Ser Cientista

aluna no laboratório
Acompanhados por professores, investigadores ou alunos, os cientistas conheceram de perto a realidade da investigação científica desenvolvida na Faculdade
Fonte GCIC

Durante quatro dias a Faculdade de Ciências da ULisboa abriu as portas dos seus Departamentos e Laboratórios a 55 estudantes do 11.º ano de escolaridade. Investigar, aprender, partilhar conhecimentos, experiências e viver o ambiente académico, foram os objetivos traçados para os jovens.
O programa foi composto por 17 projetos, distribuídos pelas áreas das Ciências da Vida e da Saúde, Ciências do Ambiente, Ciências Matemáticas e da Informação, Tecnologias da Informação e Comunicação, Ciências Químicas e Ciências Físicas.
 

Trabalhar com bactérias produtoras de antibióticos, analisar dados medidos na estação meteorológica do campus solar de Ciências, resolver problemas matemáticos, desenvolver a análise funcional de sequências genómicas de plantas, preparar e caraterizar óxidos de metais de transição e estudar um supercondutor, foram alguns dos projetos executados pelos jovens cientistas, em Ciências.

Acompanhados por professores, investigadores ou alunos, os cientistas conheceram de perto a realidade da investigação científica desenvolvida na Faculdade.

Alunos e professora no laboratório
O projeto "Ser Cientista" é apoiado pela Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, através do projeto "Escolher Ciência - da Escola à Universidade"
Fonte GCIC

“Ser Cientista” é da responsabilidade de Ciências, sendo apoiado pela Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, através do projeto "Escolher Ciência - da Escola à Universidade".

“O programa ‘Ser cientista’ diferencia-se de outros programas de ocupação científica de jovens, entre outros aspetos, pelo facto de promover a integração temporária dos alunos do ensino secundário em trabalhos de investigação em desenvolvimento nos laboratórios de Ciências”, explicou a professora do Departamento de Geologia e coordenadora do projeto "Escolher Ciência- da Escola à Universidade" na Faculdade, Carla Kullberg.

“Com as mãos na massa”

grupo de participantes
Durante quatro dias a Faculdade de Ciências da ULisboa abriu as portas dos Departamentos e laboratório a 55 estudantes do 11.º ano de escolaridade
Fonte GCIC

Enquanto preparava cápsulas para serem utilizadas como padrões para a análise de isótopos, no laboratório de Espectrometria de Massa, Margarida Rodrigues, aluna do 11.º ano da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto, descreveu a importância que atribui à iniciativa Ser Cientista: “no secundário não temos grande contacto com esta realidade e esta experiência permite-nos ter uma ideia daquilo que poderá ser o nosso futuro e tirar algumas conclusões. O que mais estou a gostar é, sem dúvida, o trabalho de laboratório. É a área que estou a pensar seguir”.

No Departamento de Biologia, Sofia Teixeira explicou um dos procedimentos da experiência que realizava, inserida no projeto “As bactérias e a resistência a antibióticos”: “colocamos nestes tubos pequenos uma concentração de antibiótico que vamos diluindo ao longo dos restantes”. A estudar Biotecnologia no Colégio Internato dos Carvalhos, no Porto, Sofia veio até Lisboa completar os seus conhecimentos na área das Ciências da Vida e da Saúde: “na minha escola temos disciplinas práticas de laboratório. Quis vir até à Faculdade de Ciências da ULisboa para continuar a descobrir outras experiências científicas. Já decidi que quero ser professora, estou a desenvolver estas componentes mais práticas para saber qual a área  pela qual quero realmente optar. Depois desta experiência, vou estar mais à vontade com os instrumentos e com as técnicas laboratoriais no meu Colégio”.

investigador e participante
O programa foi composto por 17 projetos
Fonte GCIC

Ricardo Santos, a trabalhar num dos laboratórios do Departamento de Química, com as colegas Beatriz Morais e Madalena Alexandre, deu conta das vantagens de participar nesta iniciativa: “ter a oportunidade de vestir estas batas é com certeza mais giro do que estar em casa sentado em frente à televisão. Estamos a fazer coisas que não fazemos no dia a dia. Por isso, esta é uma oportunidade única. Estamos a aproveitar o nosso tempo da melhor maneira”.

