
A Noite Europeia de Investigadores promete levar vários visitantes fora das horas de expediente do Museu de História Natural e da Ciência
A Noite Europeia dos Investigadores (NEI) já entrou em contagem decrescente para a divulgação de atividades científicas para todas as idades durante as últimas horas de 26 de setembro. Na capital, a iniciativa é coordenada pela Universidade de Lisboa e contempla mais de 130 atividades que vão ter lugar no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, no Jardim Botânico de Lisboa e no Jardim do Príncipe Real, além das transmissões através da Internet. A participação nos eventos é gratuita e decorre entre as 17h00 e as 24h00.
A NEI tem vindo a ser organizada por um consórcio de entidades académicas com o objetivo de promover o espírito científico junto da opinião pública e dos mais jovens que procuram uma carreira profissional. Além de experiências científicas, participantes e visitantes poderão assistir a debates, inquéritos e questionários, jogos ou provas gastronómicas, entre muitas outras atividades.
As ações de divulgação, que têm como tema “SCIGLO – Science for Global Challenges”, vão da agronomia à engenharia aeroespacial, sem deixar de fora a biologia e a biotecnologia, as ciências da saúde, o restauro e a conservação, as ciências gastronómicas, ou a economia e os assuntos ligados à área das humanidades. Com o evento de 26 de setembro, a NEI fecha o biénio de atividades que arrancou a 27 de setembro de 2024.
Segundo a organização da NEI, o conjunto de apresentações e demonstrações não se limita à “sensibilização passiva e unidirecional”, e mantém como objetivo “criar oportunidades para a partilha de preocupações e expectativas sobre como a ciência deve contribuir para encontrar soluções de forma a mitigar as consequências das alterações climáticas e promover o desenvolvimento sustentável”. “Um dos objetivos do projeto e das iniciativas programadas é sensibilizar os mais jovens para a relevância da investigação e inovação na Europa com vista a um futuro mais sustentável e inclusivo, mas também para o facto das carreiras científicas poderem ser determinantes para encontrar soluções que minimizem problemas da sociedade”, refere ainda a página institucional da NEI.
Na capital, a coordenação da iniciativa é assegurada pela Universidade de Lisboa, tendo como parceiros a Universidade Nova de Lisboa representada pela Faculdade de Ciências e Tecnologia, o ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, a Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril e a Câmara Municipal de Lisboa. O Museu Nacional de História Natural e da Ciências, que é gerido pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (CIÊNCIAS), deverá assumir um papel de destaque durante a iniciativa.
As atividades levadas a cabo na região Norte são coordenadas pela Universidade do Minho, enquanto na região Centro a coordenação cabe à Universidade de Coimbra. No Sul, a coordenação foi entregue à Universidade de Évora.