José Manuel Florêncio Nogueira premiado com a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn”

Química Analítica é a principal linha de investigação de José Manuel Florêncio Nogueira

Ciências

Fernando Mauro Lanças, José Manuel Florêncio Nogueira e Maria Eugênia C. Queiroz, durante a atribuição da “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn”, no IX WARPA
Imagem cedida por JMFN

Em 2017 a “Medalha Dr. Janusz Pawliszyn” foi atribuída a José Manuel Florêncio Nogueira, professor do Departamento de Química e Bioquímica, coordenador do grupo de Ciência e Tecnologia de Separação do Centro de Química e Bioquímica de Ciências e representante português na European Society for Separation Science.

“Tem valido a pena todo o esforço e empenho no trabalho científico”, diz José Manuel Florêncio Nogueira que se sente “honrado e de consciência tranquila” com a atribuição desta distinção com o nome de Janusz Pawliszyn, um cientista que conhece pessoalmente e que considera “notável”.

De acordo com o comunicado de imprensa emitido esta terça-feira, o prémio foi entregue durante o IX Workshop em Avanços Recentes na Preparação de Amostras (WARPA), ocorrido no passado dia 25 de outubro, no Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, no Brasil, pelos professores da Universidade de São Paulo, Maria Eugênia C. Queiroz e Fernando Mauro Lança, este último distinguido em 2016 com a mesma medalha, atribuída nesse ano pela primeira vez.

José Manuel Florêncio Nogueira chegou a Ciências como aluno de Química Tecnológica, na década de 80 do século XX. Aqui, concluiu a licenciatura e o doutoramento em Química, ramo Química Orgânica. Em 1999 fundou o grupo de Cromatografia da Sociedade Portuguesa de Química. Onze anos depois obteve o título académico de agregado em Química, especialidade em Química Analítica, a sua principal linha de investigação. Nesse mesmo ano, em 2010, introduziu as inovadoras técnicas de microextração adsortiva, com particular incidência para a microextração adsortiva em barra (BAμE). Como pode ser lido no seu breve perfil curricular, ultimamente tem vindo a introduzir conceitos inovadores no sentido de tornar as técnicas de microextração que desenvolve, prévias à análise cromatográfica, ainda mais amigas do ambiente, com custos negligenciáveis e possibilidade de serem usadas em rotina sem quaisquer investimentos adicionais à instrumentação analítica convencional.

Ana Subtil Simões, Área de Comunicação e Imagem de Ciências
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