Ciências ULisboa prepara próximo ano letivo

Recomendações para a organização pedagógica de 2020/2021 no site da Faculdade

Ciências ULisboa criou uma comissão composta por alunos, professores, membros da Direção e do Conselho Pedagógico com o objetivo de propor alterações ao modelo de ensino/aprendizagem e de funcionamento das atividades letivas para o próximo ano letivo

Ciências ULisboa

No próximo ano letivo, Ciências ULisboa irá utilizar novos modelos de ensino/aprendizagem, todos com horas de contacto entre docentes e alunos, mas que se diferenciam pela existência e forma da componente presencial, anunciou a Faculdade em comunicado de imprensa esta terça-feira.

O documento “Recomendações para a Organização do Ano Letivo 2020/2021” foi apresentado ao corpo docente em geral e aos coordenadores dos cursos e presidentes dos vários departamentos. O conjunto de sugestões a implementar pelos docentes para o planeamento do próximo ano letivo 2020/2021 também foi dado a conhecer aos alunos da Faculdade

“Não estamos a converter-nos para ensino à distância, só estamos a reagir às condições, por forma a assegurar a melhor qualidade de ensino possível face as restrições e imprevisibilidade e à necessidade de assegurar um ambiente seguro com a menor probabilidade de contágio”, comenta Hugo Miranda, subdiretor da Faculdade e um dos membros desta Comissão, acrescentando: “não abdicamos do ensino presencial no que torna Ciências única - a forte componente experimental do seu ensino, pelo contrário, estamos a canalizar os nossos recursos nessa direção. Estamos a reorganizar os horários por forma a diminuir o número de dias que os alunos irão ao campus, mas garantindo que todos os alunos têm algumas aulas presenciais”.

Ciências ULisboa criou uma comissão composta por alunos, professores, membros da Direção e do Conselho Pedagógico com o objetivo de propor alterações ao modelo de ensino/aprendizagem e de funcionamento das atividades letivas para o próximo ano letivo 2020/2021. As recomendações desta Comissão passam pela priorização do ensino presencial na lecionação das aulas com forte componente experimental; pela redução da carga letiva presencial e reforço do estudo autónomo nas aulas teóricas e teórico-práticas; pela concentração das aulas presenciais de cada aluno no menor número de dias possível; e, por fim, que se assegure o contacto presencial com todos os alunos.

“O ensino à distância não representa necessariamente uma perda de qualidade. O período de confinamento mostrou-nos que é possível assegurar muitas das atividades de ensino com qualidade e sem perda do tempo de contacto com os alunos.”
Hugo Miranda

ACI Ciências ULisboa
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