Symbiosis 2015

Symbiosis 2015
Cristina Cruz

O “ 8th Congress of the International Symbiosis Society” começou domingo, dia 12, e termina sexta-feira, dia 17 de julho. Esta edição - dinamizada pelo cE3c -, ocorre na Faculdade de Ciências da ULisboa, já a anterior decorreu em Cracóvia, na Polónia.

“Nenhum organismo tem sucesso sozinho! As respostas dos organismos (homens, animais, plantas, micróbios, etc.) são modeladas, compensadas e determinadas pelas associações simbióticas, que estabelecem e conferem as característcas sobre as quais vai atuar a seleção natural”, comentam Cristina Cruz e Silvana Munzi, organizadoras do “8th Congress of the International Symbiosis Society” e membros do cE3c. As biólogas acrescentam ainda que “o sucesso e o rumo da vida na Terra vai depender das simbioses, que se formam ou que se rompem, em resposta a determinados acontecimentos, como por exemplo, as alterações globais.”

O congresso Symbiosis 2015 conta com a participação de 250 delegados, entre os quais se destaca a presença do escritor e ensaísta, Dorion Sagan, o biólogo e historiador, Jan Sapp e Rusty Rodriguez, presidente da International Society of Symbiosis. Os pontos fortes do programa são as suas características inter e transdisciplinares, bem como o respetivo grau de internacionalização, que contabiliza contribuições de 37 países dos cinco continentes.

Para Cristina Cruz e Silvana Munzi “esta reunião tem como objetivo entender as relações simbióticas como uma estrutura fulcral na resposta dos indivíduos, dos ecossistemas e do planeta a condições de stress e, em última análise, às alterações globais”. As investigadoras da Faculdade de Ciências da Ulisboa acrescentam ainda que “a reunião pretende mostrar como as simbioses (e consequentemente o seu entendimento e aplicação) podem contribuir para o aumento da produtividade agrícola, segurança alimentar, descoberta de novos tratamentos e formas de controlo de várias doenças e sustentabilidade ambiental”.

+ Simbiose
A simbiose é uma das principais características dos sistemas biológicos; estabelece redes a níveis distintos através da comunicação molecular, física ou fisiológica, permitindo a evolução e adaptação.

Ana Subtil Simões, Gabinete de Comunicação, Imagem e Cultura de Ciências da ULisboa