Conceção artística do proposto Athena, telescópio avançado para Astrofísica de altas energias
“O desenvolvimento de uma missão astronómica espacial é uma aventura demorada, que, nos casos mais complexos, pode demorar mais de duas décadas. Com o Athena estamos envolvidos neste processo desde os primeiros passos, tendo ajudado a construir a proposta ‘vencedora’”, conta José Afonso, que lidera a participação portuguesa na missão Athena, prevista para 2031.
A equipa internacional do instrumento Athena-WFI (wide field imager ou câmara de grande campo) do futuro observatório espacial de raios-X Athena esteve reunida em Lisboa entre 20 e 21 de novembro de 2018, para discutir o desenvolvimento do instrumento, seus objetivos científicos e a preparação do futuro centro de dados.
José Afonso, coordenador do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço e investigador do Departamento de Física de Ciências ULisboa, refere que “esta reunião do consórcio do instrumento WFI, em Portugal, marcou a nossa capacidade e compromisso com o projeto, e a nossa aposta, já, na Astrofísica da próxima geração”.
A missão Athena irá permitir o estudo do Universo quente e energético através de observação nos raios X e deverá ser lançada em 2031, de acordo com notícia do IA.