Opinião

Educação para a sustentabilidade

Sandra Nascimento Ferreira
GCIC Ciências ULisboa

Numa época de globalização, um dos principais desafios do desenvolvimento sustentável é a escolha de novas formas de pensar, que sejam diferentes e inovadoras, respondendo, assim, aos desafios da evolução económica, social e cultural.

O impetuoso e constante progresso das atividades humanas a nível mundial tem impactes significativos na vida de todos nós e na economia, alguns deles prejudiciais para a saúde e para o planeta em que habitamos.

No âmbito da educação para a sustentabilidade existe a preocupação de alertar para a diminuição da produção de desperdícios, a reciclagem e a consequente diminuição da poluição. É preciso pensar e realizar iniciativas que despertem os consumidores, ou seja, os diversos cidadãos, para a necessidade de reduzir a produção de resíduos, aumentado a consciência ambiental e a participação informada, crítica e reflexiva. Este é um dos aspetos que Ciências ULisboa pretende desenvolver através de ações que promovam uma vida mais sustentável.

7.ª Semana Europeia
Prevenção de Resíduos em imagens

Neste sentido, aderiu-se à iniciativa 7.ª edição da Semana Europeia da Prevenção de Resíduos (SEPR) proposta pela ValorSul, a entidade promotora e organizadora na área de intervenção geográfica de Ciências ULisboa, com o propósito de contribuir para a promoção de boas práticas ambientais.
O tema deste ano foi a “Desmaterialização: Fazer mais com menos!” Em torno desta temática desenvolveram-se três ações que têm subjacentes alguns aspetos fundamentais: a promoção do desenvolvimento pessoal; a reflexão sobre problemas de sustentabilidade; lançamento de novas ideias; adoção de práticas sustentáveis, promotoras de mudança; e contribuições para formas de atuação e de pensar diferentes das habituais.

Afinal, Ciências ULisboa não é só uma instituição de ensino, é também um lugar vivo, onde se vive e se aprende e que tem a audácia de intervir na mudança através de novas práticas, em vez de apenas repetir o que outros já fizeram.

Sandra Nascimento Ferreira, Segurança do Trabalho Ciências ULisboa