e tecnologia” em mais uma edição da Noite Europeia dos Investigadores. O tema deste ano foi a “Ciência no dia-a-dia”.

O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, o Instituto Dom Luiz, o BioISI – Instituto de Biossistemas e Ciências Integrativas, o Tec Labs – Centro de Inovação e a unidade de microscopia de Ciências foram algumas das entidades que aderiram ao acontecimento ocorrido em simultâneo no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, no Jardim do Príncipe Real, no Miradouro de São Pedro de Alcântara, em Lisboa, e ainda no Porto, Braga, Funchal, entre outros locais do país.

O Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço, para além de ter decorado o espaço com a sua reprodução do sistema solar à escala, convidou os participantes a descobrirem a astronomia e a forma como esta se encontra presente no nosso quotidiano permitindo a observação do céu noturno a partir dos telescópios nos telhados do Museu.

As atividades promovidas pelo Instituto Dom Luiz deram a conhecer a forma como as escolhas diárias podem contribuir para um ambiente mais sustentável, seja com a bicicleta de fitness, que gera energia ou com o jogo de tabuleiro. Outra atividade com muita adesão foi aquela que permitiu aos mais novos perceber como acontecem os sismos e os tsunamis.

Noite Europeia dos Investigadores é uma iniciativa anual promovida pela Comissão Europeia no âmbito das Ações Marie Curie. Este ano ocorreu na sexta-feira, 30 de setembro e juntou muitos cientistas de diferentes áreas, destaque ainda para as atividades promovidas pelo Centro de Química e Bioquímica, MARE e cE3c.

O BioISI promoveu duas atividades que demostram a diversidade do Instituto. “Robôs que comunicam com abelhas e peixes” teve como objetivo dar a conhecer a forma como se estabelece uma sociedade robótica capaz de desenvolver canais de comunicação com sociedades de animais. A outra atividade deu a conhecer o trabalho desenvolvido com doentes de fibrose quística na procura de tratamentos personalizados que sejam eficazes no tratamento das suas mutações genéticas específicas.

No stand do Tec Labs – Centro de Inovação e incubadora de empresas de Ciências foi possível descobrir a ciência por detrás de uma fórmula inovadora de produtos cosméticos, conhecer os recursos naturais do planeta e como podemos e devemos preocuparmo-nos com o seu uso sustentável e, ainda, como podemos aplicar os polímeros em várias situações do dia-a-dia, nomeadamente nas hortas lá de casa.

Por fim, a unidade de microscopia de Ciências organizou uma ação intitulada “O mundo invisível das flores” onde foi possível observar em microscópios óticos e eletrónicos as estruturas de flores e de insetos.

Rita Tomé, Tec Labs com ACI Ciências
info.ciencias@ciencias.ulisboa.pt

“É um jogo que trabalha consistentemente o raciocínio e a capacidade de prever os acontecimentos, muito como no xadrez. Para além disso, ajuda nas relações interpessoais, visto que é um jogo de parceiros e é necessário muita confiança mútua para ter sucesso”, reforça Afonso Ribeiro, aluno do 1.º ano de Matemática Aplicada, membro do curso de Bridge da FCUL.

O concurso de programação do Departamento de Informática recebeu 45 participantes, alunos do ensino secundário, na edição de 2017.

Hoje em dia quando se fala de imaginação (criatividade, inovação) queremos dizer, na maior parte dos casos, antecipação e surpresa. Um empresário, um investigador, um professor querem captar a atenção do outro, inventando e brincando com o possível ou o provável. Por isso, falamos frequentemente de criar imagens, ideias, ou mesmo histórias (veja-se o tópico criatividade computacional, e o grupo de Amílcar Cardoso da Universidade de Coimbra).

O Air4, um protótipo para medição de gases indicadores da qualidade do ar, associado a um modelo de análise de mapas e a uma aplicação mobile, ficou em 2.º lugar no 1.º Hackathon de Tra

No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

Foi em setembro do ano passado que a HortaFCUL decidiu abraçar o projeto de ajudar a construir uma Horta Pedagógica na Escola Básica de Santo António em Alvalade, em parceria com Direção e Associação de Pais da Escola e apoiado pelo programa de estímulo à aprendizagem financiado pela Gulbenkian.

Miguel Centeno Brito, professor do DEGGE, foi um dos participantes das II Jornadas da Energia, que ocorreram em abril passado, tendo sido um dos convidados do programa da Rádio Renascença Insónia.

Este ano as Jornadas celebraram a efeméride dos 35 anos da criação da licenciatura em Química Tecnológica.

 É necessário estabelecer redes de monitorização mais robustas e de larga escala para avaliar o impacto das alterações climáticas e da poluição atmosférica na Bacia do Mediterrâneo, refere comunicado de imprensa do cE3c - Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais.

A primeira abordagem a uma reconstituição tridimensional da circulação atmosférica de Vénus pode ser lida no artigo “Venus's winds and temperatures during the MESSENGER's flyby: An approximation to a three-dimensional instantaneous state of the atmosphere”, publicado na Geophysical Research Letters.

O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

Cristina Branquinho e Paula Matos propõem utilização dos líquenes como um novo indicador ecológico global.

Mais de mil alunos do ensino secundário visitaram o campus de Ciências no dia 3 de maio.

Assunção Bispo

O que fazem e o que pensam alguns membros da comunidade de Ciências? O Dictum et factum de maio é com Assunção Bispo, assistente técnica do Departamento de História e Filosofia das Ciências.

Andreia Maia, Helena Calhau, Hugo Bettencourt e Rúben Oliveira são os alunos de Ciências que apresentam assuntos científicos de forma simples e descomplicada em três minutos, na edição 2017 do FameLab Portugal.

Pela 13ª vez, realizou-se em Ciências a fase de semifinal das Olimpíadas de Química Júnior. 67 alunos dos 8.º e 9.º anos conheceram a Faculdade, o Departamento de Química e Bioquímica e testaram conhecimentos de Química, em provas escritas e experimentais.

A 8.ª edição da feira anual de emprego de Ciências aconteceu em abril. Esclarecimento de dúvidas através do contacto pessoal com empresas, workshops, treino de entrevistas de emprego e análises de currículos foram algumas das atividades que marcaram os dois dias.

“Alargar horizontes, mudar atitudes” é o lema do “Girls in ICT @CienciasULisboa” que acontece este sábado, dia 6 de maio de 2017, em Ciências.

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