“Solar Energy Potential on Roofs and Facades in an Urban Landscape”

Best Paper Award

Professores do DEGGE e investigadores do IDL
Paula Redweik, Cristina Catita e Miguel C. Brito
Fonte DEGGE Ciências ULisboa

Paula Redweik, Cristina Catita e Miguel C Brito, professores do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia da Faculdade de Ciências da ULisboa e investigadores do IDL, são os autores do artigo “Solar Energy Potential on Roofs and Facades in an Urban Landscape”, publicado na revista Solar Energy da Elsevier e ao qual foi atribuído um best paper award no universo dos artigos publicados no biénio 2014-2015, decorrido entre congressos da International Solar Energy Society.

O prémio é entregue a 11 de novembro de 2015, durante o Solar World Congress 2015 a decorrer em Daegu, na Coreia do Sul. De acordo com os investigadores, trata-se de uma das mais importantes revistas na área da energia solar, bem como do congresso mundial com maior relevância neste sector.

No artigo, publicado online a 16 de setembro de 2013 na Solar Energy, é apresentado um algoritmo inovador, desenvolvido inteiramente por Paula Redweik para determinação do potencial solar numa zona urbana a partir de dados obtidos por altimetria de laser (LiDAR). Este algoritmo permite calcular a energia solar que chega a cada metro quadrado de fachada, telhado ou terreno, durante intervalos de tempo que podem ir de uma hora a um ano. Uma simulação feita por Cristina Catita para a área do campus da FCUL permitiu a seguinte conclusão de Miguel Centeno Brito: o potencial solar urbano, considerando as fachadas, duplica em relação ao que se atinge, considerando apenas os telhados dos edifícios.

“Os resultados mostram que, embora as fachadas apresentem inclinações e orientações menos favoráveis para a colocação de painéis solares do que as coberturas inclinadas a sul, a área disponível é tal que permite quase duplicar a radiação solar recebida anualmente, passando de 34 GWh/ano para 53 GWh/ano. Este efeito é particularmente importante durante os meses de inverno, quando a posição aparente do Sol no céu é mais baixa”, concluem os investigadores.

GCIC com DEGGE CIências ULisboa
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