Os desejos da comunidade de Ciências ULisboa para o novo ano
Há um novo ano a perfilar-se e, na comunidade da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (Ciências ULisboa), há também quem esteja disposto a revelar algumas das expectativas para este recomeço de ciclo. Três estudantes, uma professora e duas profissionais responderam à chamada e dão a conhecer alguns dos desejos para 2026. Da descontaminação da água ao potencial da Inteligência Artificial, não faltam motivos para encarar com expectativa o que nos reserva o novo ano.

Inês Casquinho e Raquel Baltasar, Técnicas Superiores da Área de Pessoal Docente e Investigador de Ciências ULisboa
“Para este novo ano, desejamos mais empatia e maior tolerância para a diferença. Queremos contribuir para uma comunidade inclusiva onde todos têm um papel a desempenhar”

Bruno Martins, aluno de mestrado em Bioestatística de Ciências ULisboa
“Era importante investir no diagnóstico das doenças mais nefastas. Vivemos uma grande expansão da Inteligência Artificial que pode ser útil para ajudar a resolver esse desafio com modelos de visão computacional ou até ferramentas mais eficientes para a análise de dados clínicos”

Célia Romão, professora do Departamento de Química e Bioquímica de Ciências ULisboa
“Os meus desejos para 2026 passam pelo desenvolvimento de novas estratégias para a descontaminação de águas residuais, nomeadamente, de elementos tóxicos, como arsénio. A concentração de elementos tóxicos no meio ambiente produz efeitos diretos na saúde humana e na cadeia alimentar. É urgente tomar medidas para preservar a água que todos consumimos diariamente”

Salomé Melo, aluna de licenciatura em Matemática de Ciências ULisboa
“Gostaria que se avançasse no desenvolvimento de curas para o cancro, mas também considero que seria bom que houvesse alguma desmistificação dessa ideia de que as ciências são sempre exatas. Tenho lido alguns livros que revelam experiências de novos medicamentos que incidem maioritariamente em homens e depois produzem resultados enviesados porque não foram testados num número suficiente de mulheres”

Constança Pimenta, aluna de doutoramento em Bioquímica de Ciências ULisboa
“Enquanto mulher que trabalha na Ciência, gostava que se avançasse no diagnóstico precoce da endometriose para poder atuar mais cedo nos sintomas e melhorar a qualidade de vida das mulheres com tratamentos ou até cirurgias mais eficazes"
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