A sustentabilidade está na moda. Todos nós já ouvimos falar dela e, enquanto consumidores, se pudermos optar por produtos ditos sustentáveis, não hesitamos. A ideia de fazer compras que assegurem a disponibilidade dos recursos naturais nas gerações vindouras, que procurem preservar a saúde do planeta bem como salvaguardar os direitos de quem os produz é algo com o qual nos identificamos e que nos apraz. É uma responsabilidade cívica que temos para com a sociedade e até mesmo para com a humanidade, e por isso, é algo que fazemos naturalmente.

Fazemos?

Pois…talvez não. Mas não fazemos porquê? A verdade é que tomar decisões sustentáveis tem tanto de simples como de complexo. No dia-a-dia, assumir o papel de consumidor sustentável parece ser como remar contra a maré, onde a ideia de sustentabilidade é tudo menos convidativa. Esta tendência é o reflexo de um sistema económico pouco justo e de uma sociedade pouco esclarecida face a um crescimento desmensurado que nos deu as mesmas condições de vida que hoje damos como adquiridas. Afinal, que papel temos nós na construção do futuro?

O consumo sustentável levanta inúmeras questões de ética. Ética para nós cidadãos, enquanto consumidores, e ética para os produtores e para todos os atores desta complexa, imparável e insustentável cadeia de consumo e produção.

Será a ética determinante na sustentabilidade de uma sociedade de consumo? É isso que vamos procurar saber com Sofia Guedes Vaz, no dia 22 de junho, pelas 17h30, no MUHNAC-ULisboa.