Para o professor do Departamento de Matemática, Pedro Freitas, a acompanhar nove jovens cientistas naquela semana, esta foi “uma maneira interessante de mostrar a alunos do secundário a atividade científica e a vida em Ciências”. O professor destacou como aspeto positivo da atividade “o interesse dos alunos, que se manifestou em empenho nos problemas e perguntas quase constantes”.

Sobre as atividades desenvolvidas no departamento de Informática, a professora Cátia Pesquita, explicou: “cada aluno fez um projeto independente que acrescenta valor real ao trabalho efetuado no Departamento de Informática e no LASIGE (Large Scale Informatics Systems Laboratory). No projeto de análise funcional de sequências genéticas, a aluna utilizou ferramentas e bases de dados da Bioinformática. No projeto de avaliação de usabilidade, o aluno aprendeu conceitos de usabilidade que depois aplicou na avaliação de várias ferramentas de Bioinformática desenvolvidas em Ciências”.
 

Investigadora e participante
"Cada aluno fez um projeto independente que acrescenta valor real ao trabalho efetuado no Departamento de Informática", explicou a professora Cátia Pesquita
Fonte GCIC

Comunicação de ciência

Para além do contacto com os materiais e técnicas científicas, foi proposto aos alunos que ao longo do processo recolhessem dados importantes sobre o trabalho desenvolvido. Tal como num projeto de investigação científica, os participantes identificaram o problema, as técnicas e materiais utilizados, os resultados obtidos e as respetivas conclusões. Depois dos dias passados nos laboratórios e departamentos, foi a vez de trabalhar os conteúdos reunidos. O último dia da iniciativa foi, por isso, dedicado à preparação e produção de uma comunicação oral do trabalho científico desenvolvido nos dias anteriores. Numa primeira fase, os alunos adquiriram competências na preparação de conteúdos digitais e técnicas de comunicação oral.

Para Manuel Valença, pertencente à organização do evento, esta sessão foi importante pois, “dada a preponderância que a ciência e a tecnologia assumem na nossa vida, a comunicação de ciência, seja entre pares na comunidade científica ou no contacto com a sociedade, é um tema de importância crescente. No programa ‘Ser Cientista’, através de um pequeno workshop, foi nossa intenção transmitir aos alunos do ensino secundário esta mesma noção e apresentar algumas técnicas de comunicação oral".

Participantes
O último dia da iniciativa foi dedicado à preparação e produção de uma comunicação oral do trabalho científico desenvolvido
Fonte GCIC

Por fim, os estudantes apresentaram o seu trabalho para todos os participantes do programa, num ambiente similar a um congresso científico.

Participante
Comunicar ciência foi outro dos assuntos abordados na iniciativa
Fonte GCIC

Para saber mais sobre a iniciativa, visite o Facebook e o portal de Ciências.

Raquel Salgueira Póvoas, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura
info.ciencias@fc.ul.pt

A FCUL abriu as portas do Departamento de Física aos alunos da Escola Secundária Vergílio Ferreira, de Lisboa. Durante uma manhã, 26 alunos do 12.º ano exploraram os mistérios da Física.

O percurso académico e profissional da cientista é marcado pela experiência profissional além-fronteiras.

Prémio ANACOM URSI Portugal 2013

O estudo “Técnica multimodal inovadora baseada em PEM-UWB para deteção de cancro da mama e respetiva classificação” é da autoria da cientista Raquel Conceição.

O trabalho da jovem cientista também passa pela criação de uma rede de investigadores europeia, que colabore no desenvolvimento de aplicações médicas na frequência de micro-ondas e agilize processos de ensaios clínicos e de comercialização de novos equipamentos médicos.

“Os ocupantes cumpriram as instruções, saíram do edifício de forma muito ordeira e a evacuação foi feita com rapidez”, declarou Júlia Alves, assessora para a Segurança do Trabalho na FCUL.

Marília Antunes

“[Tê-la na nossa equipa] é absolutamente enriquecedor e imprescindível para a boa continuação do nosso trabalho”, comenta Sandra Garcês, coordenadora do projeto "An Evidence-Based Approach to Optimize Therapeutic Decisions Involving Biological Drugs”, distinguido com o Prémio Pfizer de Investigação Clínica 2013, que contou com a participação da cientista da FCUL.

The European Commission has presented on December 11th  the first calls for projects under Horizon 2020, the European Union's €80 billion research and innovation programme.

