Opinião

Biobanco-IMM e a investigação translacional

Rita Cascão
Cedida pelo B-IMM

O Biobanco-IMM do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML) é uma infraestrutura que tem como principal objetivo promover e facilitar a investigação translacional e clínica que poderá conduzir à identificação de novos alvos terapêuticos, bem como ao desenvolvimento de novos testes de diagnóstico e prognóstico.

Esta infraestrutura coleciona uma ampla variedade de amostras biológicas humanas de elevada qualidade, associadas a informação clínica detalhada, e promove a sua utilização para fins de investigação biomédica de acordo com critérios científicos e éticos.

O Biobanco-IMM pretende posicionar-se como um importante membro da Rede Europeia de Biobancos nos próximos cinco anos, oferecendo assim excelentes oportunidades para reforçar a relevância à escala internacional da investigação biomédica realizada em Portugal.

Estas colaborações internacionais possibilitaram já a rápida utilização em diversos projetos de investigação das amostras armazenadas, alguns deles já publicados em revistas internacionais.

O Biobanco-IMM tem uma equipa de oito profissionais com uma formação em biologia e medicina que contribuem para o desenvolvimento de diferentes áreas, nomeadamente na implementação de culturas de células primárias e iPS, bem como em protocolos de imortalização celular.

O Biobanco-IMM conta também com o apoio de outros profissionais, incluindo médicos, enfermeiros e técnicos de análises clínicas. Neste momento, estão já armazenadas amostras de mais de 7000 dadores inseridas em 20 coleções com diferentes tipos de materiais biológicos.

Esta participação ativa na investigação translacional, realizada quer por investigadores médicos quer por investigadores de ciência básica, contribui para o desenvolvimento da investigação realizada no nosso País e consequentemente para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, ganhando em última análise impacto a nível social.

O sucesso do Biobanco-IMM é promovido pelo contínuo aumento de parcerias e colaborações não só com empresas de biotecnologia e unidades de saúde, mas também com institutos de investigação científica e investigadores académicos de ciências básicas, como os investigadores da FCUL.
 

Nota da redação
Rita Cascão é alumni da FCUL em Biologia ramo de Microbiologia e Genética e doutorada em Ciências Biomédicas/Imunologia. Neste momento, atua na área do desenvolvimento e manutenção de cultura celular no Biobanco-IMM.

B-IMM

Rita Cascão, investigadora do Biobanco – IMM do CAML

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No Dia da Criança Galopim de Carvalho lança “O Avô e os Netos Falam de Geologia”, editado pela Âncora Editora e apresentado durante a Feira do Livro de Lisboa.

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O ano passado “The Sphere of the Earth” integrou a exposição “Formas & Fórmulas”, patente no Museu Nacional de História Natural e da Ciência. De lá para cá e por sugestão de José Francisco Rodrigues, um dos comissários desta mostra, Daniel Ramos começou a atualizar o referido programa tornando-o ainda mais rico em termos de funcionalidades e design, com uma multitude de visualizações cartográficas e da geometria da esfera e pela primeira vez em Português. Assim surgiu Mappae Mundi.

As plantas estão por todo o lado, são-nos indispensáveis de diversas formas, mas a nossa consciência, individual e coletiva, da sua importância, é ainda muito limitada.

“Não só quero continuar a adquirir competências, como quero passar a mensagem de que a Comunicação de Ciência é essencial para que a ciência seja compreendida e bem sucedida. É nosso dever informarmos a sociedade dos progressos científicos que vão sendo alcançados”, declara Rúben Oliveira, aluno do mestrado em Biologia da Conservação, finalista do concurso FameLab Portugal.

“O que realmente me aqueceu o coração foi o facto de que, depois da apresentação, algumas pessoas dedicaram tempo a dirigirem-se a mim para discutir o tema em mais profundidade, explicar-me os seus pontos de vista e opiniões”, declara Helena Calhau, aluna do 2.º ano da licenciatura em Física.

Ao serviço de quem está a ciência e a tecnologia? Devemos ter medo das suas utilizações? Há mesmo o perigo de uma superinteligência fazer-nos mal? Em 2014 e 2015, um conjunto de personalidades pôs em causa o controlo (ou a sua falta) da disciplina da Inteligência Artificial (IA) e abriu o debate com os temas da superinteligência e do domínio dos humanos por máquinas mais inteligentes. Graças a Elan Musk, Bill Gates, Stephen Hawking, Nick Bostrom e Noam Chomsky podemos estar mais descansados com o alerta (na singularidade defende-se que a Inteligência Artificial ultrapassará a humana para criar uma IA geral ou forte), mas mesmo assim cuidado.

“Sempre achei as áreas da educação e comunicação bastante interessantes, sonho desde jovem em incorporar um pouco destas duas áreas na minha carreira científica”, declara Hugo Bettencourt, aluno do mestrado integrado em Engenharia Biomédica e Biofísica.

“O Malcolm Love é uma pessoa incrível e ensinou-nos muitas coisas, desde como agir numa entrevista, como contar uma história de forma fascinante, como controlar o nervosismo e principalmente como cativar o público quando falamos”, conta Andreia Maia, aluna do mestrado em Biologia Molecular e Genética, finalista do concurso FameLab Portugal.

A que cheira a sardinha? Cheira bem, cheira a Portugal. Na próxima quinta-feira, 18 de maio, junte-se a Miguel Santos e a Susana Garrido, dois investigadores do IPMA envolvidos no processo de avaliação do estado dos recursos da pesca em águas nacionais e internacionais para mais uma sessão de 60 Minutos de Ciência, desta vez no Edifício Caleidoscópio.

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A pergunta “Pode uma máquina pensar?” abre a busca por agentes inteligentes capazes de interatuarem com os seres humanos através de linguagens (a proposta do jogo de imitação como teste de inteligência), e sobretudo de serem autónomos em ambientes sofisticados.

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