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A Porta do Pacífico: Uma viagem cartográfica pelo Estreito de Magalhães (mais informações)

Há cerca de 500 anos, a expedição liderada por Fernão de Magalhães ao serviço do rei de Espanha navegou para sul em busca de uma passagem ligando o Oceano Atlântico ao chamado Mar do Sul, com o objetivo de chegar por ocidente às ilhas Molucas, as ilhas das especiarias. Era preciso encontrar e abrir a porta do Pacífico, situada no ponto mais austral da América do Sul, hoje conhecida como o Estreito de Magalhães, atravessado pela primeira vez entre Outubro e Novembro de 1520.

A Porta do Pacífico é uma mostra cartográfica sobre a construção da imagem do Estreito de Magalhães nos inícios da Idade Moderna: um processo longo, complexo e discutido, influenciado por muitos e diversos fatores, incluindo a própria complexidade geográfica do Estreito de Magalhães.

FERNÃO DE MAGALHÃES, PIONEIRO DA GLOBALIZAÇÃO

No dia 21 de 0utubro de 1520 cumpriu-se o objetivo principal da viagem de Fernão de Magalhães: encontrar uma ligação entre o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico.

Ao unir oceanos e ligar mundos, Fernão de Magalhães iniciou o processo de globalização.

Com recurso a trechos do diário de Antonio Pigafetta, marinheiro, geógrafo e escritor italiano, que viajou como passageiro pagante na nau Trinidad comandada por Fernão de Magalhães, pretende-se nesta brochura contar a história desta viagem.

Texto: Suzana Metello de Nápoles 

Design: João Sotomayor

Apoio: CMAFcIO