Consulte as apresentações disponíveis.

 

Para além de Paulo Urbano o estudo contará com a participação de um bolseiro e a consultoria do investigador Joel Lehman, da University of Texas at Austin. O financiamento total excede os 22.000 euros.

Autores do artigo publicado no Journal of Catalysis

Carla D. Nunes, Cristina I. Fernandes, Marta S. Saraiva, Teresa G. Nunes e Pedro D. Vaz trabalham há dois anos num estudo que visa o desenvolvimento de catalisadores mais eficientes e facilmente separáveis para reciclagem.

A equipa do CAUUL, responsável por este projeto, tem como objetivo “construir um modelo do sistema climático de Vénus e colocar os resultados de vários anos de investigação à disposição da comunidade científica mundial”.

Cartaz

A investigação premiada tem como foco principal os doentes com Artrite Reumatoide.

FCUL recebe delegação russa

“Achei o encontro muito interessante. Na Rússia não há muito conhecimento sobre a educação em Portugal e hoje descobrimos muitos aspetos interessantes que podemos vir a aplicar na nossa estrutura de ensino”, comentou Predybaylo Bladislav, membro da delegação russa em visita à UL

Durante as férias de Natal, de 23 de Dezembro a 3 de Janeiro a biblioteca do C4 está aberta todos os dias úteis das 9:30h às 17:30h.

Um dos Prémios Pfizer de Investigação Básica 2013 foi atribuído ao projeto “Global ENaC Regulators and Potential Cystic Fibrosis Therapy Targets", que tem como investigadora principal Margarida D. Amaral, professora do Departamento de Química e Bioquímica e um dos membros do BioFIG - Centro de Biodiversidade, Genómica Integrativa e Funcional da FCUL.

Rui Santos, Andreia Dias, Ricardo Santos, Dora Inácio e Hugo Ferreira

O conceito do projeto bioM surgiu durante o 2.º semestre de 2012/2013 no âmbito da disciplina Inovação e Transferência de Tecnologias.

João Lin Yun

João Lin Yun distingue-se na área da Física e da Astronomia. No seu currículo, diversidade de atividades organizadas e desenvolvidas dentro do território nacional e fora dele são um marco evidente. Para além da forte aposta na carreira profissional, a vida do professor da FCUL é marcada também pela escrita.

João Lin Yun

“Quando escrevo, há alturas em que as ideias e o material fluem de forma tão espontânea que me surpreendo com o resultado! É como se as personagens tomassem as rédeas e dissessem: ‘quero dizer isto e fazer aquilo!’ E eu limito-me a obedecer-lhes…”, comenta o professor da FCUL, João Lin Yun.

As candidaturas à formação avançada decorrem até 13 de dezembro. Para esta 1.ª edição, que se inicia a 13 de janeiro de 2014, devem ser atribuídas seis bolsas mistas cujos trabalhos decorrem em Portugal e no estrangeiro, com o intuito de desenvolver projetos conjuntos entre países.

Paulo Veríssimo, professor catedrático do DI-FCUL, participou no passado dia 25 de novembro de 2013, no programa "Sociedade Civil", transmitido na RTP2.
 
António Branco

Um dos resultados chave da análise levada a efeito é o de que a língua portuguesa é um dos idiomas para o qual a preparação tecnológica para a era digital é "fragmentária".

Imagem abstrata da  "Philosophy of Science in the 21st Century - Challenges and Tasks"

Durante o evento será lançado o programa doutoral em Filosofia da Ciência, Tecnologia, Arte e Sociedade, recentemente aprovado pela FCT, com a mais elevada classificação: “Exceptionally strong with essentially no weaknesses”.

Rita Cascão

O sucesso do Biobanco-IMM é promovido pelo contínuo aumento de parcerias e colaborações não só com empresas de biotecnologia e unidades de saúde, mas também com institutos de investigação científica e investigadores académicos de ciências básicas, como os investigadores da FCUL.

SIMPLES AZULEJOS

Azulejos quadrados e Matemática

 

Bandeira de Marrocos

Atualmente a equipa prossegue com os trabalhos de correção de falhas e de afinação do CuCo de modo a dar apoio às sete faculdades marroquinas e a prepará-lo também para entrar em operação no DI-FCUL já no próximo ano letivo.

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