Pedro Castro, de 44 anos, é engenheiro químico e trabalha desde 2014 como investigador no Departamento de Estatística e Investigação Operacional (DEIO) e no Centro de Matemática, Aplicações Fundamentais e Investigação Operacional. Os seus interesses científicos situam-se na interface entre a Engenharia Química, a Engenharia e Gestão Industrial e a Investigação Operacional. A otimização de processos sempre o fascinou, por isso no doutoramento estudou com profundidade os modelos matemáticos aplicados a sistemas processuais industriais. Em 2002, começou a carreira profissional no INETI, atual Laboratório Nacional de Energia e Geologia, no grupo do investigador Augusto Novais, anos mais tarde participou em vários cursos na Carnegie Mellon University, nos EUA, colaborando com a equipa do professor Ignacio Grossmann. Em Ciências começou por dar aulas práticas de Estatística e mais recentemente, na sequência da aposentação do professor do DEIO, Fernando Bastos, otimização não linear, na disciplina de Otimização do 3.º ano do 1.º ciclo de Matemática Aplicada. O ano passado e o anterior recebeu menções honrosas no âmbito do Prémio Científico ULisboa/Caixa Geral de Depósitos; e entre outras distinções, em 2014, o Best Paper Award, pela Computers & Chemical Engineering, um paper que já tem mais de 100 citações.
"Gosto muito de fazer investigação mas sempre vi a carreira de investigação ligada à carreira de docência universitária."