Por Elsa Rute Santos Silva [orientadores: Marília Antunes (DEIO-FCUL) e Augusta Gama (DBA-FCUL)].
Resumo: Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2016, mais de 340 milhões de crianças e jovens tinham excesso de peso ou obesidade, estando Portugal entre os países mais afetados. O peso em excesso tem efeitos prejudiciais para a saúde e bem-estar, a curto e longo prazo, sendo a alimentação desequilibrada e o sedentarismo as principais causas apontadas, bem como a incapacidade dos pais em reconhecer o excesso de peso dos filhos. Dados de 664 alunos, dos 12 aos 18 anos, e dos respetivos pais/encarregados de educação, foram obtidos num estudo transversal, por avaliação antropométrica e questionários com perguntas de âmbito sociodemográfico, dos estilos de vida, hábitos alimentares e atividade física, com o objetivo de estudar a perceção parental do peso e dos estilos de vida de adolescentes, através do conhecimento do grau de concordância entre pais e filhos em relação ao peso e aos estilos de vida dos filhos e do papel das características sociodemográficas dos pais e do meio familiar nessa concordância.
